terça-feira, 16 de novembro de 2010

Cavaco Silva quer consumo racional e eficiente de energia no Palácio de Belém


29.01.2008
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, preside amanhã à apresentação da auditoria energética que mandou promover ao Palácio de Belém, para conseguir uma maior racionalização e optimização da energia nos edifícios do complexo presidencial.
A auditoria surgiu por ocasião das II Jornadas do Roteiro para a Ciência, em Março, altura em que o Chefe de Estado visitou alguns “bons exemplos” na área das energias limpas e renováveis.

O INETI, a EDP e a Galp aceitaram o desafio de Cavaco Silva para fazerem o diagnóstico e apresentarem medidas para melhorar o desempenho energético do Palácio de Belém.

A auditoria energética foi efectuada nos 18 mil metros quadrados de superfície do Palácio de Belém nos últimos cinco meses.

"O objectivo do Presidente da República foi de dar o exemplo e conseguir ao mesmo tempo obter uma redução efectiva e significativa da factura energética e das emissões de CO2", afirmou.

Entre as medidas a adoptar no Palácio de Belém destacam-se alterações de funcionamento e de comportamento, racionalidade e optimização de consumo e novos equipamentos.

domingo, 7 de novembro de 2010

Administração pública reduzirá 20% do consumo de energia



3/11/2011
O programa de eficiência energética que vai ser implementado na administração pública, mais propriamente nos edifícios públicos, permitirá reduzir em 20% a factura da energia, o que corresponde a uma poupança de 400 milhões de euros em dez anos, revelou hoje o secretário de Estado da Energia e Inovação, Carlos Zorrinho.
Na sessão de abertura da ESCO Europe 2010, conferência anual do sector de Empresas de Serviços Energéticos, Carlos Zorrinho adiantou que o Governo está a terminar uma nova legislação neste sector, abrindo caminho ao mercado das ESCO, que contribuirão para alcançar os objectivos de eficiência energética, sem aumento da despesa pública.

As Empresas de Serviços Energéticos, conhecidas normalmente pela designação inglesa ESCO (Energy Service Companies) são entidades que investem, desenvolvem e gerem projectos de eficiência energética, em contratos de performance com os seus clientes, envolvendo a racionalização, poupança ou produção descentralizada de energia, permitindo às organizações e instituições, economias energéticas e consequente optimização de investimentos e factura de energia.

O modelo ESCO está a ser encarado como um grande dinamizador do sector energético, especialmente importante em momentos como o actual, em que a economia exige uma forte especialização e concentração de recursos financeiros, podendo estar na linha da frente da evolução do negócio, aumento da eficiência energética, reforço da produção descentralizada e apoio ao investimento nos sectores privado e público.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Carros eléctricos podem aumentar emissões de CO2 se dispensarem energia "verde"


08.02.2010
Lusa

A circulação de carros eléctricos pode provocar um aumento das emissões de dióxido de carbono (CO2), a menos que estes veículos sejam abastecidos com energia “verde”, refere um relatório hoje divulgado pela Quercus.

As conclusões do estudo, apresentadas em Bruxelas, levaram as organizações ambientalistas que o divulgaram a “apelar ao estabelecimento de metas de energias renováveis na produção de electricidade que assegurem que os veículos eléctricos terão mesmo emissões zero”.

O relatório, da autoria da consultora holandesa CE Delft, é publicado na véspera da reunião informal dos ministros da Indústria da União Europeia que se preparam para anunciar um Plano de Acção Europeu para os Veículos Eléctricos.

O estudo indica que a legislação europeia que regula as emissões dos carros apresenta “graves lacunas”, ao autorizar os construtores automóveis a “compensar” a venda de veículos eléctricos com a venda de veículos mais poluentes, que escapam aos limites de emissão definidos na legislação.

O vice-presidente da Quercus, Francisco Ferreira, salienta que “Portugal tem feito um esforço significativo na produção de electricidade de origem renovável, mas não tem sido transparente na comunicação pública do seu peso relativo, exagerando nas contas”.

“Cerca de 36,5 milhões de euros de apoio previsto no Orçamento do Estado a cinco mil veículos eléctricos, a que se deve acrescentar a receita perdida em Imposto sobre Veículos e Imposto Único de Circulação, parece-nos demasiado”, defende Francisco Ferreira, especificando que “são 5000 euros de incentivo, mais 1500 euros se for entregue um veículo para abate e ainda 803 euros” referentes à aquisição de equipamentos de energias renováveis.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Portugal à procura da eficiência energética

O consumo de energia primária em Portugal tem vindo a crescer consideravelmente nos últimos 20 anos. Segundo os números da Direcção Geral da Energia e Geologia, de 1990 até 2007, o aumento foi de quase 50 por cento, tendo o consumo de carvão, petróleo, electricidade e gás natural saltado de 17 625 kilotep (Toneladas Equivalentes em Petróleo) para 25 375 kilotep. É mediante este cenário que o actual Governo pretende, com a Estratégia Nacional para a Energia (ENE), diminuir o consumo de energia com base nos combustíveis fósseis e promover a eficiência energética, apostando mais nas renováveis.

Entre 1990 e 2007, Portugal registou um considerável aumento (cerca de nove kilotep) no consumo de energia primária. Entre as principais fontes de energia, destaca-se em larga escala o consumo de petróleo (cerca de 60 por cento da energia primária), o que muito contribui para uma elevada percentagem de recurso aos combustíveis fósseis (também cerca de 60 por cento da electricidade é produzida com recurso a fontes de origem fóssil).

Por outro lado, a forte dependência do petróleo que se verifica em Portugal também significa dependência energética face ao exterior, na medida em que cerca de 85 por cento da energia consumida em território nacional é importada.

Foi com estes números em cima da mesa que o primeiro-ministro, José Sócrates, no passado dia 16 de Março, em Lisboa, apresentou a Estratégia Nacional para a Energia, e defendeu os seus principais eixos e metas a atingir. Segundo Sócrates, um dos grandes objectivos da ENE passa precisamente pela redução em 25 por cento do saldo importador e pela promoção do desenvolvimento sustentável, de forma a cumprir as metas de redução de emissões assumidas por Portugal no quadro europeu.

Nesse sentido, a nova estratégia prevê a execução da rede de automóveis eléctricos, a redução do consumo dos combustíveis fósseis em dez por cento e a cobertura de 50 por cento das habitações por redes inteligentes até 2020. A par disto, pretende-se ainda o aumento da potência da energia eólica em 400 megawatts, num investimento de cerca de 400 milhões de euros. “É uma aposta nas energias renováveis. Sabemos exactamente o que há para fazer nas energias eólica, hídrica e solar”, defendeu José Sócrates.

Também no contexto das políticas europeias de combate às alterações climáticas, o Governo ambiciona que, em 2020, cerca de 60 por cento da electricidade produzida tenha origem em fontes renováveis.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Famílias produtoras de electricidade vão poupar até 3.000 euros por ano



Quarta-feira, Junho 18, 2008, Portal da Energia
Investimentos em micro-renováveis são recuperáveis num período de cinco anos. Os consumidores domésticos que resolverem transformar-se também em produtores de electricidade vão conseguir uma poupança anual de até 3.000 euros na factura da luz. A partir de 2008, e por um período de cinco anos, os investidores em microgeração, com unidades de produção renovável com potência até 5,75 kW (kilovolt) têm assegurada uma tarifa de 650 euros por megawatt por hora (MWh).

Tudo isto porque o Governo aprovou ontem, em Conselho de Ministros, o decreto-lei que estabelece o regime jurídico aplicável à produção eléctrica por intermédio de unidades de micro-produção, tal como o Jornal de Negócios tinha avançado, há um mês, que iria agora acontecer. Para promover a adesão dos portugueses à nova figura de produtor/consumidor, o Executivo de José Sócrates criou ainda o programa “renováveis na hora”, que visa simplificar o processo de licenciamento.

O diploma prevê que a electricidade produzida seja destinada, sobretudo, a consumo próprio. O excedentário pode ser entregue a terceiros ou à rede pública, com o limite de 150 kW de potência no caso da venda à rede pública. Os consumidores, em vez de serem apenas receptores de energia produzida por grandes centrais convencionais – que lhes chega por um fluxo unidireccional através das redes de transporte e distribuição – , passam a poder injectar electricidade nas redes de distribuição, para ser comprada por outros consumidores.

domingo, 26 de setembro de 2010

Eficiência Energética 2010/2011


Mais um ano a começar! Vamos ter várias notícias sobre EE para comentar.