quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Quercus defende redução do consumo de energia nos edifícios


O Mirante on-line
Edição de 23-05-2007
SECÇÃO: Economia


A Quercus defende que a redução do consumo de energia nos edifícios é essencial para diminuir a dependência energética de Portugal face ao exterior e para cumprir os compromissos assumidos no âmbito do Protocolo de Quioto.
O peso associado aos edifícios é uma componente determinante no caminho para uma menor dependência energética do país face ao exterior e para o cumprimento das metas de Quioto, declarou à Lusa o dirigente da Quercus, Francisco Ferreira, à margem de um seminário sobre conservação de energia e energias renováveis no sector doméstico, que decorreu segunda-feira na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
O consumo associado aos edifícios representa 62 por cento do total de energia eléctrica e 30 por cento da energia final, lembrou o ambientalista.
Questionado sobre o contributo dos novos regulamentos para a eficiência energética dos edifícios (Regulamento das Características de Comportamento Técnico dos Edifícios e Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização de Edifícios) e da obrigatoriedade da certificação energética para melhorar o desempenho das construções, Francisco Ferreira disse serem “cruciais”, mas mostrou dúvidas quanto à sua aplicação.
A certificação energética vai ser exigida a partir de 1 de Julho aos edifícios novos com mais de 1.000 metros quadrados e a partir de 1 de Janeiro aos edifícios com dimensões inferiores.
Esperamos que a promessa do Governo seja cumprida e que a administração central, à custa de querer garantir a qualidade para que a rede não tenha problemas de funcionamento, não obstaculize o prometido, salientou. O responsável da Quercus adiantou que o caminho a seguir passa pela eficiência e conservação de energia. É importante desligar a luz (conservação), mas também substituir as lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras de energia (eficiência).