segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Alteração Aula


Caros alunos,

Por motivos alheios à minha vontade, amanhã não vai ocorrer a aula teórica e Teórico-prática de Eficiência Energética. Estas serão repostas oportunamente.

Peço que avisem os vossos colegas.

Cumps.,

Dulce Boavida

sábado, 15 de outubro de 2011

Portugal - Metas ultrapassadas na Eficiência Energética


29.04.2011
Portugal regista uma economia anual de 350 milhões de euros em importações energéticas.

Portugal ultrapassou os objectivos definidos em eficiência energética para 2010, cumprindo ainda 37% das metas estabelecidas para 2015 no Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), revela um balanço da Agência para a Energia (ADENE).

O valor da eficiência energética alcançado foi de 657 mil toneladas equivalentes de petróleo (tep), uma economia de dimensão sensivelmente idêntica ao consumo estimado de combustíveis na auto-estrada entre Lisboa e o Porto, durante dois anos.

Numa óptica financeira, conclui-se que a eficiência energética alcançada equivale a uma redução de 4,9 milhões de barris de petróleo, o que, a preços correntes, significa uma economia anual superior a 350 milhões de euros na factura energética com o exterior.

Os resultados demonstram que os portugueses estão mais sensíveis para as questões da eficiência energética nos seus edifícios de residência e trabalho, utilizam mais e melhor os transportes públicos e que, na indústria energeticamente mais intensiva, se começam a registar bons resultados decorrentes das medidas de eficiência implementadas.

Na análise aos 12 programas definidos no Plano, as melhores taxas de execução estão concentradas na área Residencial e Serviços, que apresenta uma excelente performance nos programas de renovação de iluminação e equipamentos, energia solar e certificação energética de edifícios.

Segue-se a área de Transportes, nomeadamente o programa relacionado com a utilização de transportes públicos e, na Indústria, salienta-se a forte dinâmica na aplicação de medidas de eficiência nas empresas de consumo intensivo de energia.

Na área de Transportes, com 226 mil tep alcançados, o destaque cabe ao Programa Mobilidade Urbana, onde se assiste a um incremento nos índices de utilização de transportes públicos nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

Para este resultado contribui o desenvolvimento das redes de metro ocorrida na última década, que potencia agora a sua utilização. No campo do transporte de passageiros salienta-se o programa Mobi.E, com o qual Portugal se posiciona como pioneiro, ao ter uma rede, à escala nacional, de pontos de carregamento deste inovador meio de transporte.

Na área Residencial e Serviços, os 156 milhares de tep alcançados devem-se fundamentalmente à execução obtida no programa Renove Casa e Escritório, onde Portugal é um dos países com maiores quotas de iluminação eficiente.

É ainda de salientar que os equipamentos de linha branca adquiridos pelos consumidores são hoje maioritariamente de alta eficiência energética.

Os resultados da avaliação feita pela ADENE demonstram também a adesão aos Programas de Microprodução (térmicos e eléctricos), havendo hoje mais de 150 mil microprodutores térmicos, metade dos quais registados nos últimos dois anos. A microprodução eléctrica entra num novo ciclo, que mobilizará 70 mil novos microprodutores até 2020.

Nos edifícios, os mais de 400 mil certificados energéticos emitidos são bem demonstrativos do potencial dos resultados que se perspectivam na área da reabilitação urbana na vertente da eficiência energética.

Na área da Indústria, os 178 mil tep contabilizados em eficiência energética resultam da execução das medidas implementadas pelas indústrias consumidoras intensivas de energia, com ênfase nos sectores alimentares, cerâmica, vidro e têxtil. O regime de Miniprodução, aprovado recentemente, vai dar um contributo acrescido à eficiência energética nesta área.

A avaliação da ADENE revela ainda que a área do Estado é aquela que necessita de uma dinâmica mais forte e efectiva, registando pouco mais de 10 mil tep contabilizados. Também a área de Comportamentos Sociais, com 28 mil tep, apresenta um nível de execução abaixo dos objectivos definidos.

Para melhorar estes valores e promover a eficiência energética no Estado, está em execução o programa Eco.ap, que visa aumentar em 20% a eficiência energética na Administração Pública, esperando-se igualmente um contributo significativo por parte do programa de incentivos na área da iluminação pública eficiente, recentemente lançado e apoiado pelo QREN.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sessão de formação PORDATA


Sessão de formação PORDATA
26 Outubro 2011 - 14h30 - Anfiteatro 6.2.56
A entrada é livre, mediante pré-inscrição por e-mail (divulgacao@fc.ul.pt) até ao dia 21 de Outubro.
Os interessados deverão indicar o nome e o departamento/serviço a que pertencem.

sábado, 8 de outubro de 2011

A arma secreta da eficiência energética


O cientista americano David LePoire, do Argonne National Laboratory, explicou ao Expresso como a eficiência energética salvou o mundo do apocalipse geoeconómico permitindo a redução do crescimento do consumo do ouro negro nos últimos trinta anos.
Se o ritmo de crescimento do consumo de petróleo ocorrido na primeira década do pós-Guerra Mundial (1950-1960) se tivesse mantido, o que hoje usamos em 22 dias seria devorado num só dia! Um verdadeiro apocalipse geoeconómico: as reservas provadas do Golfo Pérsico seriam engolidas em menos de um ano! A guerra pela captação deste tipo de recursos seria desvastadora com uma tal intensidade do aumento da procura mundial.
O 'milagre' de isto não ter acontecido, diz o cientista americano David LePoire, da Divisão de Avaliação Ambiental do Laboratório Nacional de Argonne (Argonne National Laboratory), deveu-se à eficiência energética, a verdadeira arma secreta que a economia mundial usou para amaciar o vício pelo crude.
O ritmo do crescimento do consumo de barris diários de petróleo diminui de 150% entre 1950 e 1960 para 50% entre 1971 e 2000. Entre 2000 e 2008 o crescimento foi, apenas, de 16%.
Segundo os cenários recentes do 'International Energy Outlook' da agência americana de Informação sobre Energia (EIA), o aumento dos combustíveis líquidos situar-se-á nos 15% entre 2005 e 2015 e nos 9% entre 2015 e 2030. A excepção nesta desaceleração são os transportes que a agência americana prevê que aumentem o seu consumo de combustíveis líquidos em 50% entre 2005 e 2030.