quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Expo Energia 2011 - Eficiência energética: Mais de 85% dos edifícios dos anos 70 são classe C


São já cerca de 500 mil os certificados de eficiência energética emitidos no espaço de três anos. E, depois da revisão em alta das metas de eficiência energética pelo Governo de Passos Coelho, torna-se ainda mais claro que o potencial de melhoria da eficiência energética do edificado é uma oportunidade a não desperdiçar, considerou Alexandre Fernandes, director-geral da Adene – Agência para a Energia.
Na sua apresentação no âmbito da Expo Energia 2011, que decorreu no auditório da Universidade Católica, em Lisboa, o responsável sublinhou que esta é uma boa altura para definir prioridades: «Se pensarmos em edifícios construídos na década de 70, mais de 85 por cento são classe C ou inferior. Se calhar devíamos começar por aí».

Para Alexandre Fernandes, é preciso dar prioridade às componentes térmica e de isolamentos. «É chegado o enfoque nos prédios: solar térmico nas coberturas, incorporação de outras renováveis e redução da factura energética em águas quentes sanitárias», defendeu.

O objectivo é que no final da década 20 por cento das habitações sejam «verdes», ou seja, com classificação energética A ou A+.