sábado, 15 de outubro de 2011
Portugal - Metas ultrapassadas na Eficiência Energética
29.04.2011
Portugal regista uma economia anual de 350 milhões de euros em importações energéticas.
Portugal ultrapassou os objectivos definidos em eficiência energética para 2010, cumprindo ainda 37% das metas estabelecidas para 2015 no Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), revela um balanço da Agência para a Energia (ADENE).
O valor da eficiência energética alcançado foi de 657 mil toneladas equivalentes de petróleo (tep), uma economia de dimensão sensivelmente idêntica ao consumo estimado de combustíveis na auto-estrada entre Lisboa e o Porto, durante dois anos.
Numa óptica financeira, conclui-se que a eficiência energética alcançada equivale a uma redução de 4,9 milhões de barris de petróleo, o que, a preços correntes, significa uma economia anual superior a 350 milhões de euros na factura energética com o exterior.
Os resultados demonstram que os portugueses estão mais sensíveis para as questões da eficiência energética nos seus edifícios de residência e trabalho, utilizam mais e melhor os transportes públicos e que, na indústria energeticamente mais intensiva, se começam a registar bons resultados decorrentes das medidas de eficiência implementadas.
Na análise aos 12 programas definidos no Plano, as melhores taxas de execução estão concentradas na área Residencial e Serviços, que apresenta uma excelente performance nos programas de renovação de iluminação e equipamentos, energia solar e certificação energética de edifícios.
Segue-se a área de Transportes, nomeadamente o programa relacionado com a utilização de transportes públicos e, na Indústria, salienta-se a forte dinâmica na aplicação de medidas de eficiência nas empresas de consumo intensivo de energia.
Na área de Transportes, com 226 mil tep alcançados, o destaque cabe ao Programa Mobilidade Urbana, onde se assiste a um incremento nos índices de utilização de transportes públicos nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.
Para este resultado contribui o desenvolvimento das redes de metro ocorrida na última década, que potencia agora a sua utilização. No campo do transporte de passageiros salienta-se o programa Mobi.E, com o qual Portugal se posiciona como pioneiro, ao ter uma rede, à escala nacional, de pontos de carregamento deste inovador meio de transporte.
Na área Residencial e Serviços, os 156 milhares de tep alcançados devem-se fundamentalmente à execução obtida no programa Renove Casa e Escritório, onde Portugal é um dos países com maiores quotas de iluminação eficiente.
É ainda de salientar que os equipamentos de linha branca adquiridos pelos consumidores são hoje maioritariamente de alta eficiência energética.
Os resultados da avaliação feita pela ADENE demonstram também a adesão aos Programas de Microprodução (térmicos e eléctricos), havendo hoje mais de 150 mil microprodutores térmicos, metade dos quais registados nos últimos dois anos. A microprodução eléctrica entra num novo ciclo, que mobilizará 70 mil novos microprodutores até 2020.
Nos edifícios, os mais de 400 mil certificados energéticos emitidos são bem demonstrativos do potencial dos resultados que se perspectivam na área da reabilitação urbana na vertente da eficiência energética.
Na área da Indústria, os 178 mil tep contabilizados em eficiência energética resultam da execução das medidas implementadas pelas indústrias consumidoras intensivas de energia, com ênfase nos sectores alimentares, cerâmica, vidro e têxtil. O regime de Miniprodução, aprovado recentemente, vai dar um contributo acrescido à eficiência energética nesta área.
A avaliação da ADENE revela ainda que a área do Estado é aquela que necessita de uma dinâmica mais forte e efectiva, registando pouco mais de 10 mil tep contabilizados. Também a área de Comportamentos Sociais, com 28 mil tep, apresenta um nível de execução abaixo dos objectivos definidos.
Para melhorar estes valores e promover a eficiência energética no Estado, está em execução o programa Eco.ap, que visa aumentar em 20% a eficiência energética na Administração Pública, esperando-se igualmente um contributo significativo por parte do programa de incentivos na área da iluminação pública eficiente, recentemente lançado e apoiado pelo QREN.
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54 comentários:
É de realçar a boa taxa de execução de práticas de EE a nível residencial e serviços, pois esta área é a que diz respeito a toda a gente (todos vivemos em edifícios, mas nem todos precisamos de veículos para ir para o trabalho, por ex) e onde é mais simples fazer a diferença, individual e colectivamente. Contudo, nota-se uma grande tendência para aplicar medidas de EE porque é economicamente mais suportável do que por motivos ambientais ou devido à depleção dos recursos. Assumem, assim, relevância as coisas que nos são mais próximas, que não exigem muito esforço e que, por consequência, são mais baratas (mudar de lâmpadas, comprar equipamentos de alta EE, etc).
Referindo os transportes, não me surpreendem os resultados, pois (de momento talvez não) estando os combustíveis caros, em comparação com o preço dos passes dos transportes, e as grandes cidades bem providas destes meios, seria de esperar outra reacção? Na época das "vacas gordas" já se falava do ambiente mas ninguém se dispunha a trocar o conforto do automóvel próprio à confusão do transporte colectivo até agora, que se esvazia o depósito mais devagar do que a carteira! (Quanto ao carro eléctrico, parece-me uma espada de dois gumes, já que têm a grande vantagem da não emissão de gases para a atmosfera, mas, por oposição, a energia que estes usam provém do uso de combustíveis fósseis...)
A meu ver, a notícia termina focando a mudança para uma iluminação pública mais eficiente, que é um dos grandes desafios a curto prazo, que trará uma enorme poupança ao Estado, melhorando, assim, o seu ranking numa próxima avaliação da ADENE.
Penso que no geral, estamos a melhorar consideravelmente no que diz respeito à educação/mentalidade das pessoas. Mas creio que o primeiro aspecto importante seria realçar o facto de não sermos energicamente independentes, antes pelo contrário como está referido "Portugal regista uma economia anual de 350 milhões de euros em importações energéticas." sendo que esta "tendência" é verificada até em outros sectores como a dos bens alimentares onde hoje em dia se importa mais do que se produz. Porém verifica-se uma clara consciencialização por parte das pessoas. Esta deve-se em primeiro lugar por questões económicas, uma vez que em época de crise, está implícito que o pouco dinheiro que se tem...terá que ser bem gasto. Não Desperdiçar é a palavra de ordem, e isso denota-se na percentagem de pessoas que por exemplo " Desliga luzes que não são necessárias", cerca de 81,2%, creio que assim estamos no bom caminho. No que se refere aos transportes (neste caso públicos), não estou surpreendido com os valores uma vez que com o aumento da gasolina/gasóleo, a população tende a usar transportes alternativos e baratos e isso é claramente evidenciado no aumento de utentes nos transportes da rede de Metro. Referindo-me ainda a transportes mas neste caso motorização eléctrica, penso que é uma mais valia a aposta nesta tecnologia...alias diria em qualquer tecnologia desde que tenha impacto reduzido no ambiente e na "carteira". Agora penso que o que há a fazer é, haver maior divulgação, promover o uso e colocar incentivos mais "destacados". Creio existe aumento generalizado no que diz respeito à eficiência energética (consequência da crise económica/necessidade de poupar), mas apenas no estado é que se verifica um aumento não muito significativo...Esperemos que após o lançamento do programa Eco.ap, veremos resultados mais pronunciados para breve.
Diogo Carmo
nº33785
Os portugueses estão de facto sensíveis à eficiência energética, não por questões ambientais ou porque estão preocupados com a dependência energética do país, mas sim porque isso lhes melhora, ou pouco ou muito, a sua economia pessoal. Por exemplo, a crescente utilização de transportes públicos deve-se ao aumento do preço dos combustíveis e a aplicação de medidas de EE nas habitações é incentivada pelo aumento do preço da electricidade.
É de referir que a melhoria da eficiência nas habitações teve por base a renovação da iluminação. Nesta área surgiram as campanhas de trocas de lâmpadas, sem as quais acredito que pouco mudaria. Ainda em relação às habitações, a certificação energética poderá abrir a mentalidade dos proprietários uma vez que sugere medidas a implementar de modo a reduzir despesas.
Em relação ao programa Mobi.E, penso ainda haver um longo caminho a percorrer dado que os preços dos veículos eléctricos são ainda pouco apelativos.
No entanto, tudo isto não é condenável. Apenas remete para a importância do Estado na aplicação de medidas para a eficiência energética, promovendo incentivos que irão marcar a diferença. Ainda em relação ao papel do Estado, é importante que este seja um exemplo a seguir pelo que espero que o programa Eco.ap produza efeitos mais significativos.
Ana Oliveira
nº37328
A notícia demonstra que realmente se tem realizado um bom trabalho na área da eficiência energética, em Portugal. Os resultados dos programas criados comprovam isso mesmo. A redução do consumo energético é uma prova dada, como se verifica com os valores referidos na notícia.
A partir destes dados podemos, também, referir uma ligeira redução da intensidade energética em Portugal.
A intensidade energética é a medida da eficiência energética associada à economia de um determinado país. É calculada pelo valor global da energia consumida nesse país a dividir (p.e.) pelo seu produto interno bruto. Assim, uma intensidade energética elevada reflecte um alto custo de conversão de energia em produção, enquanto que uma intensidade energética reduzida reflecte por seu lado um baixo custo de conversão de energia em produção.
João Siopa
nº37365
Apesar dos tempos negros que Portugal atravessa, é uma boa notícia o facto do nosso país estar consciente relativamente à diminuição do consumo energético.
A prova disso é que existe uma maior optimização dos recursos sobretudo nas nossas casas (como a substituição das nossas lâmpadas por lâmpadas fluorescentes), no sector dos transportes onde as pessoas já começam a utilizar mais os transportes públicos ou até mesmo bicicletas o que contribui para uma diminuição de energia e de poluição, ou seja, existe uma crescente poupança de energia em quase todos os sectores tais como ainda na Indústria.
Porém, o Estado e a área de Comportamentos Sociais ainda necessitam de serem optimizados com novas medidas eficientes de energia e é para isso que existe o programa Eco.ap que visa aumentar em 20% a Eficiência Energética.
Aguardamos então essa implementação...
Filipa Vidal - 37353
Estamos mais uma vez perante uma notícia que vem ao encontro daquilo que desejamos. É bastante satisfatório perceber que estamos todos cada vez mais preocupados com a Eficiência Energética (quer seja por motivos ambientais ou não... Os benefícios são os mesmos).
No entanto, enquanto na notícia anterior tínhamos um organismo do Estado a dar um bom exemplo, nesta temos o Estado a ser a área onde menos se poupa. É verdade que não é indicado o que se poderia poupar, ou talvez fosse mais fácil indicar o que se gasta, o que seria um bom contributo para a compreensão da notícia, mas penso que isto demonstra que ainda há muito a fazer. Tendo em conta que já presenciei funcionários públicos a ligarem o ar condicionado de uma sala vazia para que o corredor ficasse mais fresco, talvez seja uma questão de mentalidades!
Por outro lado, consultando rapidamente os objectivos do programa Eco.ap (incluem, por exemplo, a intervenção em todos os edifícios e serviços até 2013) é de questionar se, tendo em conta os cortes previstos no Orçamento de Estado e a situação financeira actual, os objectivos deste programa serão realmente conseguidos.
Apenas um apontamento ao caso dos transportes: penso ser óbvio que, com o aumento dos combustíveis haja cada vez mais pessoas a escolherem o transporte público. Mas neste sector devem estar incluídos também os transportes públicos, a poupança será só pelo facto de não se utilizar transportes individuais, ou por termos também transportes públicos cada vez mais eficientes energeticamente?
Ana Filipa Silva,
37331.
É sempre motivante ver que os esforços feitos no âmbito da eficiência energética têm atingido tais resultados, sendo gratificante saber que tivemos um contributo para tal, graças às mudanças de hábitos que aos pouco introduzimos nas nossas rotinas diárias, pois a promoção da eficiência no consumo não se resume apenas à uma compra eficiente.
Hoje existem vários projectos, anúncios e campanhas que nos sensibilizam para a eficiência energética, desde as trocas das lâmpadas incandescentes por fluorescentes, ao desligar as luzes e aparelhos quando desnecessários, o incentivo ao carpooling, a aquisição de equipamentos mais eficientes, etc. Deste modo penso que será mais fácil aplicar uma política de eficiência energética ao sector residencial, e como tal obter melhores resultados, do que nos restantes.
No que diz respeito aos transportes, apesar da existência do aumento da eficiência dos consumos ao longo dos últimos anos, o que torna este sector mais eficiente é o aumento no uso dos transportes públicos, em opção aos particulares, o que se tem verificado recentemente. Este facto sucede do aumento do preço dos combustíveis, das portagens, da dificuldade em arranjar estacionamento dentro e fora das grandes cidades (tendo que recorrer a parques privados), etc.
Carolina Santos, nº 37345
Esta notícia, em conjunto com a anterior, vem demonstrar a crescente importância e incrementação da eficiência energética. Nos dias que correm cada vez existe mais informação e educação nesta área que, juntamente, com uma crise económica apertada e alguns prémios vindos do estado, leva a uma nova janela aberta para novos conhecimentos, ou seja, com a eficiência energética arranjamos uma forma de obter tanto benefícios ambientais como económicos que se torna bastante atractiva, e daí a grande aderência por parte da população. Através destes aprendemos que pequenos gestos podem e fazem muita diferença, e hoje conseguimos ver através destes indicadores, referidos na notícia, que realmente está a funcionar. Estamos cada vez mais a aprender a viver melhor com menos.
Sílvia Nunes
n.º 36366
Esqueci (novamente...) o meu número, peço desculpa.
Sara Freitas, nº 37390
De todas as más notícias sobre o nosso país que nos chegam aos ouvidos diariamente pelos meios de comunicação, é de enaltecer esta que aqui é apresentada. Saber que Portugal cumpriu 37% das metas estabelecidas para 2015 no âmbito da eficiência energética, é sinónimo da sensibilização da população no que diz respeito à gestão otimizada da energia. Este facto nota-se na grande adesão aos Programas de microprodução de energia, nos números satisfatórios dos certificados energéticos dos edifícios e nas medidas tomadas no sector industrial, habitacional e pelo poder local. Um exemplo da aposta das autoridades locais na utilização de energias renováveis no sector dos transportes é a inauguração de estações de carregamento a energia solar para bicicletas eléctricas em Cascais (http://www.adene.pt/pt-pt/Comunicacao/Noticias/Paginas/Cascais-inaugura-bikeports.aspx). Podemos ver esta notícia como um bom incentivo à população para a adesão às energias limpas, em prol da diminuição da emissão de gases com efeito de estufa.
Por outro lado, este progresso energético deve-se também à necessidade de poupança na mesma área, visto que em tempos de crise económica as pessoas têm a sensibilidade de escolher onde cortar nos seus gastos, notando-se a maior utilização de transportes públicos e a aplicação de medidas eficientes no consumo de energia nas respectivas habitações e serviços.
A informação apresentada por esta notícia revela então que o povo português está num bom caminho no que diz respeito à gestão energética nos três principais factores mobilizadores da sociedade: a indústria, os edifícios e o transporte. Com uma melhor educação e sensibilização da população, mais incentivos fiscais por parte das entidades governativas e mais investigação no sector energético, espera-se o alcance de muitas mais metas nas próximas décadas.
Carolina Fontinha, nº 37139
Como se sabe Portugal é altamente depende do estrangeiro energeticamente, e com a crescente subida do preço sobretudo do petroleo, a necessidade de rentabilizar e reduzir o que se importa, só pode ser colmatada pelo aumento da eficiencia energetica e pela utilização da energia alternativa. É, e sempre foi, sobretudo, a necessidade que fez mudar atitudes, isso verifica-se nas habitações (lampadas e electrodomesticos mais eficientes para poupar) e nos transportes (uso dos públicos). Talvez por isso haja fraca aderencia ao veiculo electrico, o preço elevado, baixa autonomia e pouca gama existente não atrai o consumidor.
O exemplo deve vir de cima, e como tal era importante que o Estado fosse pioneiro em aplicar eficazmente as medidas de EE na Adm.Púb. Contudo a noticia é positiva e indica que estamos num bom caminho.
João Miguel Silva
Nº 37367
Com o aparecimento da EE, sentiu-se a necessidade de ver a evolução de um país nesta área. Para isso foram criados indicadores energéticos sendo o mais importante o de intensidade energética. Com estes valores e todos os dados recolhidos para estatísticas vemos que a evolução de Portugal é favorável. Realmente a população em geral está cada vez mais consciente da importância da EE mas também devido à crise que atravessamos. Por exemplo, com o aumento do IVA nas contas do gás e da electricidade, é normal que as pessoas tenham cada vez mais uma utilização racional da energia. No entanto os programas referidos na notícia também têm a sua importância e tão a dar resultados. Espermos que estes programas continuem a existir e mais focados para o Estado, uma vez que este deveria ser o grande exemplo para o povo português.
Mª Inês Laurentino, nº 37374
Em primeiro lugar, deve ser realçado o esforço que tem sido feito em Portugal, para aplicar medidas de eficiência energética, e os resultados positivos que se têm obtido através da eficiência energética, nos quais se incluem o cumprimento dos objectivos traçados para 2010 e o facto de 37% das metas estabelecidas para 2015 já terem sido alcançadas.
É ainda de salientar a poupança económica conseguida através da implementação do PNAEE e das mudanças que se começam a assistir na nossa sociedade ao nível da eficiência energética. Desta forma, saúda-se o aumento na utilização dos transportes públicos, bem como a poupança energética conseguida na área Residencial e Serviços, facto que poderá ser também explicado com a maior necessidade de poupança por parte dos portugueses devido à degradação das condições financeiras, e não apenas por uma maior consciencialização por parte da comunidade em relações a questões ambientais.
Infelizmente, a área do Estado é aquela que regista uma menor evolução em termos de eficiência energética, e tendo em conta que o PNAEE foi um programa criado sob a tutela do então Ministério da Economia e da Inovação, esperava-se que o exemplo viesse em primeiro lugar das altas instâncias. Deverá, no entanto, ser mantida esta orientação no cumprimento das metas estabelecidas, esperando que, mesmo com a actual crise financeira, os programas de incentivo incluídos no PNAEE sejam mantidos de forma a reduzir a factura energética do país.
Vítor Cruz nº 38238
Apesar das dificuldades que o nosso país atravessa neste preciso momento, é bom saber que Portugal cumpriu 37% das metas estabelecidas para 2015 no âmbito da EE.
É de salientar que na análise aos 12 programas definidos no Plano Nacional de Acção para a EE, as melhores taxas de execução estão concentradas na área Residencial e Serviços,nos Transportes, nos edificios e na área da Indústria, que são sinónimo da sensibilização da população no que diz respeito á gestão otimizada da energia.
A utilização de Trasportes públicos aumentou devido aos tempos difíceis de crise económica que as pessoas atravessam pois sentem necessidade de escolher onde cortar nos seus gastos.
Em conclusão vemos que os Portugueses em relação á gestão energética nos sectores da Indústria, dos edificios e do transporte, estão num bom caminho e que é necessário incentivos por parte das entidades governativas e investigações no sector energético para alcançar novas metas no ramo da EE.
Luísa Barros, nº37373
Sem dúvida que é de realçar e valorizar o cumprimento das metas propostas em praticamente todas as áreas, dando um destaque extra àquelas nas quais os objectivos foram ultrapassados. É de muito bom grado que se observa um país cada vez mais industrializado a tender para consumos energéticos menores. No entanto, penso que tal facto não se deve apenas a todos os programas de eficiência energética implementados nos últimos anos mas também, e talvez essencialmente, à situação económica que vivemos e à redução de custos que um consumo responsável de energia permite obter.
Penso ser importante continuar e criar novas medidas de redução do consumo energético nacional, principalmente porque tenho algum receio de que uma melhoria da economia leve a população aos antigos hábitos de ineficiência energética.
Vera Gaspar
37394
Apesar da grande crise económica que Portugal atravessa neste momento, esta notícia destaca o empenho de Portugal na aplicação e cumprimento das medidas de EE. Facto ilustrado pelo cumprimento dos objectivos propostos pela PNAEE para 2010 e de 37% dos objectivos para 2015.
O maior impacto destas medidas é sentido ao nível dos transportes e das residências, que afectam de uma forma positiva toda a população. No meu ponto de vista, o aumento das taxas de execução de medidas de EE nestas áreas deve-se em grande parte a uma perspectiva económica mais sustentável do que a fundamentos ambientais, como a escassez dos recursos fosseis e as consequências de utilização dos mesmos. Assim a população opta por realizar pequenas mudanças fáceis e económicas, como mudar para lâmpadas economizadoras, preferir equipamentos de grande EE, começar a andar de transportes público, etc...
Por último, e sendo que o PNAEE é um programa criado pelo Ministério da Economia e da Inovação, é necessário salientar que infelizmente é na área do estado que se apresenta uma menor evolução das práticas de EE, sendo que este devia ser o primeiro a dar o exemplo. É de destacar que o cumprimento das metas de programas como o PNAEE é importante para que a factura energética do país continue a ser reduzida e seja impulsionador para o crescimento da economia.
Ana Caldeira
n.º 37327
Numa altura em que Portugal é constantemente colocado na “cauda da Europa” pelo seu desempenho económico, o facto de existir um sector em que nos destacamos pela positiva é bastante animador. Talvez a crise económica seja um dos impulsionadores para a utilização consciente da energia que temos ao nosso dispor, mas o que é certo é que a Eficiência Energética muda o mundo, melhorando-o um pouco.
A própria notícia indica que somos um povo cada vez mais conhecedor dos benefícios de um dia-a-dia mais eficiente, pela aplicação de uma série de medidas para um melhor aproveitamento da energia no nosso quotidiano, e tal verifica-se em todos os sectores (indústria, transportes, edifícios). É de notar que onde as melhorias aos níveis de consumo são menos notórias provêm do Estado, que, do meu ponto de vista, deveria dar o exemplo e ser a área mais energeticamente eficiente.
Renata Gaspar
n.º37386
Nesta notícia há a realçar que, apesar de sermos um país pequeno e de toda a situação económica que atravessamos, estamos no bom caminho no que diz respeito à eficiência energética. Os números apresentados demonstram que as novas energias estão de facto a inspirar os portugueses para as questões de eficiência energética nos seus edifícios de residência e trabalho. Mas, apesar de todos os progressos registados nos vários sectores é de salientar que deve existir um empenho adicional na adopção de medidas de eficiência energética nos sectores do estado e dos transporte visto apresentaram um reduzido desenvolvimento face aos outros.
Rita Nunes, nº36361
Penso que, enquanto que a nossa geração foi desde cedo educada com esta preocupação ambiental, (ou seja, nós começámos desde muito novos a ouvir falar de poupança, reciclagem, reutilização, etc), nós agimos e pensamos de acordo com essa educação. Mas a geração dos nossos pais (que é a que contribui mais para as estatísticas), é levada a agir e a mudar de hábitos pelo estado da economia, ou seja escolhem o que no final, sai mais barato. Acho que devemos aproveitar esta crise para introduzir o máximo de novos hábitos que nos permitam poupar e mudar a mentalidade das pessoas, para que o acto de poupança seja sempre um pensamento intrínseco e não só em tempos de crise.
Mauro Melo nº36350
“Em Portugal, produzimos apenas 15% da energia que consumimos”.
Tudo o resto, importamos de Espanha e França (Nuclear) a preços muito baixos. Esta situação tem consequências directas na economia Portuguesa, uma vez que o custo dos combustíveis fósseis importados encarece, a produção de bens e serviços em território nacional. Para além disso, tem também implicações sociais, pois representa custos acrescidos para o consumidor, como se pode verificar pelo aumento das tarifas de electricidade em 2011 e reflecte-se depois no ambiente, devido à produção crescente de Gases com Efeito de Estufa (GEE).
Entao que objectivos foram esses que tao prontamente se diz cumpridos?
Adicionalmente, a utilização pouco eficiente da energia, isto é, á falta de um mix, uma cooperação das Eólicas – Hídricas (e outras), traduz-se em ameaças para o país, do ponto de vista económico (aumento da factura externa e perda de competitividade das empresas), social (redução do poder de compra e qualidade de vida dos consumidores – aumento das tarifas) e ambiental (emissão de gases de efeito de estufa e incumprimento das metas de Quioto, poluição do ar, água e solo etc.) por utilização dos recursos fosseis como o gás natural para colmatar os buracos financeiros das Eólicas por exemplo.
Mas tenho a convicçao que temos que melhorar, e a caminhar no sentido do progresso.
Antonio R Appleton
36314
Cada vez mais é necessário ter uma preocupação e desenvolver esforços para o aumento da eficiência energética, que claramente é visível através de valores positivos alcançados nestes últimos anos.
É importante ter objectivos e estabelecer metas acessíveis, havendo desse modo uma progressão do país e aplicando isto é possível que Portugal venha a ser um país com ainda maior reconhecimento a nível internacional relativamente à eficiência energética.
A ADENE vem a revelar que o Estado necessita de alterar a sua conduta, demonstrando uma debilidade que deve ser rapidamente dominada. Por outro lado, verifica-se um maior cuidado da população com questões de eficiência, se bem que este pode estar a encobrir uma questão de recessão económica que se tem vivido nos últimos tempos.
Susana Gaio nº 37391
Devo notar que a notícia me impressionou. Para obter mais informação fui ao portugal.gov ler o PNAEE e ficai impressionado com a informação que lá encontrei no que toca às medidas que estão a ser realizadas, desde transportes, Residencial e serviços, Industria, estado, comportamentos, fiscalidade e incentivos financeiros relativamente à promoção da eficiência energética.
Algumas medidas e objectivos que mais destaque dou, são por exemplo:
-20% do comércio internacional de mercadorias transferido do modo rodoviário para marítimo
- Programa de incentivo à reabilitação urbana sustentável, com o objectivo de ter 1 em cada 15 lares com classe energética optimizada (superior ou igual a B-) .
- Substituição de 5 milhões de lâmpadas por CFL
-75 mil lares electroprodutores (165MW potência instalada).
-1 em cada 15 edifícios com Água Quente Solar.
-20% da frota de veículos do Estado com emissões de CO2inferiores a 110 g/km ( LOL Duvido ).
-Lançamento do “Prémio Mais Eficiência” para premiar a excelência ao nível das várias vertentes (ex. empresas, edifícios, escolas, entre outros).
Faço destaque às medidas anteriores porque mostram de uma maneira fácil de entender para todos os paços largos que se estão a tomar na redução do consumo de energia, que se fazem notar tanto na redução do consumo eléctrico como de combustíveis. Acredito que as empresas e órgãos públicos tenham particular interesse na aplicação destas medidas porque vêm nelas uma forma de poupar muito dinheiro a longo prazo, e tendo em conta a última noticia aqui comentada, até mesmo fugir a uma “bala” caso os preços da energia aumentem para valores recorde. No caso do consumidor doméstico cada vez mais as pessoas tem cuidados com os seus consumos e são mais curiosas no ponto de vista energético, procurando formas de poupar muito dinheiro através de uma melhor gestão da energia, o que é óptimo a meu ver tanto num pouco de vista energético como económico.
Quanto ao programa E3: eficiência energética no estado atribui os fracos resultados ao facto que a função pública tem uma grande dificuldade na mudança dos seus hábitos (não sentem no bolso), e também a dificuldade e custo da reabilitação dos edifícios. Temos de ter em conta que os edifícios portugueses são no que toca a isolamento e qualidade de construção muito pobres e mesmo os que cumprem normas de eficiência seguem muitas vezes normas que não são indicadas ao nosso clima, o que se traduz em maus resultados de eficiência energética nos edifícios. Contudo acho de louvar programas financeiros laçados pelo estado como o Credito à eficiência, cheque eficiência e o programa renove+ que dão um forte enfoque no financiamento da reabilitação urbana e consequentemente não deixa de ser uma medida do estado ao aumento da eficiência energética.
Duarte Santos nº36327
Esta notícia salienta os bons resultados obtidos por Portugal no campo da eficiência energética, começando por comparar valores económicos com dimensões energéticas, como a tonelada equivalente de petróleo.
A grande evolução em termos de poupança dá-se nos sectores residencial e serviços, onde a iluminação, os electrodomésticos e os próprios edifícios são cada vez mais eficientes. Também os transportes colectivos e a aposta no carro eléctrico dão o seu contributo, reduzindo o consumo dos combustíveis fósseis. A indústria é também um sector de extrema importância, uma vez que são grandes consumidores de energia.
Por fim, refere que existem ainda muitas medidas possíveis de ser implementadas e que têm como objectivo aumentar ainda mais a taxa de eficiência energética, nomeadamente no sector público.
Joana Rolo Alexandre, nº36339
Esta noticia permite-nos observar a evolução de alguns dos indicadores energéticos do país. Os indicadores de difusão tornam-se bem patentes ao analisar o mercado de renováveis com a micro, mini-produção eléctrica e térmica, tecnologias eficientes como lâmpadas e equipamentos mais eficientes e as práticas de energia eficientes com a implementação de certificados, programas de mobilidade e incentivo à eficiência em empresas. Os indicadores de objectivo ao estabelecer metas como novos milhares de micro-produtores ou a intenção de aumentar a eficiência energética na administração pública também são indicadores importantes.
De relembrar que com um consumo anual de cerca de 120 milhões de barris anuais de petróleo, esta poupança traduz-se em cerca de 4% do consumo, com diminuição de libertação de CO2 e redução da dependência energética.
André Malheiro
Nr.37337
Num mundo em que as práticas de Eficiência Energética têm vindo a ganhar especial importância no panorama actual do consumo energético, esta notícia demonstra o bom empenho de Portugal na aplicação da EE, sendo que 37% das metas estabelecidas para 2015, no âmbito do PNAEE, já foram cumpridas. É, de facto, necessário congratular Portugal pelo valor da eficiência energética alcançado (657 mil toneladas equivalentes de petróleo), principalmente, nas áreas Residencial e Serviços, Transportes e Indústria. Estes valores devem-se à aplicação de tecnologias eficientes, como as lâmpadas de alto rendimento; o uso de transportes públicos, em detrimento dos transportes particulares, de modo evitar o aumento do preço dos combustíveis fósseis, e à instalação de micro e miniproduções. No entanto, certas alternativas, como o uso de carros eléctricos, a meu ver, não se apresentam como uma medida à altura do que se pretende porque o seu modo de abastecimento apresenta vários inconvenientes: postos de abastecimento escarsos, tempo de vida das baterias bastante limitado e o facto de parte da energia eléctrica usada ser produzida por combustíveis fósseis. De notar que na área do Estado e Comportamentos Sociais, os resultados ficaram aquém do previsto, levando a crer que existe uma falta de dinamização mais eficaz. Pergunto-me, qual será a razão do valor tão reduzido da EE nesta área?
João Pedro Carmo nº 37369
Esta notícia remete-nos para a elevada importância que os indicadores energéticos têm na área da eficiência energética. Não só a educação e a consciencialização, tem contribuído para a melhoria da eficiência energética do País. Penso que no caso de Portugal o factor que mais contribuiu para esta melhoria tenha sido mesmo o factor económico, muito em parte devido á crise que se tem feito sentir nos últimos anos, que alem de levar as pessoas a utilizar a energia de uma forma mais consciente, levou-as também a investir na Microprodução, o que permitiu de uma forma geral uma maior poupança energética. È ainda de salientar a criação, e consequente aumento da utilização, de melhores e maiores redes de transporte, que permitiram uma poupança de 226 mil tep. Estamos no bom caminho na área da eficiência energética, mas penso que mais e melhor pode ainda ser feito, nomeadamente na área do Estado que é aquela que menores valores de tep regista.
Diana Simões no. 34593
Esta notícia só vem realçar o grande empenho de Portugal em atingir as metas que lhe são impostas. Neste caso, Portugal ultrapassou os objectivos em eficiência energética muito além do esperado, o que me surpreende pela positiva pois começo a ter consciência de que os grandes investimentos na área da energia a que o País se tem sujeitado nos últimos anos, estão agora a dar bons resultados. Esta situação na área da eficiência energética não podia ser melhor, pois perante a crise económica que o País atravessa, toda esta eficiência é uma grande ajuda para os cofres do Estado. Ainda quero aplaudir todos os portugueses por começarem a consciencializar-se, de forma visível, da necessidade de poupar energia, tanto a nível industrial como no dia-a-dia.
Mário Aires da Silva
37376
É motivador observar-se uma economia na ordem dos 350 milhões de euros na importação de energia, numa altura em que atravessamos um dos períodos socio-económicos mais negros da nossa história recente. Ainda mais motivador é saber que o nosso país, mesmo na situação grave em que se encontra, conseguiu cumprir 37% das metas estabelecidas para 2015 no PNAEE.
Na minha opinião, estas metas cumpridas devem-se, em grande parte, a dois factores: uma maior consciencialização devido à possível (e tão falada) "crise do petróleo", uma vez que, apesar dos progressos, continuamos muito dependentes desta matéria prima, que sendo um combustível fóssil, é poluente e não-renovável; e devido à crise económica, visto que as pessoas começam a optar cada vez mais pelos transportes públicos, aproveitando a sua melhoria e expansão das redes para viajar confortavelmente (dentro dos possíveis), de forma mais barata, e reduzindo o consumo de combustiveis fosseis. Além disso, a crescente microprodução de energia também é importante, uma vez que é benéfica para o produtor mas também para a Rede.
Tiago Carrapatoso 37392
Tal como o título indica, fala-se de «metas ultrapassadas», ou seja, o conceito de Eficiência Energética tem vindo a ganhar terreno em Portugal pois as suas medidas têm sido consideradas como relevantes para o desenvolvimento energético nacional. O PNAEE em sido uma ótima ferramenta tanto para reduzir o consumo de combustíveis fósseis, como para promover a utilização de equipamentos energeticamente sustentáveis e renovar as mentalidades de sociedades metropolitanas. Felizmente, as grandes cidades têm adotado dinâmicas mais inteligentes e eficazes a nível dos transportes públicos e da indústria, bem como tem havido um desenvolvimento de conceitos importantes (e originais) como a microgeração e a microprodução. Estamos no bom caminho, mas ainda há muito para fazer, começando pelos Media e pelas escolas.
36364
É bastante positivo Portugal ter superado os objectivos em EE para 2010. A redução equivalente a barris de petróleo que se verificou tem extrema importância, e o necessário aumento da sensibilização dos Portugueses, em relação a esta temática, revela-se evidente nas questões de Eficiência Energética. Destaque para a performance dos programas de renovação de iluminação e equipamentos na área Residencial e de Serviços, que mostra como algumas alterações acertadas provocam diferenças positivas acentuadas. Os 400 mil certificados energéticos emitidos são também indicadores de como existiu uma benéfica reabilitação urbana. Ainda de salientar a importância da implementação de medidas pelas indústrias consumidores de intensivas energias e das alterações que proporcionou.
Por fim, o programa Eco.ap e o programa de incentivos na área de iluminação pública eficiente são dois indicadores de objectivos que podem, de facto, mostrar possíveis melhorias da EE.
André Vaz, nº37338
Apesar do grande valor de importações energéticas registado em Portugal, é de valorizar que o nosso País tenha ultrapassado os objectivos definidos em EE para 2010 e já alcançado 37% das metas para 2015. Só prova que a PNAEE poderia estabelecer medidas ainda mais exigentes.
O valor da eficiência energética é positivo tanto por questões ambientais, como por questões financeiras. As questões de eficiência energética estão intimamente relacionadas com a crise que o País atravessa porque, mesmo que os cidadãos não tivessem desenvolvido o sentido das preocupações ambientais, vêem-se agora na necessidade de poupar. Este facto, ligado à crescente educação para a cidadania, faz disparar as medidas pessoais de EE, tanto a nível de transportes, que têm de facto sido melhorados e potenciados, como nas residências e locais de trabalho (iluminação e equipamentos mais eficientes, aproveitamento de energia solar e certificação energética dos edifícios).
Num contexto em que toda a sociedade está a tentar contribuir para uma maior EE, é lamentável que a área do Estado seja aquela que menos tem contribuído para alcançar os objectivos definidos.
Mariana Raposo Fernandes, nº 37375
Sendo componente essencial da vida e economia moderna, o meu comentário vai para o facto do principal esforço da eficiência energética estar a ser aplicado nos transportes.
Afinal de contas, uma grande fatia da população portuguesa está concentrada em lisboa e no porto, e nas suas periferias, e passa parte do seu dia em constante movimento logo faz todo o sentido continuar a apostar na diminuição do consumo de energia por parte dos transportes rodoviários, que contribuem fortemente para a degradação da "saúde humana e terrestre".
Portanto medidas como o melhoramento e acessibilidade da mobilidade urbana, apesar de ainda
não serem as ideais face ao enorme fluxo diário de utentes, a inibição do tráfego rodoviário
no centro das grandes cidades, o surgimento de programas inovadores como o mobi.E
ou o incentivo ao abate de carros usados, deviam ser apoiadas por campanhas e medidas de incentivos à mudança, com investimentos quer nas áreas de comportamentos sociais( que pelos vistos apresenta um nível de execução abaixo dos objectivos definidos e num país como o nosso isso é fatal
para um maior sucesso do programa) quer nas áreas da divulgação e promoção da eficiência energética sobretudo nas novas tecnologias de informação e comunicação, que para além de serem mais baratas conseguem chegar a mais gente, e sobretudo a um escalão da população mais aberto à mudança.
Termino dizendo que, se os principais motivos para a eficiência energética são económicos então só mudando é que poupa.
nelson dias, nº38237
É claramente óbvio o esforço, não só nacional mas mundial, no sentido de reduções/optimizações de consumos. Tendo em conta os valores mencionados no artigo, Portugal começou já a percorrer o longo caminho que tem pela frente (com muito esforço já iniciado) que diz respeito a uma menor dependência energética exterior, a redução da utilização de energia proveniente de fontes não renováveis e o aumento da Eficiência Energética...mas há ainda muito por fazer! Portugal ainda está longe de ser um país energeticamente independente, limpo e eficiente e é de lamentar que os sectores com um menor impacto positivo (segundo o artigo) sejam o Estado e os Comportamentos Sociais sendo dois sectores essenciais para o cumprimento dos objectivos principais a médio/longo prazo. Se o Estado não dá o exemplo e aplica as medidas necessárias não vai depois poder exigir o mesmo dos seus cidadãos. Por outro lado, com tanta informação disponivel hoje em dia seria de esperar que, apesar dos problemas financeiros, a Sociedade fizesse também um esforço visto que parte de todos iniciar a mudança.
É de extrema importância que a eficiência com que se utiliza a energia aumente pois é um factor importante para a competitividade, uma vez que, há uns anos, para produzirmos um euro de riqueza (PIB) gastavamos 2,47 vezes mais energia do que França ou 1,49 vezes que Espanha. Segundo o artigo as melhores taxas de execução estão concentradas na área Residencial e Serviços, o que se pode dever não só à sensibilização das pessoas mas também há crise económica existente.
Pedro Rosa nº37383
Esta notícia vem, no seguimento da anterior, salientar a importância da implementação do conceito de eficiência energética e da consequente consciencialização da população.
Portugal, segundo um balanço da Agência para a Energia (ADENE), não só cumpriu os objectivos propostos para a eficiência energética para o ano de 2010, como os ultrapassou. Os sectores com melhores resultados de eficiência energética são o residencial e serviços, o que demonstra uma população sensibilizada (por exemplo a troca de equipamentos e iluminação mais eficiente). No sector dos transportes verifica-se um aumento do uso dos transportes públicos, o que não é de estranhar dada a difícil situação económica em que vivemos e ao crescente preço dos combustíveis. No caso da indústria, grande consumidor energético, têm-se vindo a verificar bons resultados que se devem às medidas de eficiência energética implementadas. Apesar dos positivos resultados obtidos, Portugal tem ainda um longo caminho a percorrer e novas medidas a implementar.
Catarina Marques nº36319
É com agrado que verifico que Portugal tem vindo a cumprir com os objectivos definidos em eficiência energética e a ultrapassar as metas estabelecidas. Penso que tal preocupação se deva mais ao facto de estarmos a atravessar uma crise económica do que mais propriamente em termos ambientais.
Contudo, o custo das energias alternativas tem vindo a ser subsidiado por apoios estatais de modo a serem competitivas com os combustíveis fosséis. A questão é se se conseguirão manter estes bons resultados se o estado decidir cortar nos subsídios, uma vez que, a produção em regime especial (eólicas, solar, mini-hídricas, entre outras) apresenta um custo médio de 103 euros por MWh e a electricidade comprada em mercado apresenta um preço médio de 57 euros por MWh.(http://www.greensavers.pt/2011/08/08/governo-portugues-podera-subir-os-impostos-das-renovaveis/)
Carina Fernandes nº41631
Como sabemos agregado às crises económicas vêm as medidas para a diminuição dos gastos. Como tal não poderíamos esquecer o mercado energético. Tomando o caso de Portugal, onde importamos uma grande parte da energia que consumimos, isto é o petróleo, tal como o gás natural e ainda a energia eléctrica. Formando portnato, uma grandiosa fatia na nossa ecónomia, torna-se indispensável a criação de medidas para rentabilizar a sua ultilização. Idealizando metas de modo a atingir os valores idealizados. Claramente é este o campo onde se manifesta a eficiência energética.
Na verdade, pela análise do texto, observamos a preocupação das várias áreas em diminui os gastos e aproveitar fatores naturais para climatizar, ilumininar e até sustentar os edifício, aumentando a sua eficiência. Atendendo a esta atitude, já foram verificados contributos importantes em diversas áreas: Residencial, Serviços, Transportes e Indústrial. Seguindo-se como futuro objectivo, o Estado, deste modo podemos contemplar a preocupação e racionalização portuguesa consciente da utilização eficiente dos recursos, sejam eles não renováveis mas também renováveis.
Ana Catarina Balbino
37326
Os resultados para 2010 do PNAEE revelam que Portugal está no caminho certo para atingir as boas práticas de eficiência energética, nos vários sectores da sociedade. A nível do Estado ainda existem várias medidas a ser implementadas, nomeadamente na área da iluminação pública. Quanto aos portugueses em geral, é necessário garantir que a “nova” sensibilidade em relação às questões energéticas não seja só devido à actual conjuntura, mas sim se torne um hábito mesmo nos períodos de menor aperto financeiro. Para que não haja nenhum retrocesso, a “educação” para as boas práticas tem de continuar a ser divulgada e o Estado tem de requalificar os transportes públicos, para se tornarem sem qualquer objecção, a melhor forma de nos deslocarmos nos grandes centros urbanos. Se não quando a crise acabar em 2013 (?) vamos todos deixar as luzes ligadas e as TV’s em “stand by” e ir de carro para o trabalho. Em conclusão, ainda há um longo caminho a percorrer e se quase metade das metas para 2015 já foram cumpridas é necessário traçar metas mais ousadas e exigentes.
Pedro Mota 36356
Apesar da crise mundial que está a afectar o nosso país, Portugal tem demonstrado uma resposta firme de mudança relativamente á importação de combustíveis que aumenta em muito a despesa nacional.
Este esforço em reduzir a factura energética nacional está a ser conseguido através da implementação de medidas de eficiência energética tanto ao nível dos pequenos consumidores quer a nível das grandes indústrias.
Esta mudança gradual está também relacionada com a mudança de comportamentos, com a diminuição do poder de compra dos portugueses que reduzem o seu consumo nas habitações e na maneira como se deslocam no dia-a-dia. A instalação de painéis solares térmicos tal como o revestimento térmico nos edifícios tem dado também o seu contributo na redução energética.
Por outro lado as empresas querem passar uma imagem de exemplo e de responsabilidade para o grande público relativamente aos problemas ambientais.
Perspectiva-se sem dúvida uma maior eficiência no uso racional da energia por parte dos portugueses, fica no entanto um alerta relativamente a um dos tópicos do relatório:
"Os portugueses pretendem das políticas públicas, mais campanhas e incentivos", existe um ponto que terá necessariamente de aumentar o seu peso que é a formação sobre eficiência energética nas escolas, os mais novos têm de ser os primeiros a serem consciencializados para esta importante mudança!
Nº35177
De facto esta notícia surpreendeu-me positivamente. Tinha uma noção de que havia metas a cumprir, mas não tinha noção de que estávamos a dar respostas tão positivas.
Apetece-me também dizer que estas mudanças de comportamento são resultado dos mais recentes constrangimentos económicos que ilustram o contexto global.
É um motivo válido para se pensar e se por em prática a eficiência energética no consumo, no entanto não é para mim nem para outras pessoas o mais válido, mas mesmo assim parece colocar-nos no caminho certo.
É pena que a máquina do estado não esteja ainda afinada para funcionar eficientemente em termos energéticos.
Sérgio Guimarães nº33793
Começo por abordar a economia anual de importações energéticas de 350 milhões de euros, valor que corresponde a 20% de independência energética. A nossa dependência energética é de aproximadamente 80% segundo várias fontes que consultei, nomeadamente o site da comissão europeia. A questão que coloco é: será um valor alto ou baixo, tendo em conta o potencial que Portugal tem em energias renováveis?
Neste aspecto, é de salientar que Portugal é um país com escassos recursos energéticos, nomeadamente aqueles que asseguram as generalidades das necessidades energéticas do país, como o petróleo, carvão e gás. Por sua vez, Portugal tem vindo a destacar-se pelo seu investimento em Energias Renováveis (ER) . No sector da energia eólica, Portugal pertence à lista top-ten dos produtores a nível mundial, de acordo com um estudo da Energy Information Administration (EIA) http://www.eia.gov/energy_in_brief/wind_power.cfm.
Somos um país pequeno, no entanto isso não é impedimento para não sermos competitivos a nível mundial ou sermos auto-suficientes.
Penso que o investimento em ER é muitas vezes limitado pelo orçamento disponível. Cabe ao estado ter um papel mais activo e uma das hipóteses a considerar seria uma taxa na energia que consumimos destinada a financiar a investigação, instalação de sistemas renováveis mais eficientes. Este tipo de medidas é utilizado pela Alemanha, pelas designadas "feed in tariffs". Um esforço de todos que contribui para uma maior eficiência e sustentabilidade.
Para além destes aspectos, quero destacar as medidas de eficiência energética (EE) aplicadas nos diferentes sectores, desde o residencial, serviços, transporte e indústria, que permitem igualmente uma redução na importação de energia e na redução das emissões de gases poluentes.
Vou-me debruçar apenas no sector Residencial e Serviços, que é uma grande fatia dos consumos energéticos totais e destaco algumas medidas anunciadas pela ADENE para uma maior EE, como a integração de sistemas solares térmicos nos edifícios, microgeração, melhor isolamente Térmico, Vidro duplo de Elevada EE e equipamentos eficientes.
Com a aplicação de mais e melhores medidas de EE nos diferentes sectores, aliado ao facto de um maior investimento nas ER, estamos a caminhar rumo a um futuro mais próspero, com uma menor taxa de desemprego, melhor qualidade de vida e maior satisfação pessoal.
Helga Matos, 37354
Portugal, em relação à EE, está a caminhar na direcção correcta. É muito positivo constatar que o nosso país além de ter atingido metas estabelecidas, conseguiu supera-las. No entanto, seria interessante/importante avaliar alguns dos motivos que contribuíram para os valores referidos na notícia. Como todos nós sabemos, Portugal atravessa actualmente uma crise económica, impondo a pergunta “Porque estamos a reduzir o consumo?”. Parece-me que a resposta não seria integralmente ambientalista. Dando seguimento a esta constatação, deveriam ser tomadas medidas para que, após crise, os portugueses alem de manterem as suas práticas que contribuem amplamente para a EE, as ampliassem. Ainda temos muito para mudar e alcançar, pelo que é preciso investir para “colher”, seja na área da Indústria, Estado, Transportes, Residencial, etc. Todos os programas de incentivo e sensibilização adoptados, seja por empresas privadas ou pelo estado, serão fundamentais para ajudar/conduzir à tão indispensável mudança.
Marlene de Melo, 36349
Contra factos não há argumentos, de acordo com os dados disponibilizados pelo artigo acima, temos um país mais eficiente, medidas simples como substituição de lâmpadas mais eficientes também ajudam muito à estatística, no que ao consumo doméstico se refere. Bem como aparelhos tecnologicamente mais avançados e a sua implementação. Convém é não esquecer que ainda somos dependentes do exterior de 80% da energia que consumimos, e não haverá eficiência que nos valhe se continuarmos com este grande peso sobre os ombros, peso esse do qual nunca teremos absoluto controlo, pois alguns dos países que dependemos energeticamente, são países politicamente instáveis. Por enquanto, a lógica que prevalece por todas as outras, é a económica, os avanços que o artigo se refere são acima de tudo resultado de poupança económica, é de notar que algumas das energias e tecnologias mais limpas e eficientes que conhecemos são por enquanto economicamente enviáveis, e nessa medida, devia-se continuar a estimular e incentivar a microgeração por exemplo, as pessoas só se lembram de tomar medidas "eficientes" se com isso tiverem ganhos económicos, pelo menos o grosso da população. A verdadeira consciencialização devia ir no sentido económico da energia, a partindo dos governos e chegando até nós, passando no meio pela investigação, e não na consciencialização ambiental pura e dura, pois isso verdadeiramente também ainda não choca as pessoas (no geral), chocará sim, se lhes começar a sair do bolso.
Os resultados apresentados, poderão indiciar algo de positivo, deve-se continuar, mas sempre indo ao fundo da questão, pois só com a identificação dos verdadeiros problemas poderemos atingir as verdadeiras soluções.
Jorge Menezes, 36344
É óptimo saber desta evolução do nosso país na área da Eficiência Energética uma vez que Portugal é bastante dependente da energia exterior (cerca de 85% da energia por nós utilizada é importada). Assim sendo, é cada vez mais importante apostar na Eficiência Energética, ou seja, na forma como convertemos a energia.
A meu ver, obviamente que esta evolução não se deu devido a uma súbita preocupação de todos os portugueses em relação aos desperdícios de energia e à forte dependência energética de Portugal mas sim devido à actual situação económica do nosso país.
A realidade é que as crises económicas acabam por desempenhar um papel muito importante na evolução da Eficiência Energética, uma vez que a grande maioria de nós só se preocupa realmente quando o problema já é demasiado grave e quando começa a sentir as consequências na “própria pele”. No entanto, seja pelos melhores ou pelos piores motivos, o que interessa é que algo já está a ser feito e é óptimo saber que estamos no bom caminho para alcançar os nossos objectivos na área da Eficiência Energética.
Ana Sofia Veiga, nº37336
Mais uma vez uma notícia positiva, esta em particular deixou-me surpreendida, uma vez que sabia que o país estava num bom caminho, no entanto não sabia que os resultados já eram tão significativos.
Portugal, principalmente movido por questões económicas, devido à sua grande dependência energética exterior, viu-se na obrigação de imputação de vários programas que permitissem uma diminuição nessa dependência através da mesma "arma secreta": a Eficiência Energética. A questão ambiental, importante claro, vem como um bónus (infelizmente a meu ver e como já foi mencionado por colegas anteriormente, ainda não é esta a questão premente a mover mecanismos que permitam a diminuição de desperdícios energéticos embora seja tão importante). A "eficiência monetária", isto é, gastar menos dinheiro e o mais eficientemente possível, continua a mover mais os indivíduos (por exemplo comprando equipamentos de classe A para pagarem menos a longo prazo, lâmpadas económicas, etc), as indústrias (tornam-se mais eficientes de modo a que o custo de fabrico dos produtos seja menor) e o Estado.
Ainda assim, os benefícios que advém desta conduta são os mesmos.
Mas é em situações de aperto que tudo se começa a desenvolver e a "mexer". Não é por acaso que numa altura em que se fala tanto do défice, da crise, etc, é que se vêem estes resultados tão positivos, ultrapassando até os objectivos definidos para 2010. Seja como for, algo está a ser feito.
Através de vários programas como: Prog. Mobilidade urbana, Mobi.E, Renove Casa e Escritório, Microprodução e Eco.ap, estabelecido no PNAEE houve uma redução significativa de 4,9 milhões de barris de petróleo e o valor de eficiência alcançado foi de 657 mil tep. São números bastante significativos. Para melhorar estes valores o Estado terá de fazer mais, uma vez que, tal como é mencionado no artigo, é esta a área que necessita de mais dinamismo face aos outros sectores como os transportes, serviços, residencial, indústria,etc. De um modo geral estamos no bom caminho e já a colher esses "frutos" ainda que necessitemos de continuar a trabalhar.
Bárbara Melo 36315
De facto verifica-se que a população mundial está cada vez mais susceptível às questões relacionadas com a eficiência energética e, principalmente aqui em Portugal, o esforço de implementação tem sido cada vez maior tanto nas áreas de transporte, como nos edifícios públicos e privados. No entanto, todo este interesse por parte do povo português acaba por ser um pouco derivado da condição financeira em que nos encontramos ou pelos interesses que pretendemos atingir e não pela preocupação ambiental em si.
Verifica-se que a área Residencial e Serviços já efectuou reduções muito significativas em relação ao valor da eficiência energética mas que este ainda pode ser reduzido em muitos aspectos. Pequenos gestos adoptados em larga escala podem ser o sucesso para diminuições de consumos. Quanto à área dos transportes, todos sabemos que a utilização de carro particular é, e sempre será, uma prioridade e que uma minoria utiliza transportes públicos. Essa mesma minoria tem vindo a aumentar devido ao aumento do preço dos combustíveis e à actual crise que atravessamos e que se verifica essencialmente nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.
No ponto de situação em que nos encontramos penso que o aspecto que continua a faltar é a consciencialização da população sobre a adopção de medidas de eficiência energética e uma melhor informação de todos sobre estes assuntos e quantos aos valores de consumo que fazemos, pois somos um povo cada vez mais bem informado e que pode realmente fazer a diferença.
Joana Jacinto 37362
Era previsível de que Portugal, quando criaram e implementaram os inúmeros programas do PNAEE, teria bons resultados perante os objectivos definidos. Mas, através dos resultados explícitos neste artigo, as previsões foram para além do esperado, em certos sectores.
A diminuição brutal do défice exterior é um desses exemplos. Isto demonstra que os portugueses estão a ganhar uma perspectiva energética racional e acima de tudo, consciente, de que a eficiência energética é necessária - seja por razoes financeiras pessoais ou por razoes simplesmente ambientais, etc - e que esta é a melhor maneira de se poupar em todos os sentidos.
No sector dos Transporte, tornando os transportes públicos mais apelativos, economicamente do ponto de vista do utilizador, mais pessoas abdicaram do seu cómodo e poluente veiculo pessoal e, na minha opiniao pessoal, acredito que com as implementação(ou não) de algumas ZER(Zonas de Emissões Reduzidas), este efeito será ainda maior.
Na área Residencial e Serviços, Industrial, Micro e Mini-geração, o balanço de 2010 é muito positivo realçando que a promoção da eficiência energética neste sectores está cada vez melhor e não mostra sinais de abrandamento.
Na área do Estado, os progressos na EE ainda são curtos, revelando que é preciso uma maior penetração desta e abrir horizontes e cortar nos estereótipos. E.g., no programa Eco.ap, uma das medidas é dispensar o uso da gravata visto que esta promovia um maior consumo do ar condicionado levando a um maior consumo energético que poderia ser dispensado...
Em suma, penso que Portugal segue os passos do caminho da eficiência energética, fazendo com que este termo tenha cada vez mais impacto e relevância na vida dos portugueses.
nº37356
Apesar de um dos grandes focos da Eficiência Energética ser o factor ambiental, é a vertente económica que primeiro se impõe na implementação de medidas de uso eficiente de energia.
Prioridades mal definidas ou não, é certo que os resultados apresentados nesta notícia são bastante animadores, relativamente ao panorama nacional actual, demonstrando que nem tudo o que é feito cá dentro é mau ou tardio, e que a E.E. se pode tornar numa peça-chave para resolução dos problemas economico-financeiros do país, nomeadamente no que diz respeito a uma menor dependência energética do exterior.
Já fomos pioneiros, já apresentámos bons resultados, mas ainda existe um longo caminho a percorrer.
Carolina Galvão, nº 37346
O resultado deste estudo demonstra como é possível através das politicas certas chegar às pessoas e pô-las a pensar sobre temas aos quais antes eram indiferentes. A obrigação da certificação energética para se proceder à transacção de edifícios (iniciada em 01/01/2009), aliada à promessa do estado de certificar todos os seus edifícios criou um conjunto de novas empresas, estas iniciaram campanhas publicitários que chegaram ao público em geral obrigando-o a pensar no tema eficiência energética. As primeiras campanhas realmente significativas por parte da EDP na área da eficiência energética em parceria com outras empresas (por exemplo Sonae) também vieram ajudar a despertarem consciências. De salientar também o contributo das campanhas de trocas de electrodomésticos por outros mais eficientes.
Na indústria o aumento do custo da energia que se tem verificado nos últimos anos obrigou os gestores a pensarem mais no seu uso eficiente, além de diminuir o tempo de retorno dos investimentos em sistemas mais eficientes tornando-os mais apetecíveis. O aumento do custo do combustível, conjugado com as melhorias das condições dos transportes públicos, provocou um aumento do uso destes tornando as deslocações mais eficientes. Nos transportes foi ainda visível algum interesse da comunicação social na divulgação de medidas mais eficientes, existindo mesmo uma petrolífera que fez campanhas publicitárias a alertar as pessoas para formas mais racionais do uso de combustível.
Gil Correia
Nº36332
A notícia apresenta-nos valores bastante positivos na área da eficiência energética em Portugal, valores que o país bem precisa para que possa ser mais independente a nível energético.
Foram salientados os sectores dos transportes e edifícios, sendo estes os sectores com mais impacto na nossa sociedade e onde pequenas alterações nos equipamentos afectam substancialmente as contas finais da eficiência do país. Por cada lâmpada mais eficiente instalada num edifício, por cada produto mais eficiente distribuído aos consumidores, mais eficiente fica Portugal e melhor usamos a nossa energia.
Penso que principalmente na área dos transportes públicos, estando a grande parte do movimento automóvel concentrado em Lisboa e Porto, poderíamos facilmente tornar o deslocamento nas cidades ainda mais eficiente e poupar no petróleo consumido, que como vemos se pode traduzir em milhões de euros.
Diogo Caldeira
nº37351
Esta notícia demonstra o empenho que o nosso País, no geral, tem vindo a fazer para reduzir a importação energética. Destaco a crescente adesão aos programas de microprodução.
No entanto, como o que está em causa neste texto é a poupança financeira e não o factor ambiental, seriam obtidos muito melhores resultados apostando numa redução séria da principal fonte energética importada por Portugal: o petróleo. Como? Aplicando medidas que levem a uma redução do seu consumo: cobrança de taxas aos veículos mais poluentes (se não à totalidade, como acontece em Londres) que circulem nas grandes cidades (e não só a veículos anteriores a 1991, como alguma alminha se lembrou…); impostos ainda mais elevados para automóveis mais poluentes; limitar a uma certa cilindrada os veículos das frotas de empresas; aumento de imposto sobre combustíveis; etc. etc…
É claro que estas medidas são difíceis de aplicar devido a factores sócio-culturais (por ex. os fãns de automobilismo, na generalidade, são totalmente contra veículos eléctricos…), mas melhoravam muito a qualidade de vida nas cidades (e do ministro das finanças). Não são medidas de eficiência propriamente dita, mas ao menos não se consomem recursos desnecessários.
Daniel Pereira, 37348
É uma noticia animadora decerto, todas as medidas que visam a improvação da eficiência energética são de louvar, pois antes de pensarmos em produzir energia temos de pensar em formas de utizá-la racionalmente. A eficiência enérgetica é o caminho a seguir, e que deve continuar a ser seguido uma vez que cria bases para um desenvolvimento sustentavél. Tendo como horizonte uma maior independência enérgica face ao exterior a eficiência não é suficiente mas se for associada a maiores incentivos para a microprodução, temos pernas para andar. No artigo apenas fala da microgeração térmica quando a microgeração fotovoltaica é tão ou mais importante e temos de lutar nesse sentido. Para o presente ano as cotas já estão preenchidas, mas poderão e devem aumentar, uma vez que temos ótimas condições climatéricas e pessoas interessadas. Não podemos esquecer que: "Portugal regista uma economia anual de 350 milhões de euros em importações energéticas", temos potencial para inverter esta situação.
Cláudio Augusto
nº36321
É interessante verificar mudanças de comportamento nas pessoas, que adquirem uma visão mais realista deste problema que atravessamos e que procuram pôr em prática medidas no sentido da resolução deste.
Claro está que para uma melhoria significativa do panorama geral da eficiência energética é necessário uma aposta nas infraestruturas mais gastadoras e é louvável que se isto se verifique efectivamente, na maioria dos casos.
A questão dos transportes é mais sensível. No entanto, como se verifica, o desenvolvimento da rede de transportes resulta num aumento da sua utilização e consequente redução no consumo de petróleo e portanto a aposta numa estrutura que torne mais benéfico para todos a utilização dos transportes públicos é essencial. Paralelamente, com programa Mobi.e, caminhamos para substituição dos nossos automóveis para veículos eléctricos o que faz todo o sentido.
É lamentável que seja a área do estado a falhar nos objectivos traçados para a melhoria da eficiência energética no nosso país.
Os resultados demonstrados pela ADENE são bastante promissores e mostram que Portugal deve continuar a apostar na eficiência energética. Para isso será importante a ajuda de todos desde o simples cidadão até aos Governantes do país.
Um bom exemplo para o uso da energia de uma forma mais eficiente seria, aquando da instalação de nova iluminação pública ou da renovação da iluminação existente, a aposta nos LED's pois permite uma melhor iluminação do espaço público com consumos de energia bem mais baixos do que os apresentados pela iluminação normalmente usada.
Também é interessante de verificar o grande aumento de microprodutores que ocorrem nos últimos dois anos e seria importante que este aumento fosse cada vez maior, mas de uma forma sustentável, pois permitiria um aumento do uso das energias renováveis.
Bruno Reis
Nº36318
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