quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Expo Energia 2011 - Eficiência energética: Mais de 85% dos edifícios dos anos 70 são classe C


São já cerca de 500 mil os certificados de eficiência energética emitidos no espaço de três anos. E, depois da revisão em alta das metas de eficiência energética pelo Governo de Passos Coelho, torna-se ainda mais claro que o potencial de melhoria da eficiência energética do edificado é uma oportunidade a não desperdiçar, considerou Alexandre Fernandes, director-geral da Adene – Agência para a Energia.
Na sua apresentação no âmbito da Expo Energia 2011, que decorreu no auditório da Universidade Católica, em Lisboa, o responsável sublinhou que esta é uma boa altura para definir prioridades: «Se pensarmos em edifícios construídos na década de 70, mais de 85 por cento são classe C ou inferior. Se calhar devíamos começar por aí».

Para Alexandre Fernandes, é preciso dar prioridade às componentes térmica e de isolamentos. «É chegado o enfoque nos prédios: solar térmico nas coberturas, incorporação de outras renováveis e redução da factura energética em águas quentes sanitárias», defendeu.

O objectivo é que no final da década 20 por cento das habitações sejam «verdes», ou seja, com classificação energética A ou A+.

49 comentários:

Anônimo disse...

Começo por dizer que não estou admirada que 85% dos edifícios dos anos 70 sejam de classe C. Tal facto deve-se à falta de conhecimento e à falta de incentivos uma vez que os aparelhos e as estruturas mais eficientes em termos energéticos são bastante caros. Mas, um facto muito importante na minha opinião, é que de hoje em dia praticamente todos os aparelhos que se encontram à venda possuem um certificado de eficiência energética, ou seja, Portugal está no bom caminho mesmo que haja desconhecimento por parte das pessoas. Espero então que assim continue e que as metas estabelecidas sejam cada vez mais rigorosas, até porque ao se incentivar a eficiência energética criam-se novos postos de trabalho, aumenta-se a competitividade, diminui-se a emissão de GEE...

Mª Inês Laurentino
nº 37374

Anônimo disse...

Atendendo à população existente e ao fraco crescimento do país no ultimos anos, haver 500mil CEE em três anos, demonstra que Portugal se está a empenhar em depender cada vez menos do estrangeiro e a ser um exemplo "verde", quer pela via da eficiencia, quer pelas renovaveis.
Olhando para os anos 70 num clima ameno como o nosso, década de revolução, de energia "barata", lesgilação pouco exigente e ineficaz, crescimento rápido da construção, onde a eficiencia e o conforto não eram uma prioridade (mas apenas o lucro fácil dos construtores), esses números não surpreendem. Identificadas as "falhas", é uma boa opurtunidade para as corrigir e aplicar conhecimento, inovando e criando aí também novos empregos. Embora exija inicialmente um esforço economico de todos terá a médio/longo prazo retorno económico e ambiental sustentáveis. É importante criar metas realistas, para as poder cuprir e caso não se as cumpra poder identificar o que falhou.

João Miguel Silva
nº37367

Anônimo disse...

Esta noticia vem apoiar aquilo que foi apresentado em video na última aula, onde se mostrou que, de entre as principais medidas a implementar em habitações, a melhoria do isolamento adquire relevência.
Assim, a meu ver, a implementação de solar térmico conjugada com melhorias de isolamento é a via mais acertada para "remediar" edificios cuja estrutura base muito dificilmente poderá ser alterada.

Sara Freitas, 37390

Ricardo Silva disse...

Segundo o relatório publicado pela DGEG sobre a caracterização energética nacional, o peso do sector do consumo doméstico representa cerca de 23% do consumo de energia final.
Este apresenta um grande potencial relativamente á reabilitação urbana já que dois terços das habitações foram construidas á mais de 30 anos, possibilitando assim a
criação de emprego em diversas áreas tal como a eficiência energética destas.

A reabilitação das coberturas, a integração de sistemas renováveis tal como o solar
fotovoltaico e eólico para produção de energia elétrica, o solar térmico para aquecimento
não só de água como também da própria habitação, o aproveitamento tanto da ventilação natural como forçada, isolamentos das paredes exteriores etc... são apenas algumas das muitas soluções que se adequam perfeitamente numa perspectiva futura restruturação do edificado.

Apesar de todas estas medidas que vêm num sentido de aumentar a eficiência das habitações,
será necessário uma mudança de hábitos por parte da população, é fulcral apostar na educação
das gerações mais novas para o uso racional dos recursos disponíveis sem por em causa o conforto e facilidade de acesso tanto á água como á energia.

Fugindo um pouco ao contexto da noticia não podia concluir sem a frase que o professor da
disciplina de Direito Internacional e Mercado de Emissões penso que faz todo o sentido colar a este tema, já que evidencia a mudança urgente que teremos de fazer a propósito do
tema água. " O ser humano é o único animal que faz as suas próprias necessidades em água potável"

Ricardo Silva
Nº35177

Ana Filipa disse...

500 mil certificados de eficiência energética em 3 anos é um óptimo número! Mas, de facto, a classificação obtida por habitações da década de 70 só mostra que é importante existir legislação (possível de cumprir) que obrigue os edifícios (pelo menos os novos) a serem energeticamente eficientes. A obrigatoriedade da utilização de isolamento, por exemplo, melhorou bastante o conforto e o comportamento dos edifícios.
Não podemos, no entanto, esquecer-nos que os 85% referidos correspondem apenas a habitações que foram sujeitas a auditoria (ou seja, maioritariamente são habitações para alugar ou vender). Sou da opinião que o cenário se tornaria pior se tivessemos dados de todas as habitações (embora seja bastante complicado fazê-lo).

Ana Filipa SIlva - 37331

Anônimo disse...

A União Europeia pretende economizar 20% do seu consumo actual e Portugal tem tido dos melhores resultados na implementação de políticas no âmbito das energias renováveis e da eficiência energética. Mas, referente aos edifícios, não é suficiente que, em 3 anos, já haja 500 mil certificados energéticos emitidos. É sim importante que cada um desses certificados menos favoráveis tenha motivado, efectivamente, os utilizadores finais a melhorarem o desempenho energético da sua habitação.
No entanto, algumas barreiras colocam-se no que diz respeito à melhoria do desempenho do edificado, como por exemplo falta de informação por parte dos consumidores face à utilização de tecnologias mais eficientes e dos seus benefícios, desde os electrodomésticos até ao isolamento térmico das fachadas e coberturas. Além disso, os custos de investimento inicial das tecnologias eficientes apresentam-se quase proibitivos para a maioria das pessoas, como é o caso da instalação de energia solar térmica.
Se é objectivo que “no final da década 20 por cento das habitações sejam «verdes»”, então é uma boa aposta melhorar as habitações já existentes, uma vez que a percentagem de habitações construídas nos anos 70 com classe C e inferior é bastante elevada. Para isso, seria necessário ultrapassar as barreiras referidas gerando mais informação e criando incentivos.

Ana Oliveira
nº37328

Anônimo disse...

Torna-se cada vez mais notório o esforço implementado para reduzir os consumos energéticos derivados dos edifícios. Isto acontece pois uma grande fatia dos consumos nacionais está ligada a estes. Portanto considero uma boa iniciativa os certificados de eficiência energética, visto que além de nos ajudar a perceber onde poderemos melhorar a eficiência da construção em si, dá a oportunidade para quem queira comprar ou arrendar um edifício saiba o que realmente irá pagar.
Esta é mais uma medida importante quando falamos em eficiência energética na área dos edifícios, porém trata-se, mais uma vez, de uma componente tecnológica, e por esta razão penso que se esquece um pouco do comportamento das pessoas. Isto pois, poderemos ter um edifício de classe A+ mas se os seus ocupantes não tomarem consciência e “desperdiçarem” energia, por exemplo deixando luzes ou equipamentos ligados quando não necessitam, irá existir sempre uma enorme percentagem de energia que vai ser perdida.

Sílvia Nunes
36366

Anônimo disse...

Em primeiro lugar, quero relevar que 500 mil certificados de eficiência energética em 3 anos é um óptimo número. No entanto, o facto de 85% dos edifícios da década de 70 estarem classificados como classe C ou inferior demonstra a importância de haver legislação para tornar os novos edifícios mais eficientes, de forma a não recair na situação dos edifícios mais antigos. Esta legislação deve incidir principalmente na fase de construção, como criando padrões uniformizadores dos isolamentos dos edifícios. No caso dos edifícios da década de 70 por vezes é muito difícil alterar a estrutura dos mesmos de forma a implantar bons isolamentos. Assim a implantação de produção de energias renováveis (solar térmico nas coberturas, incorporação de outras renováveis, etc.) é uma boa forma de tornar estes edifícios antigos energeticamente mais eficientes e assim reduzir as facturas energéticas dos mesmos.

Ana Caldeira
nº 37327

Anônimo disse...

Com esta notícia, torna-se claro que o nosso Governo está cada vez mais empenhado em fazer do nosso país, um país mais eficiente e aberto a novas medidas no que toca à optimização energética. E esta medida é um bom exemplo disso, pois mais de 85% dos edifícios dos anos 70% são classe C ou inferior, ou seja, muito pouco eficientes e pouquíssimo rentáveis. Como tal, é necessário fazer "subir" para classes mais elevadas, a fim de produzir mais e desperdiçar menos, para não falar da crescente poupança de dinheiro que se fará, pois nos tempos que hoje correm é imprescindível! E o ambiente "agradece", inclusive.
No meio de tanta crise e de tanto descontentamento que Portugal atravessa, esta é de facto uma boa notícia! Que mais venham...

Filipa Vidal - 37353

Anônimo disse...

Segundo os dados provisórios do Censos 2011 12,5% das casas existentes em Portugal estão vazias, é conhecido que o sector da construção civil em Portugal está cada vez mais enfraquecido. Apesar de eu considerar que as medidas de eficiência energética exigidas para habitações novas são suficientes os dois pontos anteriores demonstram que é preciso actuar nas já construídas, de outra forma não me parece possível atingir os 20% de habitações “verdes” em 2020. Para tal é importante que as pessoas certifiquem as suas habitações, de forma a tomarem consciência da sua eficiência. Quanto aos 500 mil certificados podem ou não ser uma boa notícia, dependendo de qual foi a percentagem desses em que a certificação foi feita de maneira voluntária. Caso a maioria dos certificados tenham sido feitos pelo proprietário por obrigação é apenas uma notícia razoável.

Gil Correia
nº36332

Anônimo disse...

Segundo esta notícia, Alexandre Fernandes defende que para edifícios tais como os construídos na década de 70, em que mais de 85% são de classe C ou inferior, a via mais acertada para remediá-los são através do isolamento e alteração das suas componentes térmicas.
A meu ver, como estes edifícios têm estruturas de difícil remodelação, a implementação de solar térmico e isolamento destes são as maneiras mais acertadas para melhorar a classe destes edifícios.

Luísa Barros, nº37373

Anônimo disse...

O título desta notícia não me traz surpresa, pois na década de 70, para além dos conhecimentos na área da eficiência energética na construção serem diferentes dos de hoje, para acompanhar o crescimento da população que proporcionou o grande desenvolvimento dos centros urbanos, a preocupação seria construir descomedidamente, de modo a proliferar em quantidade e não em qualidade. Hoje em dia passa-se, ou deveria passar-se, o contrário. Na construção de edifícios para habitação ou serviços é sempre, ou quase sempre, tido em conta um bom isolamento térmico e o menor gasto energético possíveis, acompanhando o conforto destes espaços.
A emissão de tantos certificados energéticos em três anos é uma nota muito positiva que reflete a preocupação das pessoas não só perante o estado energético da sua habitação/serviço, como também na possível compra de um imóvel que as mesmas tenham em vista, de modo a ter uma garantia de qualidade deste.
A meta que Alexandre Fernandes pretende alcançar é interessante visto que, na Europa, o sector dos edifícios é responsável pelo consumo aproximado de 40% da energia final. Contudo, mais de 50% deste consumo pode ser reduzido através de medidas eficiência energética, o que corresponde aproximadamente a uma redução anual de 400 milhões de toneladas de CO2, número este que se aproxima da totalidade de emissões prometidas pela União Europeia no âmbito do Protocolo de Quioto.

Carolina Fontinha, nº 37139

Anônimo disse...

Penso que actualmente já existe uma maior preocupação na construção de edifícios mais eficientes, quer ao nível do isolamento, da colocação de vidros duplos, do uso de tecnologias de aquecimento mais eficientes, da iluminação, etc. Ainda assim o maior desafio, passa por renovar as habitações mais antigas.
Apesar de ser mais fácil reformar o “recheio” das nossas casas trocando os equipamentos antigos por outros mais eficientes, deveriam começar a surgir cada vez mais informações e incentivos no que diz respeito à classificação energética da estrutura em si, de modo a aumentar o número de habitações com uma melhor classificação e, por sua vez, a diminuir os consumos energéticos.

Carolina Santos, 37345

Anônimo disse...

Esta notícia informa sobre o ponto da situação em termos de eficiência energética nos edifícios. As construções dos anos 70 são na sua maioria de classe energética C ou inferior, mas actualmente já mais de 500 mil habituações possuem certificado, uma medida importante que incentiva a população em geral a querer ter conhecimento e preocupar-se com a classe energética do seu edifício.
Na Expo Energia deste ano deu-se especial importância às novas metas a serem aplicadas já nos próximos anos, que podem levar a um aumento significativo das condições de conforto, nomeadamente através do isolamento das paredes. Também a energia solar térmica pode contribuir para a diminuição da factura eléctrica e para a protecção do ambiente, uma vez que o aproveitamento da energia solar reduz a queima de gás para o aquecimento das águas sanitárias.
Por fim, fica a meta a atingir até 2020, 20% das habitações com classificação energética A ou A+, um objectivo ambicioso.

Joana Rolo Alexandre, nº36339

Joana Jacinto disse...

A “etiqueta energética” dos edifícios classifica-os quanto ao desempenho energético em termos das necessidades de energia primária do consumo. Tendo em conta a constante evolução do mercado imobiliário e a crescente exigência de qualidade por parte dos consumidores torna-se cada vez mais imprescindível projectar e construir com maior qualidade e eficiência. Portanto, seria de prever que 85% dos edifícios construídos na década de 70 se encontrem na classe C ou inferior sendo, por isso, desprovidos de algumas preocupações e medidas adoptadas hoje em dia. Nessa altura a preocupação e consciencialização para os assuntos de eficiência energética e redução emissões GEE, por exemplo, não preocupava a maioria da população. Felizmente somos cada vez mais interessados com esta realidade e, por isso, o sistema de certificação de edifícios (SCE) adquiriu um papel fundamental no nosso dia-a-dia. Pretendemos cada vez mais adoptar medidas de eficiência energética na fase construção e habitação (isolamento, climatização, iluminação, electrodomésticos, introdução de renováveis, etc.) Há que apostar mais nesta área e investir não só, para que as novas habitações sejam de classificação energética A ou A+ mas também, para que todas as outras construções já existentes sejam melhoradas no seu nível de eficiência.
Apostar na eficiência energética é apostar na economia, no conforto, no combate às alterações climáticas, no nosso planeta e em todos nós.

Joana Jacinto 37362

Anônimo disse...

Uma forma fácil de todos contribuirmos para diminuir a dependência do nosso País ao nível da importação de energia, é começarmos por tornar as nossas casas energeticamente eficientes. A forma mais barata (não deixando de ter custos um pouco elevados para a maioria dos portugueses) é substituir os nossos velhos electrodomésticos de baixa eficiência energética, por uns mais eficientes (classe A ou B). É muito fácil enumerar todas as medidas que podem ser tomadas a favor de um aumento de eficiência energética nos edifícios, principalmente nos mais antigos, mas com a crise que o País atravessa é difícil para muitas famílias por estas mesmas medidas em prática. Talvez se houvessem alguns incentivos por parte do estado ou por parte das empresas que providenciam estes serviços, conseguiríamos atingir um valor superior aos 20% propostos para o final da década.
Apesar de tudo, penso que estamos no bom caminho.

Mário Aires da Silva,
nº 37376

Sara Gomes disse...

Esta notícia não surpreende ninguém, uma vez que todos nós temos noção da falta de conforto térmico e da má qualidade do ar interior das nossas casas, quer sejam dos anos 70 ou 90.
Felizmente, os certificados emitidios contém medidas possiveis de aplicar aos edificio para melhorar a eficiência energética do mesmo, coisas simples como vedar janelas e portas, aplicar isolamento interior nas paredees e/ou chão, introduzir paineis solares térmicos ou ar condicionado, são medidas fáceis de aplicar e iriam aumentar a classe de 85% dos edificíos. Contudo, como foi falado numa outra conferência, apenas 18% dos proprietários é que aplica essas melhorias no edifício, uma vez que não há dinheiro para fazer obras, independentemente de isso diminuir a factura energética e melhorar conforto da casa.
É verdade que Portugal está no bom caminho, com muitas empresas de certificação energética e boas empresas de construção com conhecimentos para construir edificios 'verdes', contudo o individual ainda não tem incentivos para fazer as melhorias nos edificios já construídos. Espero que isso também melhore nos próximos 10 anos.

Sara Gomes 36364

Sara Gomes disse...

Ricardo Silva, gostei do teu comentário, realmente é imperativo educar gerações mais novas (e as mais velhas também) no sentido de poupar energia e, principalmente, água! Este bem tão essencial à vida, que é usado em TUDO, e que parece nunca acabar na toneira...até ao dia!

Anônimo disse...

Esta notícia é a prova do bom trabalho realizado no âmbito da eficiência energética em Portugal.
Tendo em conta que Portugal tem um clima relativamente ameno(ou seja, não gastamos tanta energia relativamente aos finlandeses no inverno ou, tanta energia no verão como os cipriotas) dá-nos, por exemplo, uma maior facilidade de incorporação de sistemas passivos nos edifícios em que o certificado energético faz todo o sentido.

Com maior número de certificados energéticos, traduz-se numa diminuição do consumo de energia, o que leva a uma menor necessidade de importação da mesma, significando que o Estado fica com maior "margem" para reduzir o défice energético externo, sendo uma oportunidade a não desperdiçar como também considerou Alexandre Fernandes director-geral da Adene.

Penso que a reabilitação em edifícios mais antigos, que muitos deles são obsoletos na óptica de eficiência energética actual, deve ser prioridade pois penso que estes detêm uma grande fracção do consumo energético edificado.

Em suma, com o aumento de certificados energéticos, com Plano Novas Energias – ENE 2020 e seus programas, uma maior penetração de energia eléctrica por fontes de energias renováveis, etc, Portugal caminhará rumo a uma diminuição massiva do seu défice externo, trazendo benefícios económicos que a economia portuguesa tanto necessita.

Anônimo disse...

37356

Anônimo disse...

O conceito de eficiência, antes de pensarmos em novas tecnologias e outras fontes de energia,
deve ser utilizado nos gestos do nosso dia-a-dia, a começar logo em nossa casa, onde existe um grande consumo de energia. Temos que perceber que não é preciso ser um Engenheiro para ter esta percepção de eficiência e para contribuir para um futuro mais sustentável. Aproveitando também, a "boleia" da crise económica, para incutir
este espírito de eficiência, pois ao utilizarmos bem a energia, há também uma grande poupança económica.

Mauro Melo, nº 36350

Anônimo disse...

Sendo os edifícios um dos sectores primordiais da Eficiência Energética, há que investir nesse mesmo sector para que o conceito de EE se desenvolva e se implemente.

Há que melhorar os edifícios já existentes com o uso de isolamentos e pela incorporação de sistemas energéticos cuja produção de energia seja de fonte renovável e aproveitar os recursos naturais de que o nosso país dispõe (clima ameno, insolação favorável, etc.). A prioridade deveriam ser os edifícios rotulados por classes abaixo da C, que carecem de medidas de construção com vista à EE.

Aos poucos as habitações do nosso país irão tornar-se cada vez mais eficientes energeticamente, o que poderá contribuir para uma diminuição do valor das facturas energéticas de cada um, e o que levará Portugal a um novo patamar na EE, tornando-o um país mais "verde".

Renata Gaspar
nº37386

Anônimo disse...

A melhoria da eficiência energética das habitações é hoje uma preocupação crescente, pois uma habitação energéticamente eficiente permite uma redução de gastos. No entanto a maioria das medidas a tomar no sentido de melhorar a eficiência são economicamente dispendiosas, o que associado às actuais dificuldades económicas, pode tornar-se um obstáculo. Ainda assim a medida mais importante é a alteração dos nossos comportamentos e esta não depende de factores económicos .

João David
37370

Anônimo disse...

Tão importante como renovar os edifícios já existentes com o objectivo de os melhorar e possibilitar aos cidadãos uma poupança que com edifícios de classificação baixa em termos de EE não é possível, é construir a partir de agora edifícios cada vez mais eficientes, que impeçam as perdas energéticas e, se possível, com instalação de equipamentos mais sustentáveis.
Diria, tendo em conta os dois factos relatados na notícia, que dizem que mais de 85% dos edifícios dos anos 70 são classe C ou inferior e que em 3 anos já foram emitidos cerca de 500 mil certificados, que a tendência é haver um crescimento quase exponencial deste tipo de medidas.
A meta imposta é ambiciosa mas, no meu ponto de vista, perfeitamente exequível e urgente.

Mariana Raposo Fernandes, nº 37375

Anônimo disse...

Tendo em conta que a maioria dos edifícios construídos na década de 70 e 80 são classe C, ou até inferior, penso que seria importante implementar algumas medidas (como por exemplo aplicação de janelas com vidros duplos) nesses casos a fim de aumentar as suas eficiências e reduzir os consumos energéticos dos edifícios. No entanto é mais fácil, embora também mais dispendioso, tornar um edifício energeticamente mais eficiente quando o construímos de raiz, incorporando nele produção de energia a partir de energias renováveis, melhorando o seu isolamento e etc. Com tudo estas medidas devem ser acompanhadas de uma mudança dos nossos comportamentos para que os edifícios se tornem ainda mais verdes e não desperdicem energia.

Diana Simões nº 34593.

Anônimo disse...

Apesar de ser de saudar os aspectos positivos do artigo, como os certificados de eficiência energética já emitidos, penso que a meta de obter 20 por cento das habitações como classificação A ou A+, no final da década, um pouco difícil de atingir. A verdade é que não é difícil atribuir certificados de eficiência energética, mas tornar, por exemplo, edifícios da década de 70, 80 ou mesmo 90, em edifícios com classificação A ou A+ é um pouco mais complicado. Isto porque, muitas das mudanças necessárias a essas alterações, como “solar térmico nas coberturas, incorporação de outras renováveis e redução da factura energética (…)” têm de partir dos próprios moradores ou donos dos edifícios. Como tal, implica que essas mudanças sejam pagas pelos mesmos o que acarreta várias dificuldades.
No entanto, penso que um modo de facilitar esta situação seria utilizar várias campanhas de sensibilização para a vantagem dessas mesmas mudanças, e certificarmo-nos que os novos edifícios construídos obtêm a classificação mais alta em termos de eficiência energética.

Vitor Cruz nº 38238

Anônimo disse...

A eficiência energética nos edifícios é uma preocupação actual, havendo contudo uma maior preocupação com as habitações mais antigas, devido aos débeis isolamentos e componentes térmicas, têm uma classificação energética mais baixa.

Mas também deve-se ter em conta que as casas mais antigas são normalmente habitadas por pessoas mais idosas, e muito embora seja vantajoso para a população um aumento da eficiência energética, uma vez que também provocará um decréscimo da factura energética é necessário investimentos iniciais para o qual as pessoas não estão preparadas e sensibilizadas.

Como tal, são importantes formarem-se objectivos, como o de no final da década ter 20 por cento das habitações com classificação energética A ou A+, estes que facilitaram a implementação de medidas encorajadoras e sensibilizadoras na população.

Susana Marques Gaio nº 37391

Anônimo disse...

É importante salientar a atribuição de 500 mil certificados de EE num espaço de tempo relativamente curto, resultado da implementação de legislação e de novas práticas dentro da área da EE, e ver que existe um compromisso do Governo no que diz respeito á melhoria da EE nos edifícios ( em particular).

No que diz respeito ao edifícios da década de 70 ( e décadas anteriores), acho que no âmbito da melhoria da EE nestes casos em particular, se abre uma janela de oportunidade para uma área da economia tão importante como é a construção civil ( que atravessa um período negativo), e associar a necessidade de introduzir melhorias nessas habitações com a necessidade de empregar os recursos dessa actividade ( apesar de os custos a curto prazo neste tipo de intervenções serem dispendiosos para a maioria dos proprietários).

António Santos nº36048

Anônimo disse...

Esta notícia reflecte a crescente preocupação com a quantidade significativa de energia consumida no sector dos edifícios. E de facto, se podemos ter um edifício mais eficiente energeticamente que um outro, quando o mesmo proporciona as mesmas condições de uso e conforto mas com menor consumo de energia, há que actuar a este nível.
O facto de, num espaço de três anos já serem emitidos cerca de 500 mil certificados de eficiência energética, demonstra que estamos no bom caminho.
O objectivo que é proposto é bastante ambicioso e reconfortante, dado a percentagem de edifícios ( mais de 85%) construídos na década de 70 serem de classe C ou inferior.

Rita Nunes, nº36361

Anônimo disse...

500 mil certificados de eficiência energética em 3 anos é um valor bastante bom e que demonstra o empenho e dedicação das autoridades responsáveis. Mas mais importante será que as novas construções tenham certificado energético com classificação de A ou superior de forma a cumprirem-se os objectivos propostos e de forma a termos um futuro mais eficiente.

Bruno Reis
nº36318

Anônimo disse...

Como discutido na ultima aula, o sector dos edificios é um sector muito importante em eficiência energética visto que o consumo energético a nível de uso doméstico e mesmo de serviços/empresarial não é desprezável, muito pelo contrário. Só à relativamente pouco tempo (falamos de poucas décadas atrás) se fala da eficiência energética nos edificios, a utilização racional de energia é cada vez mais um factor importante de economia energética e redução de custos. Assim, é de esperar a percentagem de edificios mais velhos que são de uma classe energática inferior sendo que seria muito dispendioso a total renovação dos mesmos por forma a serem tomadas todas as medidas de eficiência possiveis mas nestes casos poder-se-á, como foi dito, recorrer a outras tecnologias de mais fácil incorporação no edificio.

É necessário, mais uma vez, a consciencialização pública e por outro lado o apoio governamental e estatal à implementação de medidas responsáveis e energeticamente eficientes que estejam disponiveis e acessiveis ao público em geral e não só a uma pequena percentagem populacional mais abastada.

Joana Ramos
37363

Anônimo disse...

O facto de existir uma meta a médio prazo, de que 20% das habitações tenham classificação A ou A+, parece-me, sobretudo, importante para o aperfeiçoamento das medidas da eficiência energética. Como foi referido na notícia, existe um potencial, que tem, necessariamente, de ser aproveitado! É uma oportunidade, que pode requerer elevados investimentos, mas terá um forte e positivo impacto a médio/longo prazo, tanto a nível económico como social. Destaque ainda para os 500mil certificados de eficiência energética emitidos nos últimos anos, que contrasta claramente com o elevado número de edifícios ainda energeticamente ineficientes. Muitos destes edifícios foram desenvolvidos sem perspectivar os problemas inerentes a uma má e ineficiente construção. Os dados fornecidos na notícia, revelam a existência de um progresso em questões de eficiência energética, dada à necessidade de redução de custos, mas mostram também que será necessário um maior e mais forte aposta no desenvolvimento do sector energético!

André Vaz
nº37338

Sofia disse...

Embora nós que estudamos/trabalhamos na área da Energia gostemos bastante de ler/ouvir que as metas a atingir na área da Eficiência Energética são cada vez mais ambiciosas, temos que ter noção que estes são objectivos que não são tão fáceis assim de alcançar.
Embora concorde que o solar térmico nas coberturas e a incorporação de outras renováveis em edifícios de classes baixas (como são a grande maioria dos edifícios construídos na década de 70) sejam exemplos de medidas bastante boas a tomar, são medidas que acarretam custos que a maioria das pessoas hoje em dia não está disposta a pagar.
Acho que é cada vez mais importante que os edifícios a construir no futuro sejam o mais eficientes possível, uma vez que hoje em dia já são conhecidas técnicas para aumentar a eficiência energética em edifícios que não eram conhecidas há umas décadas atrás.

Ana Sofia Veiga, 37336

Anônimo disse...

Os cerca de 500 mil certificados de eficiência emitidos, no espaço de três anos, é um excelente número que reflecte o crescente esforço na implementação de políticas de EE no sector de edifícios. O facto de mais de 85 % dos edifícios dos anos 70 serem de classe C ou inferior, vem acentuar o quão recente as políticas de EE são. Isto leva-me a crer que ainda há muito que pode ser feito na área, sendo que a primeira etapa passa pela redução da factura energética em águas sanitárias, com a ajuda do solar térmico e de outras fontes renováveis. No futuro, com a ajuda das novas tecnologias e a redução do preço das mesmas, creio que a implementação de EE nos edifícios tornar-se-á mais acessível.

João Carmo nº 37369

Anônimo disse...

O nr é de facto assustador, contudo, já era de se esperar que fosse tão elevado, pois a década de 70 encontrava-se em expansão ao nível da construção. O que se construía, vendia-se.
Acredito que o objectivo de que 20% das habitações sejam “verdes” no final da década seja cumprido, no entanto, serão necessários incentivos para que as pessoas adiram e este seja alcançado. A indústria da construção civil deverá apostar no desenvolvimento sustentável que passa pela reabilitação e utilização dos edifícios de classe energética mais baixa em vez de apostar na nova construção evitando o dispêndio de mais energia.

Carina Fernandes nº41631

Diogo Carmo disse...

Claramente a visão de eficiência energética em edifícios ( e não só), apenas chega a portugal tarde...embora nunca tarde demais.Existe um esforço do governo em reforçar uma política de eficiência energética geral, começando pelos edifícios (o numero crescente de certificados demonstra isso mesmo).Esperemos que mais do que 20% das habitações sejam verdes...parece-me um número "tímido" para atingir em 9 anos.

Anônimo disse...

Quanto à notícia sobre a emissão de 500 mil certificados de eficiência energética, no espaço de três anos considero ser um número à partida bastante positivo, redondo ainda por cima, se bem que é preciso ter sempre em conta o tipo de universo de que falamos, o total de edíficios construídos e por construir de forma a se ter uma percentagem desses certificados, pois seria uma maneira de melhor analisarmos a situação. A revisão em alta pelo Governo de Passos Coelho pode-se revelar um bom indicador nesse aspecto. Quanto ao facto de grande parte dos edíficios serem de classe C ou inferior (referentes aos anos 70), é algo que não me surpreende de maneira alguma, e por dois motivos.

Em primeiro lugar, o facto de na maior parte das inovações/medidas ambientais e/ou outras tecnologicamente mais avançadas cheguem atrasadas a Portugal, por outro lado o nosso clima temperado não fomenta muito a concepção de edificado completamente eficiente, em contraponto com o que se faz por exemplo nos países nórdicos onde são obrigados a não só terem sistemas de aquecimento central, bem como, associado ao grande consumo energético que têm de ter, acabam por ser obrigados a ser mais eficientes. Os nossos edíficios não necessitam de gastar tanta energia, por exemplo, ao nível da climatização, logo nunca foi um problema no qual se tenha realmente pensado e projectado. No entanto, espero que as metas traçadas para o final da década,à semelhança do recente resultado do actual Governo, sejam revistas em alta.


Jorge Menezes nº36344

Anônimo disse...

É de louvar o esforço que esta a ser feito para melhorar a eficiência energética nos edifícios Portugueses. Uma má eficiência traduz-se facilmente numa necessidade de ter que aumentar os custos referentes a aquecimento ou ar condicionado no lar ou seja tendo em conta que a fonte energetica destes equipamentos advêm de electricidade ou fontes de calor não renovável é facil perceber o aumento dos custos implicados. Sabendo ainda que o orçamento de estado foi planeado para um preço de barril de petróleo a 80€ e que estima-se que com o aumento do preço em 30€ acima daquele que foi previsto o governo terá um gasto adicional de 3 mil milhões de euros, uma maior eficiência energética irá sem dúvida traduzir-se num menor gasto de energia com origem no pétroleo e subsequentemente numa diminuição destes custos. Num cenário ambicioso apresentado para 2020 é facíl perceber que que uma das implicações deste panorama de eficiência será a redução da nossa dependência de fontes externas de energia e consequentemente um peso menor sobre a economia portuguesa.

Duarte Santos nº36327

Anônimo disse...

O facto dos edifícios antigos serem de uma classe inferior e pouco eficiente não deveria surpreender ninguém, é provável que no tempo em que foram construídos estes estivessem conforme as expectativas, mas agora as expectativas encontram-se muito além.
A energia tornou-se preciosa e um edifício pouco eficiente já não tem lugar na nossa sociedade. Ao contrário dos electrodomésticos que são substituídos por novos modelos , mais eficientes, no espaço de anos, certos edifícios ainda se encontram inalterados passado varias décadas. Cada um representa uma possibilidade de reduzir gastos energéticos, é esta a possibilidade referida na notícia.
Os certificados de eficiência energética são em parte uma forma de avaliar quão adequado é um edifício em relação ás expectativas actuais.

Diogo Caldeira nº37351

Anônimo disse...

Realmente a aposta no melhoramento da eficiência energética dos edifícios portugueses é a medida a seguir tendo em conta a crise no mercado imobiliário, que já vem de 2008.

Desde então tem se vindo a acentuar uma quebra na procura, em grande parte devido à incerteza sobre a estabilidade profissional das famílias portuguesas, acompanhada de um forte crescimento
na oferta pois aliado a essa instabilidade profissional começou a tornar-se insustentável ás famílias portuguesas pagar as casas.

Identificados os principais problemas do sector, as empresas perceberam que seria mais vantajoso para elas adaptarem-se ao mercado e combater esta crise definindo como prioridade o melhoramento das habitações já existentes.

Para tal e no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram criados, com o apoio do estado, concursos para apoiar as Pequenas e Médias Empresas a concretizarem objectivos de eficiência energética, o estabelecimento de protocolos entre a "Agência para a Energia" com diversas instituições
bancárias no sentido de facilitar o acesso ao crédito dos projectos, e um plano nacional de acção para a eficiência energética que engloba a consciencialização de hábitos e comportamentos no consumo dos portugueses para uma redução na sua factura energética.

Nelson Dias
nº38237

Anônimo disse...

Visto que nos encontramos numa profunda crise económica e o mercado imobiliário está mais parado do que nunca, a construção de novas habitações com classificação energética A ou A+ deverá estar fora de questão, na minha opinião. Deve-se apostar na remodelação (ou reestruturação) dos prédios já existentes, dando prioridade, como é referido na notícia, às componentes térmica e de isolamentos.
Apesar de ainda faltarem pouco mais de 8 anos para o prazo final, o objectivo de ter 20% das habitações nacionais com classificação A ou A+ deverá ser encarado com seriedade, visto que os edifícios construídos na década de 70 são, maioritariamente, de classe C ou inferior.

Tiago Carrapatoso 37392

Anônimo disse...

O número de certificados de eficiência energética emitidos nos últimos 3 anos denuncia uma mudança de atitude da população e uma consciencialização por parte da mesma, relativamente ao tema da eficiência energética. Nos anos 70 não havia informação, conhecimentos, nem preocupação com esta temática, tendo daí resultado uma construção com uma baixa eficiência energética.
Não vai ser fácil alcançar o objectivo proposto até ao final da década, em parte devido à crise mundial que atravessamos, uma vez que os investimentos necessários são muito elevados. Apesar de a população estar cada vez mais sensibilizada quanto à importância da eficiência energética nos dias de hoje, há que continuar a passar a mensagem de que temos que alterar o nosso comportamento.

Catarina Marques nº36319

Anônimo disse...

É realmente bom ver que o esforço que tem sido feito nos últimos anos tem tido resultados positivos e prometedores. Infelizmente, existe a grande percentagem dos 85% de ineficiência energética na construção na década de 70 e nesses edifícios já não compensa mexer. No entanto, há que trabalhar nos mais recentes de forma a não só obrigar ao cumprimento das novas leis por parte dos edifícios construídos actualmente mas também sensibilizar a população de que ainda vale a pena investir em habitações que datam das décadas de 80 e 90 por exemplo.

Vera Gaspar
37394

Anônimo disse...

A notícia é mais um exemplo do compromisso feito pelo governo e várias entidades para promover e implementar boas práticas energéticas, neste caso associadas aos edifícios, sector que tem apresentado um crescimento significativo do consumo energético nos últimos anos. Tendo em conta a continuação dos bons resultados obtidos – 500 mil certificados de eficiência energética em 3 anos – é necessário, na opinião do director-geral da Adene, dar prioridades às componentes térmicas e de isolamento dos edifícios e à instalação de colectores solares térmicos para se cumprir o objectivo de 20% das habitações serem de classe A em 2020. Nesse aspecto, é de particular importância o trabalho a desenvolver nos edifícios construídos nos anos 70, época em que devido aos mais variados factores, a “qualidade” energética dos edifícios tinha reduzida importância na sua construção.

Pedro Mota 36356

Mariana Milagaia disse...

A criação desta escala de eficiência energética com o intuito de melhorar a poupança energética tornando a comodidade mais barata e por consequência menos poluidora foi, a meu ver, uma medida muito importante visto que cerca de 40% da energia utilizada é da responsabilidade dos edifícios. O desafio agora deve centrar-se na renovação de materiais ou mesmo estruturas que melhorem consideravelmente o desempenho dos edifícios mais antigos em termos de isolamento, como refere Alexandre Fernandes e assim caminharemos para "um mundo no qual os edifícios existentes têm um consumo zero de energia"-É o que ambiciona o projecto EEE que propõe aliar o bom isolamento e a utilização de equipamentos mais eficientes, com a instalação de sistemas de climatização utilizando fontes renováveis, se ainda necessários, claro.
Visto que os consumos mundiais de energia tendem a subir cada vez mais precisamos de arranjar maneira de os compensar e esta é, sem dúvida uma aposta inteligente e muito promissora.

Anônimo disse...

No campo da eficiência energética ainda há muito a fazer, principalmente neste sector habitacional, no entanto, é muito positivo que no espaço de 3 anos sejam já 500 mil os certificados emitidos.
Passamos cerca de 80% do nosso tempo em edifícios, sendo que este sector (serviços e habitação) representam na sua totalidade um consumo de 22% no consumo global de energia, tendo este valor aumentado 4% ao ano.
É portanto fundamental que os edifícios sejam mais eficientes para que a nossa factura energética com o estrangeiro diminua. E é realmente nos edifícios mais antigos que se observam mais lacunas de construção que levam a tanto desperdício energético. Assim é uma prioridade que os isolamentos dos edifícios,a componente térmica e etc, sejam solucionados de modo a colmatar este problema.
Já é sabido que a utilização ineficiente da energia traduz-se em ameaças preocupantes para o país seja economicamente, socialmente ou ambientalmente, e por isso é fundamental que realmente sejam estabelecidas metas e que estas sejam cumpridas. Mais concretamente neste sector, é muito importante que as habitações antigas subam a sua classificação energética para A ou A+ e que as novas habitações sejam já de uma classe energética alta para atingirmos então os objectivos de eficiência pretendidos.

Bárbara Melo nº36315

Anônimo disse...

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