quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Energia: Quercus critica Plano de Acção do Governo




A associação ambientalista Quercus defende que o Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE)apresenta «deficiências graves», nomeadamente por conter medidas pouco claras e estruturadas.

De acordo com a Lusa, a associação ressalva que o PNAEE integra um «conjunto de ideias relevantes» e é «fundamental» para uma política energética mais sustentável, mas afirma que o documento é «demasiado sintético», «não se percebendo algumas das medidas apresentadas», nem quais as que já estão em vigor ou que são novidade.

A Quercus considera ainda que as verbas afectas pelo Governo a este Plano de Acção ficam «muito aquém» do que seria possível, defendendo que o diploma poderia ser «mais ambicioso».

Apresentado pelo ministro da Economia no final de Fevereiro de 2008, o PNAEE prevê uma redução do consumo de energia em 10 por cento até 2015, o que permitirá baixar em cerca de 1 por cento o crescimento esperado da factura energética.

Para alcançar essa meta, o Governo criou um conjunto de 12 programas abrangentes a vários sectores, transportes, indústria, residencial, serviços e Estado, para os quais prevê um investimento anual de 30 milhões de euros.

No âmbito deste Plano, serão atribuídos incentivos financeiros às famílias que gastarem menos energia, nomeadamente uma redução em 2,5 por cento da tarifa de electricidade para os clientes que consumirem menos do que dois megawatts por ano.

Considerando que «a componente de apoio financeiro tem um peso excessivo», a Quercus defende que os incentivos deveriam ser atribuídos em função do rendimento das famílias para promover a equidade social.

A associação refere, por outro lado, que o documento não esclarece a forma como os agregados familiares vão comprovar que a redução do consumo de electricidade ficou a dever-se a um aumento da eficiência energética e não a outras circunstâncias.

Quercus critica distribuição de cheques de desconto

Outra das medidas questionadas pelos ambientalistas é a distribuição de cheques de desconto na aquisição de frigoríficos de classe de eficiência energética A+ ou A++, uma vez que, sustenta, a aquisição desses electrodomésticos já é «custo-eficiente» para os consumidores.

«Antes de se propor esta medida deveria perceber-se quais as razões para os electrodomésticos mais eficientes representarem ainda uma percentagem pequena de vendas no mercado português. Um eventual estudo poderia chegar inclusive à conclusão de que não será necessário um apoio financeiro, mas apenas mais informação ao consumidor», adianta a Quercus.

No parecer relativo ao PNAEE, a associação propõe a antecipação do fim da venda de lâmpadas incandescentes de 2015 para 2011, assim como a proibição de comercialização de todos os electrodomésticos a partir da classe C e inferiores.

«A Quercus espera que o Governo, com base nos contributos recebidos, faça os ajustamentos necessários para tornar melhor o PNAEE», conclui.

Diário IOL

32 comentários:

Anônimo disse...

I agree with the "Quercus" organisation that the proposed governmental plan could be much more ambitious. Although Portugal is a rather small country, 30 million Euros per year are not much. Especially if regarding the fact that any improvements in energy efficiency yield decreased energy costs for many years, it is an excellent investment worth spending more.
However, the proposal for rewarding energy-saving households financially seems to be a good idea. It is psychologically useful to see that the electricity price goes down if less is used.
General subventions of efficient refridgerators, on the other hand, is money being thrown away - Quercus states correctly that they pay off quickly even without additional financial support. Indeed, it would be better to inform people more thoroughly that they NOTICE they can save money easily (and help the environment in addition ;) ). Only for poor people it might be helpful to provide cheap loans or grants because raising enough money to pay the machine at once is often a big obstacle.

Jan L.

P.S.: What do they mean with "two megawatts per year"? Megajoule per year? Or maybe Megawatt-hours per year?

Anônimo disse...

No plano de acção para a area enegética, o Governo considera essencial aumentar a produção de electricidade através de energias renováveis, melhorar a eficiência energética, expandir a fileira industrial ligada à energia e introduzir uma nova mobilidade eléctrica (ou seja, apostar em carros eléctricos em troca dos motores de combustão).

A Quercus, como associação nacional da conservação da natureza, defende que os veículos eléctricos conduzem a mais emissões de CO2 devido a lacunas da legislação europeia, que permitem aos fabricantes da indústria automóvel venderem mais de três veículos com elevado consumo de combustível (como os jipes ou SUVs) por cada veículo eléctrico vendido. E, por outro lado, relativamente ao plano nacional de barragens, dizem que o Programa viola a Directiva-Quadro da Água, defendendo que os impactos negativos das novas barragens sobre a qualidade da água dos rios não foram devidamente avaliados.

Na minha opinião acho que a Quercus está a fazer o seu papel, de pressionar os governantes para os verdadeiros impactos ambientais dos projectos, mas tambem considero que, a associação não tem muito em conta os beneficios economico-financeiros deste projecto para Portugal:
- autonomia energética e diminuição do défice externo de portugal (o que leva à diminuição do endividamento do pais)

Neste sentido, acho que, apesar das críticas da Quercus, o plano do governo é importantissimo em todas as suas medidas e acho que deve ir para a frente.

Ana Rita Caeiro
nº33642

Anônimo disse...

I find the general idea that different programms for all different sectors (traffic, housholds, ...) were created a very good one. Eventhough 30 million € is not a big investment even for a rather small country. The financial incentive for families who consume less than 2 MWh per year (i think that´s the numer they wanted to write ;))is in the short term not a bad solution. But as we talk about "Energy efficiency" -which should be reached in the long term, it is not the best solution. If the demand of electricity is decreasing, also the price will decrease. This can lead to the so called rebound effect that people have no reason anymore to behave in an energy efficient way as prices are quite ok and consumption will rise again! One thing is not mentioned in the article: If there are discounts on energy efficient fridges and domestic electrical devices, what is going to happen with the old ones? One thing which has to be ensured is that customers have to give their old devices back when buying a new one. In general it is always the economically cheaper solution to inform and educate people why they should behave in and energy efficient way and buy energy efficient products as to give financial incentives and subventions. As the many portuguese families don´t have a very good financial situation it is very important to set frameworks and incentives to make the high investment costs of energy efficient devices and tecnologies also availabe and profitable for them. Only when the whole population can be reached also the setted targets can be achieved.

Lukas Fritz

Unknown disse...

Algumas da críticas apresentadas pela Quercus são de facto (na minha perspectiva) fundamentadas. A clareza, relevância e até conteúdo de alguma medidas apresentadas no PNAEE deixam um pouco a desejar. Particularizando: o incentivo financeiro que poderá ser atribuído às famílias que gastem menos energia deveria ser substituído por taxas a ser cobradas aos consumidores com elevados consumos como multas por excesso do mesmo. Assim, as receitas provenientes deste tipo de cobrança poderiam ser encaminhados para incrementar as verbas afectadas pelo Governo a este plano de acção promovendo o seu progresso a pleno.
No entanto é imperativo que a implementação de todas as medidas propostas seja enérgica tanto em tempo como em eficácia, nunca esquecendo que cabe a cada um de nós uma participação activa na garantia de sucesso na mudança de comportamento sobre algo que a todos diz respeito.

"A mudança é a lei da vida. E aqueles que confiam somente no passado ou no presente estão destinados a perder o futuro."
JFK

Hugo Alves disse...

O Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), apresenta algumas lacunas,é verdade, mas devemos salientar que finalmente foi concluído, agora na minha opinião deverá ser novamente analisado, porque nada é estanque.

O Governo deve publicitar todas as medidas para os vários sectores nos demais meios de comunicação social, de uma forma muito clara e evidente sempre numa prespectiva custo/benefício.

O investimento referido pode pareçer muito, mas será que é suficiente, para que sector vai ser direccionado, estas são algumas das questões que deveriam ficar bem claras para todos nós portugueses.

Hugo Alves

Anônimo disse...

No meu ponto de vista o Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE)apresenta um conjunto de pontos muito importantes no actual panorama ambiental. Apesar do comentário negativo da Quercus onde são reconhecidas «deficiências graves» ao PNAEE, devo admitir que após uma atenta leitura do PNAEE há uma forte motivação e um bom conjunto de medidas para uma mudança positiva no que toca a eficiência energética. No entanto a efectividade das suas medidas e a fiscalização das mesmas podem ser o "calcanhar de Aquiles" na sua implementação, dificuldades que podem ser revistas em 2011 e 2014 com a revisão do plano e o balanço da sua aplicabilidade.
O pessimismo demonstrado no comentário da Quercus ao Diário IOL não parece contribuir para soluções viáveis e eficazes no nosso país. Aguardemos com esperança que estas medidas contribuam para uma melhoria da forma como tratamos o ambiente e até para um fortalecimento da nossa economia com a inovação e aposta na tecnologia.

Ricardo E. Santo

Unknown disse...

Concordo com o Hugo na medida em que o PNAEE já foi feito e agora deverá ser revisto pois nada é estanque e com o Ricardo de que deverá ser feita uma boa fiscalização para que resulte, senão não vale a pena.
Achei a ideia da Clarisse, de sancionar as famílias com consumos exagerados, muito boa.
Em relação aos electrodomésticos percebo o ponto de vista da Quercus, mas nem toda a população consegue perceber o ganho a longo prazo, ou tem o capital necessário para fazer o investimento inicial.
Uma das coisas que se podia fazer era acrescentar nas etiquetas da classe energética o quanto se poupa num ano caso o electrodoméstico antigo fosse classe X. Assim o ganho talvez fosse mais perceptível.

Carolina Fraga

Anônimo disse...

Acho que o Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE) é um passo importante para a implementação de uma política energética mais sustentável em Portugal. Uma vez que propõe a adopção de medidas concretas, bem como sua quantificação temporal (actual, 2010 e 2015), o que permitirá avaliar a eficácia das medidas tomadas.
É normal que o PNAEE não seja perfeito, mas desde que a este modelo se permitam que as medidas se adaptem às necessidades e que os eventuais erros na sua implementação sejam corrigidos, parece-me um bom ponto de partida.
De notar que, para que algumas das medidas propostas possam ser implementadas. ainda falta a publicação da respectiva regulamentação, pelo que na prática essas medidas ainda não passam de processos de intenções e o tempo está a contar.
A Quercus faz o seu papel, que é o de questionar a eficácia das medidas propostas, desde que após as críticas apresentem alternativas, o seu input será sempre uma mais valia.
Concordo inteiramente com a última frase do texto; “A Quercus espera que o Governo, com base nos contributos recebidos, faça os ajustamentos necessários para tornar melhor o PNAEE”


Carlos Carolino

Anônimo disse...

Penso que, apesar de não ser perfeito,este PNAEE já é um ponto de partida e um estímulo à adoção de políticas mais eficientes, apresenta algums falhas mas como já foi aqui dito pode muito bem ser revisto e melhorado. Os incentivos às famílias são importantes, mas de forma ponderada, como refere a Quercus, e a cobrança de multas a consumidores que excedam um dado limite, como diz a Clarisse, era uma boa ideia.
Tem que se começar com alguma coisa, depois com o tempo vão-se limando as arestas de forma a chegar a um plano cada vez mais aperfeiçoado.

Rúben Teixeira
nº34556

Ricardo Pratas disse...

Considero muito importante a existencia de um Plano Nacional de Acção para a eficiência energetica, assim como também julgo ser perfeitamente normal que tenho erros e falhas que provavelmente só serão detectados concretamente depois deste estar em vigor.
Acho que a ideia de beneficiar quem gasta menos electricidade é uma ideia interessante, mas deveria se ter em conta outros parametros como os rendimentos familiares, ou o numero de pessoas que habitam numa casa.
Concordo com a quercus quando questiona o incentivo aos electrodomesticos mais eficientes uma vez que estes por si só já vão ajudar o cliente a poupar dinheiro a longo prazo. Na minha opinião o que se poderia fazer era criar uma linha de credito para ajudar as pessoas a efectuar os pagamentos faseadamente assim como dar uma especie de beneficio fiscal no abate ao frigorifico velhinho que têm em casa.
O fim imediato das lampadas incandescentes ou aplicar-lhes uma taxa penalizadora até sairem de mercado também me parece uma medida bastante interessante e corajosa.
Por ultimo, e como muita gente já disse nos comentários que já li, 30 milhoes anuais parece-me pouco quando se gasta tanto dinheiro com outras coisas menos importantes.

Anônimo disse...

De modo geral, penso que tanto a proposta do ministério das finanças, como as alterações sugeridas pela QUERCUS falham em alguns pontos que, a meu ver, são de maior importância. Penso que o plano de efeciência energética ser tão apontado para o consumidor comum é inadequado, e que as medidas a ser tomadas devem ter a consideração a importância relativa de cada sector de consumo energético. Penso que se teria muito mais a ganhar investindo em benefícios fiscais para a indústria e para o sector comercial no caso de haver uma melhoria do consumo energético, e que também os municípios devem ser encorajados a promover a eficiência dos seus munícipes e infraestruturas.
A meu ver, penso que para começar a tratar neste problema, primeiro deve-se olhar para o desperdício e o uso inadequado, e depois então considerar a eficiência energética do sistema em questão. É importante colocar questões como "Será que vale a pena ter uma fonte nesta rotunda, ou uma estátua também seria adequado?" ou "será que tem sentido um centro comercial consumir tanta energia como uma cidade inteira?", pois se formos aos números a energia gasta pelo consumidor comum é uma fracção pequena do bolo energético.
João Lourenço

Anônimo disse...

A minha opinião vai um pouco de encontro ao que já foi referido, pois também considero importante a existência deste plano(PNAEE), uma vez que demonstra, pelo menos, vontade do governo na resolução desta temática.
Em relação aos incentivos propostos, concordo que os bons comportamentos energéticos sejam premiados, apesar de achar que se deveria dar mais atenção à consciência ambiental e social das pessoas, de maneira a que as mesmas se sintam obrigadas a agir, não tendo como único objectivo o ganho financeiro.

André Reis 34585

Anônimo disse...

Penso que o PNAEE promovido pelo governo, é sem duvida uma solução para tentar reduzir o consumo de energia a nível nacional, no entanto acho que deveria ser revisto a analisado novamente, dando mais ênfase aos sectores que tem mais peso no consumo energético! Quanto ao consumo doméstico, concordo um pouco com a quercus em que deveriam ser atribuidos incentivos em função do rendimento das familias, no entanto penso que isso não tornaria a meta para a redução do consumo tão ambiciosa, pois o facto de ser atribuido incentivos financeiros a todas as familias que reduzem o consumo originará um maior incentivo e estimulação para todas estas tentarem reduzir o seu consumo. A quercus refere tb o facto de não existir nenhum documento que esclareça a forma como as familias comprovam que a reduçaõ do consumo se deveu a um aumento de eficiencia energetica, neste ponto não percebo o que a Quercus entende como conceito de eficiencia energetica, se refere-se a uma maior utilização de equipamentos mais eficientes, pois nem tds as familias terão recursos financeiros para adquirir esses equipamentos e além disso a promoção de eficiencia energetica pode-se fazer apenas com pequenas medidas que fazem parte da nossa rotina diária e que podem baixar sgnificativamente o nosso consumo de electricidade.


João Santos
34599

Unknown disse...

Todos sabemos que a maneira mais fácil de mover a população em geral é através de incentivos financeiros e redução de facturas. Infelizmente nem todos têm acesso à informação ou interesse em ter acesso e por outro lado a crise em que vivemos não nos permite fazer investimentos a longo prazo não havendo apoios para o investimento. Portanto concordo com a distribuição de cheques de desconto na aquisição de frigoríficos com classe de eficiência energética A+ ou A++, penso que é uma medida com bastante lógica e com esperança de resultados. Concordo também com os apoios financeiros às famílias que gastarem menos energia e também com outras ideias referidas pelos meus colegas. Contudo a Quercus tem um papel importante na revisão deste Plano e contribui para uma melhoria deste.

José Mário Pó disse...

O PNAEE é uma iniciativa importante para racionalização de energia, e para que a própria iniciativa seja eficiente, é importante ser criticada construtivamente, e que sejam esclarecidas as suas medidas, por isso considero que a Quercus está apenas contribuir para o aperfeiçoamento do plano do governo. Concordo com a Quercus no sentido em que, se as pessoas forem sensibilizadas e perceberem que os equipamentos de maior eficiência acabam por compensar a longo prazo, mais facilmente optam por investir neles, mas penso que esse investimento não deve deixar de ser incentivado financeiramente, pois o factor económico é sempre uma das principais barreiras na aquisição de equipamentos de maior eficiência. Concordo também com a antecipação do fim de venda das lâmpadas incandescentes, é um ajuste que faz todo o sentido, pois esta tecnologia certamente não é sinónimo de eficiência energética (na minha opinião deviam ser banidas o quanto antes possível). Embora o plano tenha falhas e pontos a esclarecer, não deixa de ser um passo em frente para um desenvolvimento sustentável em Portugal.

Anônimo disse...

Considero que a existência do PNEA é uma situação muito importante e que revela uma crescente preocupação por parte dos nossos políticos em relação a questão energética nacional. Como sempre e em qualquer situação nova/legislação/plano existem falhas que com o tempo s vão resolvendo. Em relação ao reduzido "consumo" de electrodomésticos mais eficientes acho que se deve à falta d informação fornecida ao consumidor. Uma das medidas a implementar poderia ser uma redução dos preços de base desses produtos em relação aos que são menos eficientes. Também acho que existe uma falta de informação por parte das pessoas para promoverem uma maior eficiência em suas casas, existem brochuras, livros, artigos de revistas que informam como cada um de nos, com pouco esforço, consegue reduzir a sua factura energética. Mas em Portugal, como sempre, o português só se mexe se lhe oferecerem dinheiro em troca de algo, sem ter em conta o que pode poupar.

Rafaela Lourenço
nº 33449

Anônimo disse...

Todos os esforços feitos no sentido de tornar mais eficiente o consumo de energia, são validos e contam mais que não seja para a ideia de eficiência energética se implemente na sociedade. Não é fácil para um cidadão, de um momento para outro mudar todos os seus hábitos de consumo.

Para que possamos alterar os nossos hábitos de consumo (bastante gastadores) é necessário que sejam desenvolvidas e implementadas medidas e planos como o PNAEE. O grande problema talvez seja a seriedade com que se abordam estes assuntos, tornando as medidas insuficientes, pouco agressivas e pouco exequíveis.

Acho que as revelações da Quercus e os comentários da Lusa se poderiam adaptar a muitas outras coisas na nossa sociedade, no que toca a políticas, planos e leis que são aprovados e que no entanto não são aplicáveis. Umas vezes por falta de informação, outras por simples falta de aceitação social. A medida que a Carolina referiu para a poupança afixada nos electrodomésticos é o exemplo perfeito para a fácil compressão e aceitação das pessoas.

Ricardo Jónatas

Xaral disse...

Como já foi dito é natural que um documento que é pela primeira vez formulado contenha vários erros.
Sendo assim uma das formas de correcção desses erros,seria colocar lado a lado, Governo e todas estas entidades conhecedoras da situação no que toca ao plano energético Português,tendo em vista o melhoramento do PNAEE.

Quanto às verbas dispendidas pelo Governo, penso que apesar da situação não ser a mais favorável a grandes gastos, tendo como medida de comparação casos em que foram "deitados ao lixo" muitos 30 milhões em situações bem menos importantes, esta quantidade de dinheiro poderia ser aumentada.

No que toca aos "prémios monetários" por poupança de energia penso que poderão não ser a forma mais correcta de incentivo, pois ao pouparmos energia já estamos a reduzir gastos e a ganhar dinheiro.

Quanto à revolução tecnológica do sector, acho que o Governo deveria apostar num plano, tal como fez na área da educação para a aquisição de computadores portáteis, numa grande operação a nível nacional associando empresas do sector com o consumidor, de forma a incentivar a compra/substituição de equipamentos.
Ricardo Henriques

Anônimo disse...

O Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), por parte do governo, é muito positivo pois denota preocupação quanto a este assunto e apesar dos
defeitos, tem como objectivo benefícios económicos e ambientais.

Concordo com as posições da Quercus e com a sua análise crítica ás medidas do plano.No entanto, penso que é prioritária a acção deste plano,
pois estas medidas são melhor analisadas com a experiência, permitindo que o plano possa ser mais bem revisto, para ficar mais claro e completo.

Concretamente em relação á medida dos incentivos financeiros às famílias que gastarem menos energia:é delicada e talvez devesse ser mais moderada e melhor controlada,inspeccionada.È que este apoio deve ser dado a quem realmente merece e necessita, o que nao aparenta ser fácil de definir.No entanto e mais uma vez, penso também
que é com a prática que esta medida se tornará mais justa,equilibrada e eficaz.

Penso que é muito importante que todo este plano de acção seja acompanhado por uma forte campanha informativa da parte do governo, de maneira a sensibilizar todos os
intervenientes, dos vários sectores, para a relevância da eficiência energética e esclarecer onde,de que maneira e em que condiçoes é possível contribuir para esta.

Anônimo disse...

O Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), por parte do governo, é muito positivo pois denota preocupação quanto a este assunto e apesar dos
defeitos, tem como objectivo benefícios económicos e ambientais.

Concordo com as posições da Quercus e com a sua análise crítica ás medidas do plano.No entanto, penso que é prioritária a acção deste plano,
pois estas medidas são melhor analisadas com a experiência, permitindo que o plano possa ser mais bem revisto, para ficar mais claro e completo.

Concretamente em relação á medida dos incentivos financeiros às famílias que gastarem menos energia:é delicada e talvez devesse ser mais moderada e melhor controlada,inspeccionada.È que este apoio deve ser dado a quem realmente merece e necessita, o que nao aparenta ser fácil de definir.No entanto e mais uma vez, penso também
que é com a prática que esta medida se tornará mais justa,equilibrada e eficaz.

Penso que é muito importante que todo este plano de acção seja acompanhado por uma forte campanha informativa da parte do governo, de maneira a sensibilizar todos os
intervenientes, dos vários sectores, para a relevância da eficiência energética e esclarecer onde,de que maneira e em que condiçoes é possível contribuir para esta.

Rui Reis

Rogério Pinheiro disse...

O Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética preve a redução de 10% da energia consumida te 2015, convem contudo defenir em primeiro lugar quais os parametros dessa redução, uma vez que o consumo energetico esta intimamente ligado aos ciclos economicos. Ou seja o facto de existir uma redução no consumo de energia não significa, de forma alguma, que tenha existido uma melhor utilização da energia. Penso que fará mais sentido procurar uma redução no consumo associado a um indicador economico, de forma a que uma eventual contração da economia não seja confundida com um aumento de eficiencia energetica.

Em meu ver a atribuição de 30 milhoes de euros/ano para atingir esta meta pode ser muito, ou pouco, dependendo obviamente de se conseguir ou não atingir os objectivos. Se gastarmos os 30 milhoes/ano e não atingirmos redução no consumo electrico podemos chegar a duas conclusões, por um lado não era suficiente e como tal os objectivos não foram atingidos, ou então era suficiente mas foram mal aplicados. Contudo se com os 30 milhoes/ano conseguirmos atingir a meta proposta pelo plano então poderemos argumentar que se calhar até poderiamos ter atribuido um pouco menos. Mas acho que nesta questão será interessante fazer uma breve comparação, aquando da queda em desgraça da banca portuguesa a resposta do estado foi um pacote financeiro de 20 mil milhos de euros, dos quais ate a data 5 mil milhos foram requesitados pelas instituições financeiras. Por comparação 30 milhoes de euros por ano até 2015 parece-me um valor irrissorio.

Pensando na medida proposta pelo plano na atribuição de “incentivos financeiros às famílias que gastarem menos energia, nomeadamente uma redução em 2,5 por cento da tarifa de electricidade para os clientes que consumirem menos do que dois megawatts por ano.” convém uma vez mais relembrar que o facto de uma determinada familia ter um consumo baixo não implica que o consumo que tem seja feito de forma eficiente. Penso que neste ponto é importante definir bem os parametros para a atribuição dos incentivos. Nomeadamente esse incentivo deveria ser atribuido mediante uma redução no consumo da familia. Por outro lado penso que tambem será valido questionar a necessidade da atribuição deste incentivo, uma vez que a primeira benificiada com o aumento da eficiencia do seu consumo será a propria familia, que ficaria com uma factura electrica tão aligeirada quanto mais eficiente for.

Relativamente a pretenção da quercus que os incentivos sejam atribuidos em função do rendimento das familias para promover a a equidade social, acho ridiculo. Então uma pessoa se tiver rendimentos não merece ser recompensada pela sua eficiencia? A ser aplicado este incentivo julgo que todos devem benificiar dele, afinal de contas este plano não foi criado para promover a equidade social, foi criado, isso sim, para promover a eficiencia energetica.


Rogério Pinheiro nr:32626

Anônimo disse...

Penso que todas as políticas, programas e medidas orientadas para uma melhoria da eficiência energética são muito bem vindas. O Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE) pode não ser perfeito e não o é certamente mas é um pontapé de saída, e como já foi referido anteriormente pelos meus colegas nada é definitivo e há sempre espaço para discussão e melhoramentos. A título de exemplo, concordo parcialmente com a crítica feita pela associação ambientalista Quercus que refere que a medida prevista pelo PNAEE dos cheques de desconto na aquisição de frigoríficos de classe de eficiência energética A+ ou A++ não é a solução ideal uma vez que os benefícios económicos e ambientais dessa mesma aquisição deveriam ser motivos suficientes para a compra. Contudo, como sabemos, muitas vezes o consumidor comum não está informado/ciente das vantagens que advêm de uma escolha acertada no momento da compra de determinado produto e portanto os cheques-desconto são uma solução possível para incentivar o consumidor a fazer a escolha “mais acertada”.
Idealmente a escolha de determinado produto ou serviço por parte dos consumidores não deveria ser baseada nestes cheques-desconto, mas sim na certeza de benefícios económicos e ambientais a maior prazo.

Rita Machado

Carla C. disse...

Em linhas gerais, a minha opinião é a mesma daqueles que aqui já disseram que o facto de termos este plano é já muito bom e que ele poderá ser melhorado à medida que for sendo revisto e se foram balanceando os resultados. Se tivermos em atenção que as medidas concretas devem basear-se numa realidade bem estudada, vemos que a criação destas medidas é algo complexa e, em alguns casos, poderá até atrair consequências fora daquilo que é previsível e desejado. Nesse sentido, é natural que as falhas existam e/ou que os resultados não sejam os melhores. Por outro lado, penso que as críticas bem elaboradas, como as que são apresentadas pela Quercus, são muito importantes para nos ajudarem a todos a entender que a eficácia das medidas implementadas (e do investimento aplicado nelas) vai depender desde o primeiro momento da sua lógica. Portanto, é preciso que a lógica da estruturação das medidas vá de encontro à lógica de três coisas: da eficiência em si mesma, dos sujeitos aptos a pô-la em prática e da aplicabilidade (no âmbito da legislação/regulamentação e daquilo que pode ser o bom senso quando se fala de coisas mais práticas).

A lógica do incentivo à eficiência energética pode ser a do prémio pela energia que se deixou de gastar ou a da penalização pela energia que se gastou a mais. A meu ver, a primeira seria a preferível, porque, entre outras coisas, fomenta uma escolha mais consciente por parte de quem vai procurar obter os benefícios, fazendo com que essa escolha não fosse a (habitual) fuga à penalização. De qualquer modo, é necessário que se faça chegar melhor a noção da importância e do significado das opções, como, por exemplo, no caso da realização das auditorias energéticas ou das bonitas etiquetas que agora decoram os equipamentos à venda.

Catarina disse...

Através da analise do artigo anterior posso afirmar que estou de acordo com a agência LUSA em alguns pontos, o PNAEE deve ser claro e acessível para que a compreensão do plano seja possível. São medidas nacionais e para tal não devem conter apenas termos técnico para que apenas engenheiros compreenderam, a maioria do cidadão compreende melhor um tratamento estatístico de resultados que aumentos e diminuições em MW ou KW.
Também concordo com a Quercus ao afirmar que o incentivo financeiro deve ser dado em função do rendimento da família pois há casos em que reduzir mais ainda os gastos deve ser impossível, mas se tiverem auxílio na troca para electrodomésticos eficientes ou lâmpadas ai já pode ser possível um aumento na eficiência.
Os incentivos á redução eléctrica de 2,5% acho muito difíceis de serem constantes, existem habitações desabitadas ou que são apenas utilizadas em férias e os factores ambientais de verão e inverno entre outros devem fazer variar muito esses resultados o que para um ano pode ter redução no seguinte já não o que não significa que tenha tido uma aplicação mais eficiente. É importante analisar todas estas questões de forma a maximizar o rendimento do PNAEE.

Ana Catarina Lima

Anônimo disse...

Um Plano de Acção para a Eficiência Energética devido à sua importância, dimensão e impacto em vários sectores da sociedade deve ser muito claro, preciso e as suas medidas devem ser bem anunciadas, publicitadas e discutidas.

No entanto, como já foi dito, os seus problemas e pontos fracos só serão realmente compreendidos em toda a sua dimensão quando entrar em vigor. Embora os "inputs" de informação e opinião dado por entidades como a Quercus sejam muito importantes, é necessário também considerar se o adiar da introdução em vigor deste plano não será mais prejudicial do que avançar para frente com um plano mesmo com falhas. Desta forma poderemos continuar eternamente em revisões e contra-revisões, discussões e mais opiniões, visto que nada é estanque.

Outra pergunta que queria deixar para uma possível discussão é se nos tempos actuais uma política de investimento mais forte é uma solução boa em detrimento de uma política de contenção de custos para um investimento mais forte no futuro?

José Madeira nº32385

Anônimo disse...

Em 2008, o documento que analisou a execução do PNAEE, plano que tem um horizonte até 2015, revelou que a sua taxa de execução se encontrava nos 6,6%. Muito pouco foi feito.

As medidas do PNAEE permitiram a Portugal alcançar "uma economia equivalente a 119 mil tep", segundo a Agência para a Energia (ADENE). Mas em 2008, Portugal não cumpriu a meta estabelecida no Plano, de reduzir o consumo energético em cerca de um por cento anualmente: ficou abaixo dos 160 mil tep da meta exigida.

Esta notícia em anexo, tem por base o parecer ao PNAEE emitido pela Quercus em 2008. As medidas propostas pela ONG são criativas e com aplicação prática, que várias entidades dizem faltar a este plano. A ONG voltou a reincidir nas críticas ao PNAEE no Dia da Energia este ano, cito: “O Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética não sai do papel”, e ainda brincando: “falta energia, eficiência e acções ao PNAEE”.
O presidente da Agência de Energia do Porto, Prof. Oliveira Fernandes, também criticou o Plano, e cito novamente: “a eficiência energética transformou-se num slogan sem que houvesse da parte da administração uma consistência e coerência do discurso e da acção com o PNAEE”.

É tempo de revisão e de acção nas medidas do plano.

Cátia Silva Albino

André Enc disse...

A existência do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE)é um bom ponto de partida para que se começam a adoptar medidas de um melhor aproveitamento energético através do uso eficiente das tecnologias ou de tecnologias mais eficientes. Como foi referido o plano tem algumas medidas pouco claras ou mal estruturadas, mas é este plano é apenas um ponto de partida,e pode ser corrigido, reformulado ou mais esclarecedor. É ainda importante salientar a relevancia dos incentivos á diminuição de consumos quer através de beneficios a consumidores exemplares quer através da aplicação de coimas ou sanções a utilizadores que tenham consumos considerados excessivos (tendo em conta as suas necessidades)

Anônimo disse...

Como já foi referido pela maioria dos colegas penso que seja muito importante para a redução da factura energética a criação do PNAEE, revelando um papel activo por parte do estado e a preocupação na redução da energia consumida.
Concordo, em geral, com as medidas previstas pelo plano, visto não ser possível a todas as pessoas investirem na eficiência energética, quer por motivos financeiros quer por falta de informação disponível. No meu ponto de vista, relativamente ao motivo financeiro os incentivos dados a quem gastar menos energia ou adquirir electrodomésticos de classe A são uma boa opção, assim como campanhas de divulgação de modo a que as pessoas sejam mais informadas e possam tomar decisões mais conscientes.
Claro que a Quercus tem um papel activo muito importante, na medida em que ajuda no melhoramento do plano, concordo quando é referido que os incentivos devem ser diferenciados de acordo com o rendimento familiar, pois tornar-se-ia injusto socialmente. Também considero importante o estudo proposto pela Quercus de modo a perceber quais as razões da baixa percentagem de vendas de elctrodomésticos de alta eficiência, conciliado com os cheques de incentivo para quem os obtiver e uma maior divulgação de informação talvez possamos inverter estes números.

Vanessa Sasportes, nº33454

Anônimo disse...

Depois de ler a noticia terei de concordar com a Quercos, visto o plano nacional de acção para a eficiência energética (PNAEE) ter alguns erros, no sentido de que o que falta é nalguns casos informação ao consumidor final, ou seja as etiquetas de eficiência energética têm pouca informação já que deveriam incluir alguns dados como por exemplo em quanto tempo se pagarão a eles próprios ou um novo indicador eficiência energética, usar as etiquetas desenvolvidas pela universidade de Aveiro para os gastos de agua e qual a longevidade de tal equipamento. Mas pelo que sei as etiquetas irão mudar já no inicio do ano 2010, sendo que teremos de aguardar para ver qual o impacto dessa medida.
Na minha opinião o investimento público devera ser na direcção de disponibilizar incentivos ao nível do micro-produtor e não só ao nível do menos gastador, sendo que este ultimo torna-se muito complicado de o comprovar e por isso deve muito bem estudo.
Quanto a implementar medidas no sentido de encarecer os equipamentos e lâmpadas de alto consumo penso que deveria começar o mais depressa possível, pois estes equipamentos são muito baratos mas saem muito caros, pois o investimento inicial e muito reduzido mas o seu consumo energético e muito elevado.
Relativamente a um investimento anual de 30 Meuros/ano, será pouco se considerarmos que o estado terá um papel activo dando incentivos nos vários programas as partes interessadas contudo se o estado pensar ter um papel mais legislativo incentivando também por essa via, assumindo para si um papel de fiscalizador e incentivando moderadamente e estrategicamente as entidades envolvidas penso que será suficiente, algures no meio destas medidas estará o ideal.
Quanto ao desabafo da Quercus sobre o PNAEE ser demasiado sintético sendo pouco aprofundado, e preciso ter cuidado para não cairmos no erro de o tornar demasiado especifico, contudo contém medidas bastante interessantes e serão essas que deverão ser exploradas.

Rodrigo Matos nbº33451

Anônimo disse...

Portugal é ainda um principiante nas medidas de poupança de energia e esses factos são revelados nas medidas tomadas pelo governo, nota-se uma pequena preocupação referente a esta questão, mas é apenas como disse uma pequena preocupação, resultado de uma mentalidade ainda pouco evoluída para a sustentabilidade energética do país, mas como sempre tudo tem um princípio e enquanto não se unem esforços para dar continuidade a uma iniciativa, o progresso e implementação de medidas é lento.
Discordo da medida de beneficiar mais quem apresenta menores consumos energéticos, esse benefício, na minha opinião, deve ter em conta não só a redução dos consumos, mas também por exemplo o número de habitantes de cada casa e sem esquecer claro os rendimentos de cada família. Talvez outra forma de beneficiar quem poupa, poderia ser através de parcerias entre o governo e algumas empresas para beneficiar estes consumidores, em vez de reduções na factura, por exemplo com a oferta de electrodomésticos no valor da quantia poupada ou com uma auditoria à habitação para auxiliar o consumidor sobre medidas específicas pode tomar para poupar ainda mais ou para fazer uma gestão mais eficiente da sua energia.
Não é referido no artigo, mas na minha opinião grandes consumidores de energia, como é o caso da indústria, comércio, transportes e etc deveriam ter regras mais restritas quanto à gestão que fazem da energia, passando nomeadamente por auditorias mais frequentes.


Sara Sequeira 39862

Samanta Coelho disse...

Estou de acordo com o facto de que o PNAEE tem alguns erros, mas acho que já é de valor haver um PNAEE.
Sou apologista do icentivo financeiro, embora seja mais da penalização, pois acho que a longo prazo as pessoas vao acabar por receber o tal "icentivo" mas disfarçadamente. Mas como, as pessoas vao mais na conversa do que dá incentivo, e como nao vivemos num mundo perfeito, onde n se teria que penalizar nem beneficiar ninguem financeiramente, acho q o icentivivo é a melhor das opções face a sociedade em que estamos.

Nao sou totalmente de acordo com o facto de os icentivos serem atrivuidos de acordo com o rendimento das familias, pois embora uma familia mais debilitada financeiramente nao tenha a mesma disponibilidade para comprar electrodomesticos mais eficientes, todos sabemos que a maioria do povo Português dá mais valor aos bens materiais, do que realmente ao nivel de conforto...

Vera Saraiva disse...

O PNAEE pretende até 2015 pôr em práticas um número bastante alargado de medidas que permitam ir de encontro ao estabelecido no PNAC (Plano Nacional de Alterações Climáticas) e com o PNALE (Plano Nacional de Licença de Emissão). O sector energético é um dos principais causadores das emissões de GEE produzidas anualmente. O PNAEE é desta forma o primeiro documen to que estabelece essa necessidade e que estabelece objectivos concretos de axecução. Não podiamos esperar que este documento fosse perfeito, havendo a necessidade de revisão. Apesar disso existem medidas já implementtadas apesar de algumas com limitações, mas creio que até 2015 esta questão evoluirá no bom sentido.Será importante rever a questão dos incentivos e apoios á população. Tal como colegas já referiram anteriormente, creio que premiar os consumidores por defeito não é uma medida visivel. Seria mais correcto taxar os que ultrapassasem o valor estabelecido para desta forma as pessoas se aperceberem da necessidade de reduzir os consumos.

Vera Saraiva

Vera Saraiva