terça-feira, 28 de setembro de 2010

Famílias produtoras de electricidade vão poupar até 3.000 euros por ano



Quarta-feira, Junho 18, 2008, Portal da Energia
Investimentos em micro-renováveis são recuperáveis num período de cinco anos. Os consumidores domésticos que resolverem transformar-se também em produtores de electricidade vão conseguir uma poupança anual de até 3.000 euros na factura da luz. A partir de 2008, e por um período de cinco anos, os investidores em microgeração, com unidades de produção renovável com potência até 5,75 kW (kilovolt) têm assegurada uma tarifa de 650 euros por megawatt por hora (MWh).

Tudo isto porque o Governo aprovou ontem, em Conselho de Ministros, o decreto-lei que estabelece o regime jurídico aplicável à produção eléctrica por intermédio de unidades de micro-produção, tal como o Jornal de Negócios tinha avançado, há um mês, que iria agora acontecer. Para promover a adesão dos portugueses à nova figura de produtor/consumidor, o Executivo de José Sócrates criou ainda o programa “renováveis na hora”, que visa simplificar o processo de licenciamento.

O diploma prevê que a electricidade produzida seja destinada, sobretudo, a consumo próprio. O excedentário pode ser entregue a terceiros ou à rede pública, com o limite de 150 kW de potência no caso da venda à rede pública. Os consumidores, em vez de serem apenas receptores de energia produzida por grandes centrais convencionais – que lhes chega por um fluxo unidireccional através das redes de transporte e distribuição – , passam a poder injectar electricidade nas redes de distribuição, para ser comprada por outros consumidores.

38 comentários:

Anônimo disse...

"Ponha a sua casa a trabalhar", é o slogan do programa Renováveis na Hora. A ideia de podermos ter a hipótese de gerar a nossa própria eletricidade, ou a geração combinada de calor e eletricidade, e ainda podermos vender o excedentário à rede parece ser bastante aliciante. Através de um investimento que é recuperável em apenas 5 anos, contribuímos para a redução do consumo de eletricidade, pois estamos a utilizar uma fonte renovável e ao mesmo tempo podemos ganhar dinheiro com esse investimento. O programa Renováveis na Hora prevê vários benefícios fiscais, uma medida que é, na minha opinião, importantíssima.
Apesar de tudo, esta notícia poderia ter sido redigida com mais atenção e rigor, existe uma enorme confusão nas unidades usadas, e além do leitor ficar confuso, isso revela que o autor não é entendido na matéria. Acho também que poderia ter sido feita uma referência ao preço aproximado do sistema e à hipótese da geração combinada de calor e eletricidade.

Catarina Sabino, 36320

Unknown disse...

Na minha opinião, todos estes incentivos dados pelo estado são importantes, na medida em que ajuda e motiva as pessoas a investirem. Se analisarmos bem a situação desde que se começou a falar neste programa muitas pessoas se candidataram, para serem produtoras de energia instalando em suas casas sistemas de micro geração de energia, tendo assim uma maior autonomia, não dependendo da rede eléctrica nacional. Uma coisa que falta neste artigo é a falta de informação mais detalhada da legislação, de como ser “produtor”. Pois se nos primeiros tempos todos podiam ser “produtores” hoje em dia não é assim, havendo periodicamente concursos que a EDP abre, aos quais as pessoas concorrem para serem seleccionadas e aí sim poderem passar a produzir não so para si, mas para a rede o excedentário de energia. Isto devia portanto estar mais explícito no texto, pois quem o lê fica com a ideia de que é so colocar os painéis, fazer a ligação à rede e receber. Quanto ao retorno neste momento também deve ser um pouco mais acima do que os 5 anos anunciados, pois os custos de montagem ainda são elevados (19000 euros contendo 20 painéis de aproximadamente 1,3 m2 com uma potência do conjunto de 3,5 kW). O que ajuda a baixar os custos e logicamente o retorno é o incentivo de até 30% que o estado dá e o posterior pagamento por parte da EDP ao consumidor/produtor de até 75% do valor da energia produzida directamente para a empresa. Outra falha no artigo é a referência às unidades, o que demonstra uma falta de rigor e talvez algum desconhecimento relativamente a área abordada.
Contudo este foi um passo importante para que nos dias de hoje, passados 2 anos apos ter sido implementada a norma, se veja mais pessoas interessadas no assunto das renováveis.

Rodrigo Sena, 36362

Unknown disse...

'estão previstos vários benefícios fiscais à actividade de microprodução: IVA de 12% na aquisição de equipamentos para utilização de energias renováveis, dedução à colecta de IRS de 30% desses investimentos até ao limite de €777 e exclusão da tributação de IRS dos rendimentos da microprodução até €5000 por ano' (http://www.renovaveisnahora.pt/web/srm/inicio).
Uma boa forma de promover a instalação destes sistemas que permitirão reduzir a factura do consumo de energia e permitirão elevar os níveis de eficiência, visto que se trata de um consumo local de energia poupando assim o transporte a longa distância que acarreta sempre perdas.

O interessante nesta notícia, a meu ver, é a vontade de alterar o modo como a sociedade em geral lida com a energia. O facto de podermos produzir energia poderá num futuro próximo fomentar uma revolução a nível de produção, distribuição e consumo da energia através das 'smart grids'. Estas redes inteligentes irão permitir que o consumidor poupe no consumo e o gestor da rede pode fazer uma gestão muito mais eficiente a nível técnico e económico.

André Rocha, 35168

Anônimo disse...

Na minha opinião, a medida tomada pelo governo vem dar uma grande oportunidade ao sector doméstico de diminuir consideravelmente a dependência energética que este sente em relação à rede pública. Desconheço se o seguinte decreto-lei visa também os restantes sectores (industrial, transportes, comércio, edifícios), mas seria algo que poderia fazer diminuir bastante as despesas no consumo de electricidade destes. Obviamente que o investimento em micro renováveis tem de ter em conta não só o ponto de vista ambiental como o económico, e se ao mesmo tempo que estamos a ajudar a proteger o ambiente conseguirmos diminuir o valor da conta da electricidade, melhor ainda. Além disso, o facto de em média ser possível recuperar o investimento feito em cinco anos, tendo o processo de licenciamento sido bastante simplificado, é algo que tem de ser dado a conhecer e ser visto como um grande incentivo à microprodução. Apesar de tudo é ainda necessário, infelizmente, um grande investimento para começar a produzir a própria energia, não estando este ao alcance de todas as famílias portuguesas e existindo por isso um restrito público-alvo.
Daniel Santos 36322

Anônimo disse...

A medida tomada pelo governo é uma mais valia para o País, incentivando a produção de energia a partir de fontes renováveis, reduzindo assim a dependência dos combustíveis fósseis. Apesar do elevado investimento inicial nas tecnologias de produção de electricidade, o tempo de recuperação é sensivelmente baixo (cerca de 5 anos) o que torna aliciante a sua implementação por parte dos consumidores domésticos. Aqueles que possam produzir a sua electricidade para além de beneficiarem na sua factura podem ainda lucrar vendendo o excesso.

Na minha opinião estas medidas são importantes visto que permitem a redução da conta da electricidade bem como da dependência do País por fontes externas e poluentes.
No entanto penso que acções como estas deviam ser mais divulgadas e a população devia ser mais sensibilizada.
Concluindo, acredito que o nosso País tem condições para desenvolver a micro-produção se explorar correctamente o seu potencial associado às energias renováveis. Medidas assim elevam o bem-estar do consumidor em particular bem como da sociedade em geral.

Miguel Rebelo, 36351

Vera Duarte disse...

Na minha opinião é uma boa notícia para os portugueses pois embora o investimento tenha de ser elevado o período de recuperação do investimento é relativamente baixo, e com a possibilidade de venda a rede. Embora me parece que falta falar aqui de algumas burocracias pelas quais se deve ter que passar para começar a venda a rede. Em relação a noticia em si parece-me mal que não tenham escolhido alguém com mais conhecimentos na área para a redigir, pois é uma noticia importante e no entanto a maneira como está escrita levanta algumas dúvidas a começar pelos erros nas unidades utilizadas.

Vera Duarte 34617

Unknown disse...

Esta é uma medida interessante e que pode servir de alavanca para melhorarmos a eficiência energética do nosso país. Embora o investimento em micro-renováveis não esteja ao alcance de todos, os benefícios sócio-económicos e ambientais gerados são consideráveis.
A redução da factura energética é sempre algo que vemos com bons olhos mas como é óbvio não é o mais importante (apesar do título da notícia dar destaque a esse facto). O que é decisivo é a redução da dependência energética nacional do exterior e a participação activa dos cidadãos no processo. Cada pessoa pode sentir que está a contribuir de forma directa para a melhoria do país em termos ambientais e energéticos.
A notícia em si carece de informação referente ao custo do investimento e às etapas que devem ser transpostas desde o início até à produção final/venda à rede.Além disso apresenta uma falta de rigor em termos científicos(unidades) o que deixa a sensação de que o seu autor não é uma pessoa qualificada para escrever sobre este assunto.

Daniel Barros 36323

Diogo Bermejo Silva disse...

O programa "renováveis na hora" visa a possibilidade da microprodução por parte do cidadão comum e posterior venda à rede. A microprodução engloba uma variedade de vantagens: vantagens para os cidadãos que terão uma redução anual na factura energética, vantagens socio-económicas com a criação de postos de trabalho e industria, e vantagens na vertente energética e ambiental tal como a redução de perdas e de investimento efectuado nas redes de distribuição e redução das emissões de gases de efeito de estufa.
Mas, o investimento inicial é bastante elevado e apenas compensado (no minimo) em cinco anos. E em tempos de crise, o povo encolhe-se...

Diogo Bermejo Silva 36325

Anônimo disse...

Lendo a notícia não pude deixar de reparar em alguns erros nas unidades utilizadas, nomeadamente em: “produção renovável com potência até 5,75 kW (kilovolt)” onde se fala em kW e por extenso se refere a kV; “por megawatt por hora (MWh).” onde aqui as unidades correctas deveriam ser MWh (mega watt hora).
Quanto ao assunto da notícia penso ser uma boa aposta do governo, com os benefícios financeiros e fiscais fornecidos na instalação do equipamento e produção de energia, apesar da notícia ser um pouco superficial no que toca à legislação, limites e investimento inicial.
A microprodução é uma forma dos consumidores ,domésticos e empresas, reduzirem a sua factura da electricidade e de certo modo a dependência externa do país, de salientar ainda que toda a energia produzida tem de ser vendida à EDP, não podendo ser directamente consumida, como dá a entender a notícia, além disto a microgeração ajuda a ter uma noção da produção de energia necessária para sustentar o modo de vida/funcionamento de cada cidadão/empresa, promovendo um consumo mais racional da energia e tornando as pessoas mais activas e envolvidas na área da energia.

Cláudio Ferreira 34592

David disse...

O programa “Renováveis na hora” tem por objectivo promover a microprodução de energia eléctrica utilizando fontes de energias renováveis ou a produção combinada de calor e electricidade.
Talvez a única iniciativa louvável de José Sócrates e deste governo. E digo talvez, porque apesar de ser uma iniciativa que contribuiu para que se atinjam os objectivos nacionais no sector das energias renováveis, que reduziu a nossa dependência energética externa e que dinamizou o sector, teve de ser interrompida devido à ”crise”, ao “défice” e afins, colocando imensas PME, que nasceram com a iniciativa, em risco de fechar por falta de clientes. Terá então sido implementada na melhor altura?

Quanto ao artigo, apresenta erros na designação das unidades e na apresentação da tarifa (deveria ser 0,65 €/kWh e é a tarifa apenas para o solar). O último parágrafo está confuso, pouco coerente e até incorrecto. A energia produzida neste sistema é injectada na rede pública. O produtor não consome directamente a energia que produz. Conclui-se assim que o autor não se informou correctamente sobre este assunto.

David Figueira, 35170

Anônimo disse...

Ao ler artigo, pude logo verificar que este apresentava bastantes incoerências e até informação errada. Passo a explicar cada “parágrafo”:
O primeiro parágrafo não é de todo verdadeiro e pode enganar muito boa gente. Este período de 5 anos não é certo pois o período de retorno depende nomeadamente do preço da instalação (preço do Wp), da potência instalada e claro do ano de instalação. Recorrendo a um exemplo: Se eu instalar uma unidade de produção com uma potência de 3,68kWp (máximo que se pode instalar para ser abrangido pela tarifa bonificada) em 2008 com um preço de instalação de 6€/Wp, obtenho um custo da instalação de 22.080€. Como o ano de instalação foi em 2008 então a tarifa bonificada tem um valor de 0,65€/kWh durante os 5 primeiros anos, sendo o valor recuperado ao fim de 5 anos de 17.940€ (3680*1,5*0,65*5) que equivale a 81% do custo de instalação. Vão-nos restar mais 10 anos onde a remuneração será revista anualmente e será a que estiver em vigor para as instalações da mesma natureza no dia 1 de Janeiro desse ano. Com este exemplo podemos ver que se um consumidor decidir tornar-se produtor de electricidade em 2010 terá uma tarifa bonificada correspondente a esse ano e que será inferior á do ano 2008, visto que a tarifa decresce 5% por cada 10MW adicionais de potência de ligação registada em que ainda é acrescido anualmente mais 20% da potência instalada do ano anterior. Por outro lado acho que não é muito adequado falar em poupança anual, mas sim poupança mensal associada a uma respectiva potência instalada pois as facturas da luz são mensais.
Para uma unidade de produção renovável seja abrangível pelo regime bonificado tem que ter uma potência instalada de valor inferior ou igual a 3,68 kWp (DL 363/2007) e não 5,75 kW (a unidade por extenso na citação está incorrecta). Também é importante falarmos sempre nas mesmas unidades, porque se nos referimos à potência em kW é importante que a tarifa venha também em kW que neste caso fica 0,65€/kWh (novamente há uma interpretação incorrecta das unidades).
Em relação ao 2º parágrafo não há muito a dizer, pois o “programa renováveis na hora” apenas diminuiu o tempo do processo burocrático e tornou fácil ser-se microprodutor porque de resto, cabeçalhos de jornais a dizerem :” Portugal vai fazer parte do pelotão da frente nas renováveis;” ” … a microprodução vai beneficiar economicamente milhares de lares e famílias e torná-las independentes em termos energéticos;” ”… que a microprodução vai ser a mudança do paradigma da energia em Portugal”, nada se verificou e até a legislação anterior era melhor “negócio”.
Mas nem tudo é assim tão mau, os microprodutores de 2008 ainda fazem um bom negócio. No entanto, a actual legislação, que impõe um desconto de 5% à remuneração de referência (ex.: 0,65 €/kWh*0,95 para 2009) por cada escalão de 10 MW instalados, vai fazer com que daqui a 2/3 anos deixe de haver novas Unidades de Microprodução. O valor da remuneração vai baixar até chegar a um ponto que deixe de se tornar viável, isto é, não vai permitir que as novas instalações amortizem em tempo útil. No meu ver, se quiserem manter a microgeração um meio viável e independente de produzir energia é necessário rever as tarifas num certo período de tempo.
Para terminar a electricidade produzida num sistema de microgeração tem a vantagem de ser remunerada com um valor 6 vezes superior ao que é pago nas contas mensais ( neste momento o custo compra é de aproximadamente 0,11 €/kWh). Ao consumir um kWh (que rende 0,65 € ao ser vendido) em vez de o vender, não conseguirá recuperar o investimento inicial em tempo útil. Por isso a lei prevê a venda completa à rede (Artigo 5.c do DL363/2007 ).

Ricardo LEandro 36360

Ana Filipa Godinho disse...

É uma boa iniciativa do estado que parece vantajosa para o consumidor a longo prazo, assim como todas as renováveis, mas também, neste caso, a curto ou médio prazo devido à possível venda da energia que "sobra" à rede pública. Os incentivos são bons, principalmente a simplificação da burocracia que até há pouco tempo era necessária e extensa e a vertente ambiental é apelativa para as pessoas que realmente se interessam por ela. Contudo, e tinha de haver algo contra, a capacidade monetária do consumidor dito comum é, nestes dias, bastante reduzida e penso que muito pouca gente vá aderir a esta boa ideia mas que já vem talvez com um ou dois anos de atraso.

Anônimo disse...

em primeiro lugar, esta notícia inclui algumas incoerências do ponto de vista científico, bem como a falta de algumas informações importantes, o que indica que a pessoa que a escreveu não deveria ser a mais adequada para tal, já que não houve sequer preocupações na verificação de unidades. pondo isto de parte, a ideia de poder diminuir os valores das contas de electricidade e de participar num programa de micro-produção de energia por meios renováveis, bem como a ideia de se poder entregar o excedente de electricidade a terceiros ou até mesmo efectuar a sua venda à rede pública parece aliciante. de facto, este tipo de programas deveria ser cada vez mais incentivado, não só devido a esses termos, mas também numa perspectiva de diminuição do consumo de energia eléctrica proveniente de centrais eléctricas convencionais, promovendo-se assim a diminuição da emissão de GEE, e maior independência energética em relação ao exterior. porém, para que se possam realizar programas deste tipo com sucesso, é necessário um grande investimento inicial, que, em tempo de crise, se torna difícil e, para além disso, o período de 5 anos mencionado pode não ser suficiente para cobrir todo o investimento.

ana ganilho 36312

Nuno Martins disse...

Na minha opinião, a ideia base deste projecto está muito bem pensada. Penso que encarregando os utilizadores na produção de energia 'limpa' será possível exercer uma sensibilização para os problemas actuais com o ambiente e, simultaneamente, facultar uma forma de poderem fazer algo em relação a isso.

No entanto existem certos lapsos nesta notícia. Certas unidades têm o seu nome mal referido; exemplos disso são kW: kilowatt e MWh: megawatt-hora. Além deste pormenor penso que a tarifa deveria ser indicada como 0.65€/kWh, visto que o kWh é a unidade referida nas facturas, assim o utilizador teria uma comparação mais simples e correcta. Outro ponto que considero que não está bem explícito nesta notícia é o facto desta electricidade ser injectada na rede, e não utilizada directamente no consumo da habitação onde é produzida, sendo assim precisas duas facturas: uma referente ao consumo da própria habitação e outra referente à produção feita. Com este modelo não existe uma dedução na factura apresentada pela EDP. Além disso, considero que seria importante para um futuro utilizador uma referência ao investimento inicial.

Para finalizar, gostaria de sublinhar o elevado valor de investimento inicial nesta instalação de unidades de microprodução que acaba por levar a uma menor procura. No entanto, apesar da crise que está instalada, acho que o governo deveria continuar a apostar em incentivos para a instalação destas unidades uma maneira de beneficiar boas práticas para assim obtermos o nosso tão desejado mundo sustentável.

Nuno Martins, 36353

Anônimo disse...

Há que destacar o incentivo do Estado Português em promover a lei da microgeração em Portugal, mas há que frizar que os incentivos levados pelo D.L. 363/2007 de 2 de Novembro que estabelecia uma tarifa de 0,65 €/kWh apenas para os primeiros 10 MW instalados nesse mesmo ano, com potencia de instalação maxima individual de 5,75 KW, garantida nos primeiros cinco anos, depois praticada a tarifa em vigor em cada ano, durante os 15 anos seguintes e com decréscimo de 5% ao ano desde 2008. È importante salientar que esta tarifa corresponde à "oferecida" para sistemas de produção de electricidade a partir de tecnologia Fotovoltaica, sendo para as outras tecnologias renovaveis menos generosa, o que por si só é injusto. Isto era intolerável para um pais como Portugal, porque um microprodutor conseguiria pagar o seu equipamneto em 5 anos e obtinha lucros de aproximadamente de 50000€ em tarifas recebida (considerando preço do equipamento de 20000€), no qual o estado pagaria quase metade do valor, para aqueles que começaram em 2008 com uma tecnologia Fotovoltaica e com tempo de vida normal do equipamento de 30 anos, o que era ridículo e quem paga esta excessiva boa vontade do Governo são os contribuintes, como sempre. Ainda bem que reconheceram que isto era insustentável e reveram a lei da microgeração com novas regras de incentivo publicadas no D.L.de Junho de 2010 consistindo em tarifas menos generosas, já que um micropordutor consegue pagar o seu equipamento na generalidade em 10 anos, tendo o Estado muito menos encargos. Por isso sim, devemos incentivar a microprodução, mas num pais como o nosso e com o estado da sua economia, deve ser bem ponderada para não deitar tudo a perder, porque é melhor começar devagar para se chegar ao longe num futuro próximo, que todos esperamos que seja bem melhor que o actual.

A noticia é enganadora para o publico em geral, por ter informação pouco explicita, podendo induzir em erro as pessoas interessadas em serem microprodutores, além de usar unidades de energia e potencia erradamente.


Guilherme Gaspar, 36334

Ana Nunes disse...

Considero uma boa iniciativa subsidiar a produção de energia eléctrica a partir da fonte solar. Sendo o sol uma fonte de energia renovável e a tecnologia fotovoltaica ser de baixos impactos ambientais, os incentivos são fundamentais para que haja investimento por parte da população portuguesa, já que o custo inicial destes equipamentos é elevado.
Esta notícia tem como objectivo mostrar a um potencial investidor os “grandes números” de retorno do investimento. É por isso que, na minha opinião, aparecem tarifas de venda de energia com valores de 650€ por MWh e não 0,65€ por kWh (como seria de esperar por ser mais facilmente entendido); da mesma forma que aparece um valor de poupança anual de 3000€. É de salientar que não se apresenta na notícia o custo inicial médio do equipamento de 5.75kW, ou o facto de o subsídio diminuir anualmente. O retorno do investimento ser de cinco anos também não me parece razoável, é um prazo curto. Também foi referido que a energia será para consumo próprio o que não está correcto, toda a energia produzida é vendida à rede por um valor superior à tarifa de compra diminuindo anualmente a tarifa de venda até as duas se igualarem. Para além das falhas e omissões assinaladas é de realçar o erro na unidade de potência do equipamento de produção de energia – kilowatt (kW) e não kilovolt (kV); e o erro na unidade de energia – megawatt-hora (MWh) e não “megawatt por hora”.
É uma notícia que, apesar das falhas e na minha opinião, cumpre o seu propósito, o de chamar a atenção da população para as vantagens da micro-produção de energia a partir da fonte solar.

Ana Nunes,36309

Anônimo disse...

Após a leitura desta notícia, reparei em alguns erros de unidades utilizadas e apesar de ser uma notícia interessante, acho-a um pouco superficial e enganadora.
Relativamente ao assunto da notícia, penso que, finalmente, o governo está a investir em assuntos que merecem um pouco mais de atenção, incentivando a população na produção de energia e vender o excesso á rede, através de energias renováveis. No entanto, estas novas tecnologias têm um custo muito elevado. Apesar do investimento ser recuperado em aproximadamente 5 anos, há muitas pessoas que não têm possibilidades financeiras para fazer esse investimento. Ainda para mais, estamos em crise! Os que têm possibilidades, para além de reduzirem a dependência energética e de contribuírem para a diminuição dos GEE, têm benefícios fiscais, são criados postos de trabalho, etc.
Assim, acredito que o governo irá continuar a apostar em energias renováveis, reduzindo os impactos causados.
Naraiana Lima, 36352

Unknown disse...

Após uma leitura da notícia publicada, é desde logo evidente a existência de especulação no que diz respeito aos benefícios da micro-produção, para alem de apresentar alguns erros do ponto de vista técnico. Um leitor menos informado sobre as vantagens e desvantagens de ser microprodutor certamente que fica com uma ideia errada da realidade. Fazendo um investimento em equipamento fotovoltaico para equipar uma moradia unifamiliar e aproveitando o regime bonificado, é possível obter o retorno de 80% do investimento em aproximadamente cinco anos, contudo os restantes 20% podem demorar mais cinco anos uma vez que passados cinco anos do investimento, termina o regime bonificado. Vantajoso seria a electricidade ser tributada em regime bonificado durante mais tempo, passando desta forma a ser aliciante para os investidores . Assim era possível ter mais habitações auto-sustentáveis do ponto de vista energético, ter mais produção de energia a partir de fontes renováveis e limpas e reduzir as emissões de CO2. Com isto Portugal em vez de andar a comprar cotas de CO2 incentivava economicamente o uso de energias limpas.
O programa renováveis na hora, traz algumas vantagens, principalmente do ponto de vista do licenciamento deste tipo de investimentos.
Em minha análise este é o tipo de notícias, a nós futuros trabalhadores da área das energias, não nos acarreta nenhuma mais valia.

Bruno Durão 36317

Anônimo disse...

Este artigo na minha opinião é uma boa noticia para o país no que toca à dependencia energética em relação ao exterior pois vai permitir a produção de electricidade no país (ainda que residualmente dado que seria necessarios que todas as casas tivessem paineis instalados para a se notar uma diferença significativa na rede).
O grande beneficiario desta medida será o micro-produtor (maioritariamente o consumidor domestico) pois o painel vai produzir electricidade durante as horas de expediente, horas essas, em que o micro-produtor se encontra no local de trabalho, logo não tem gastos significativos na sua residência, podendo assim vender o excedente à rede numa altura em que a rede necessita de mais energia disponivel devido à laboração das empresas.
Este artigo contem ainda erros no que diz respeito a unidades: "5,75 kW (kilovolt)" onde vem 'kilovolt' deveria estar escrito kiloWatt; "megawatt por hora (MWh)"
e onde aparece 'megawatt por hora2 deveria aparecer megaWatt hora.
Considero que esta medida de apoio à micro-produção é um bom incentivo do Governo para diminuir a dependencia do país em relação à importação de energia do exterior, mas só terá efeitos muito residuais devido à adesão (principalmente por motivos económicos) dos portugueses à instalação de paineis nos telhados das suas casas.

Diogo Botelho, 36326

Joao Morim disse...

Esta noticia vem ao encontro do crescimento acentuado dos investimentos na area das energias micro-renovaveis! Basicamente o periodo de recuperacao do capital investido em micro-geracao tem vindo a diminuir o que significa que cada vez mais estamos a ser mais eficientes quer no aproveitamentado energetico como tambem na tecnologia energetica.

Este decreto-Lei sobre a producao de energia por intermedio de unidades de micro producao e fundamental na dinamica e no desenvolvimento quer do mercado energetico como tambem da flexibilidade de mercado por parte dos micro produtores!

No entanto apesar desta noticia, na minha opiniao penso que apenas uma percentagem muito reduzida dos portugueses adoptou esta nova metodologia consumidor/produtor!

Para o nivel de vida do portugues comum, um retorno de 5 anos ainda nao e suficiente para ser uma medida apelativa para uma adesao significativa!

Em relacao aos dados contidos na noticia e de notar que as unidades de potencia sao o kiloWatt(kW)e quanto ao consumo especifico sera o megaWatt-hora (MWh)!

Para finalizar penso esta medida do governo e realmente um bom inicio para revitalizar o mercado energetico e haver mais opcao de escolha em relacao as fontes energeticas disponiveis!

Joao Morim
Nº36340

Pedro Lourenço disse...

Este projecto baseado na microprodução é de louvar. É sem duvida um projecto de grande incentivo de adesão às energias renováveis para que cada casa possa ao máximo ser auto-sustentável em termos energéticos, mas também um projecto de consciencialização, pois cada um de nós pode e deve fazer mais no que se refere á poupança energética nas nossas casas e não só. Portanto, assim poderemos transformar-nos de uma forma simples e fácil em pequenos produtores de electricidade contribuindo para o cumprimento dos objectivos nacionais de energias renováveis, para a redução dos GEE e para a redução da nossa dependência energética externa. No entanto este texto apresenta muitas deficiências quer no que respeita á informação como também apresenta erros nas unidades científicas.

De facto, a informação apresentada neste texto é muito vasta e não contém aspectos importantes como o custo do equipamento e sua instalação bem como outros pormenores referentes a evolução da tarifa de referência aplicável. É assegurada uma tarifa de €0.65/kWh aos primeiros 10MW em regime bonificado. Por cada 10MW adicionais de potência de ligação registada, a nível nacional, a tarifa de referência é sucessivamente reduzida de 5% passando a 0,6175 €/kWh.

No entanto como já referi é de louvar estas iniciativas que, apesar de não poder satisfazer todas as pessoas hoje, são um caminho para que no futuro surjam outras melhores, mais desenvolvidas e acessível a todos.

Pedro Lourenço 36357

Anônimo disse...

A noticia apresentada é de elevada importância para a sociedade uma vez que tem como objectivo dirigir-se aos consumidores e "encorajá-los" a apostar nas energias renováveis, neste caso, a energia solar fotovoltaica.

A ideia de podermos gerar a nossa propria electricidade torna-se entusiasmante. Contudo, a notícia leva-nos a pensar que a energia produzida é logo para consumo próprio, o que é falso. A energia produzida é vendida à rede com um valor superior ao da tarifa de compra, baixando o preço da tarifa de venda de ano a ano até os seus valores de igualarem.

O titulo aplicado nesta noticia também nos leva a pensar que qualquer que seja a aposta feita haverá uma poupança anual de cerca de 3000€, não sendo bem assim.
É dito também que ao fim de 5 anos está recuperado o investimento feito. Porém, isso não acontece. Os investimentos recuperáveis dependem do custo da instalação feita, tendo ainda valores elevados.

Por fim, na minha opinião, a notícia encontra-se mal escrita e com erros nas unidades.
Temos como exemplo: " 5,75 kW (kilovolt)", "megawatt por hora (MWh)", estas unidades estariam correctas se estivessem nesta forma : 5,75 kW(kilowatt), megawatt-hora.

Ana Gouveia 36308

Tiago Lopes disse...

Ao ler este artigo é possível reparar que foi escrito com a intenção de influenciar as pessoas a aderirem a este projecto, numa perspectiva propagandista. Começando logo pelo título para chamar a atenção, onde se refere a poupança possível, no entanto ao longo do texto não refere em que condições se pode atingir esta poupança anual. Logo no inicio é referido o tempo de amortização do investimento, onde não refere as condições de funcionamento necessárias para obter o retorno, ao fim desse período.
Quando refere o valor máximo da potência das unidades de produção, para usufruir deste incentivo, o nome das unidades utilizadas está errado, sendo kW (kilowatt) e as unidades da tarifa também não estão correctas é megawatt-hora (MWh), sendo que o mais correcto era utilizar kilowatt-hora para ser a mesma ordem de grandeza que a potência, pois ao referir a tarifa em megawatt-hora pode induzir o leitor em erro. Outro erro que se encontra, no último parágrafo é quando dizem que a electricidade produzida é utilizada para consumo próprio, o que não é verdade, pois é vendida integralmente á rede, sendo contabilizada com um contador próprio.
Concluindo, verifica-se que este artigo foi criado por alguém que não tem muito conhecimento científico da matéria e que teve como principal preocupação mostrar as vantagens económicas desta iniciativa, sem referir possíveis dificuldades, como por exemplo o investimento inicial para uma instalação deste tipo. No entanto, deve-se influenciar a produção de electricidade através de tecnologias amigas do ambiente, devendo sempre informar de forma completa e a mais correcta possível.

Tiago Lopes, 36371

Anônimo disse...

A micro geração inverteu o convencional processo de compra e venda de energia eléctrica, através do novo conceito do consumidor/produtor. No nosso país levou à criação de legislação com o objectivo de promoção de fontes de energia renováveis, criando condições económicas bastante favoráveis à instalação de sistemas micro produtores. É neste âmbito que se criam várias ferramentas de simplificação deste processo, nomeadamente o portal “renováveis na hora”, dinamizando também o mercado de painéis solares térmicos e fotovoltaicos no nosso país.

Em relação a esta notícia, na minha opinião, existe alguma confusão de conceitos. Em primeiro lugar, dá-se a falsa ideia da poupança anual ser de até 3000€ e do retorno ser feito apenas em cinco anos, nunca referindo o investimento inicial que é da ordem dos 20000€ (acrescido do valor do sistema solar térmico obrigatório para o regime bonificado). Existe também o erro de unidades quando se descreve a potência de produção máxima de 5,75 kW (kilowatt e não kilovolt), e ainda da tarifa assegurada de 650MWh (mega watt hora e não mega watt por hora).
A notícia garante também que a energia produzida se destina ao consumo próprio e apenas o excedente para venda à rede, tal não é verdadeiro uma vez sem o alto rendimento da venda da energia produzida (0,65kWh) não se conseguiria recuperar o investimento inicial em tempo útil.
Parece-me ainda que a notícia falha por omissão, uma vez que não refere que a tarifa de referência varia conforme o tipo de energia primária utilizada.

Assim, do meu ponto de vista, embora seja sempre importante divulgar os incentivos governamentais de apoio à produção de energia a partir de fontes renováveis, tal deveria ser feito com maior rigor. Neste caso há o óbvio intuito de vender a notícia, começando logo pelo título que nos reporta para a poupança mas não explicando correctamente como alcançá-la. Podemos assim cair no erro de uma boa iniciativa ficar perdida pelo caminho.

Inês Mendes

Anônimo disse...

"Famílias produtoras de electricidade vão poupar até 3000 euros por ano" um titulo que não revela toda a verdade e que não fica claro ao longo da noticia. Na verdade o que acontece é que a factura da electricidade continua a ser a mesma sem alterações, adiciona-se apenas o facto das famílias passarem também a vender toda a energia que produzem à rede. Toda a energia produzida é então vendida separadamente à rede com um preço fixo conforme o regime jurídico estabelecido pelo Governo por vista, não a que as famílias tenham lucros de 3000 mil euros por ano mas sim a que possa ser um projecto rentável economicamente que de outra forma não seria.
É também de referir na noticia a potencia é apresentada em kW o que está correcto mas que de seguida aparece (quilovolt) onde deveria estar (quilowatt)

Bruno Oliveira Nº36316

Anônimo disse...

Bem eu acho que este artigo está pouco explícito e coerente. Deveria ter mais informações para as pessoas menos sensibilizadas com este tema... Deveriam começar pela própria definição de microgeração, algo deste genero "geração de electricidade ou de calor por intermédio de instalações de pequena potência"...
E como os meus colegas escreveram anteriormente, as unidades da potência e da tarifa estão incorrectas, onde as da tarifa deveriam vir em kW.h visto as facturas domésticas com o consumo de electricidade ser medido e estimado nessas unidades...

Outra questão que não está bem explicada no artigo é se este tipo de programa é aplicavel para residentes em edificios colectivos e se a tarifa se mantém invariável em todos os anos (aparentemente só nos primeiros 5 anos é que a tarifa se mantém fixa, sendo reduzida nos anos seguintes em diferentes percentagens do valor aplicado nesses mesmos anos).

No entanto há que dar os "parabéns" ao Governo por este tipo de iniciativa onde promove a utilização de uma fonte renovável e ao mesmo tempo a redução do consumo de eletricidade.



Rui Figueiredo, nº36363

João Barbosa Nº 34601 disse...

Questiono-me quanto á importância deste artigo como encorajamento para uma potêncial familia produtora. Com os erros nos nomes das unidades (o dos kilowatts por hora ainda se compreende agora o dos kilovolts elicitou um riso audível da minha pessoa) somados á informação enganadora bem misturada com a informação errada, o unico ponto importante e que se aproveita é o facto da existência de icentivos do governo, algo que poderia estar resumido numa frase. Qualquer pessoa interessada irá pesquisar mais sobre o assunto e irá ver que o artigo é, no minimo, pouco explícito.

Pelo menos serve para rir um bocado e como um bom exemplo de artigo escrito sem uma boa pesquisa.

ÁcidoCorrosivo disse...

Além de confusa e pouco esclarecedora a notícia contém erros e algumas imprecisões que podem levar o leitor a conclusões erradas. Erros com as unidades de medida (kilovolt em vez de kilowatt, WMh em vez de MWh que por sua vez é um erro constante pois deveria ser KW/h ou MW/h e não KMh e MWh) valores incoerentes ( para uma poupança de 3000€ anuais o consumo mensal teria de ser acima de 250€ ou seja um consumo mensal de mais de 32 KW!!!), e outros ainda sem explicação (…beneficiar da tarifa bonificada de 650 euros por MWh…).
A noticia até poderia ser interessante mas acaba por ser apenas má.

António Serra n.º33778

Pedro Mota 36356 disse...

Esta notícia é pouco informativa, bastante confusa e até certo ponto enganadora, logo a começar pelo título. Percebe-se claramente que o autor da mesma é pouco entendido na matéria (até pela confusão que faz entre unidades), e na sua tentativa de mostrar as vantagens da microgeração acaba por induzir em erro os interessados em investir nas micro-renováveis.

Tendo em conta o decreto-lei a que se refere a notícia , o regime bonificado é definido para as unidades de microprodução com potência de ligação até 3,68 kW. Para cada produtor em regime bonificado é definida um tarifa de valor aplicável no ano de instalação e nos 5 anos seguintes. Em 2008, para os primeiros 10 MW de potência de ligação registada a nível nacional, a tarifa de referência fixava-se nos 650 €/MWh e por cada 10 MW adicionais de potência de ligação registada, a tarifa aplicada é reduzida em 5%. Esta tarifa depende do tipo de energia renovável instalada, mediante a aplicação das seguintes percentagens: solar – 100%, eólica – 70%, hídrica – 30%, cogeração a biomassa – 30%. É aplicada à instalação, após o período de 5 anos e durante o período adicional de 10 anos, a tarifa correspondente à que seja aplicável, no dia 1 de Janeiro desse ano, às novas instalações equivalentes. A partir do 16º ano, a instalação beneficiará, sem limite temporal, da tarifa do regime geral, ou seja a tarifa é igual ao valor de compra que consta no contrato de consumo.

Podemos então perceber que o autor enganou-se em relação ao limite da potência abrangido pelo regime bonificado (não é 5,75 kW mas sim 3,68 kW), também não referiu que a tarifa de referência assegurada não é aplicada, na sua totalidade, a todos os tipos de energia renovável abrangidos no regime e não faz qualquer referência em relação à evolução do regime após os 5 anos em que a tarifa bonificada é fixa. O autor, na descrição dos vários incentivos à microprodução, acaba por enganar os interessados quanto ao que podemos considerar o maior incentivo à aposta neste mercado, que é o facto de o produtor não consumir directamente a energia que produz, mas sim vender a totalidade da electricidade produzida (pela potência permitida) a um preço várias vezes superior ao preço de consumo, consoante a energia renovável utilizada. De contrário, seria impossível rentabilizar os investimentos da instalação de micro-produção.

Anônimo disse...

Esta política de incentivo à microgeração vem ao encontro da estratégia traçada pelo Governo na implementação de energias alternativas às energias de fontes fósseis.
O autor apresenta a notícia de forma pouco explícita, baralhando a informação que apresenta imensas falhas (utiliza unidades de energia e potência erradamente) e omissões (não explica de forma clara como os incentivos são atribuídos). Contudo, fica claro o esforço que está a ser feito para o desenvolvimento neste tipo de tecnologia que é importante e positivo para um crescimento sustentável de um país fortemente dependente e vulnerável ao exterior.
De salientar que esta forma de produção de electricidade tem como grande vantagem o centro produtor ser colocalizado com o centro de consumo, eliminando, assim, as perdas em transporte.

Joana Pereira

Anônimo disse...

Apesar desta notícia poder ser interpretada como um sinal de esperança para os portugueses, é mais "fogo de vista" do que propriamente medidas eficientes e eficazes para os consumidores.

Pelo decreto-lei que é referido na noticia, os "micro-produtores" são abrangidos a partir da produção de 3.68Kw de potência, não os 5.75kW referidos. Apesar do erro animador há que ter em conta que estão sujeitos as variantes taxas das diferentes tipos de energias (eólica:70%; solar:100%; hídrica:30%; biomassa:30%), como este regime é aplicado após período de instalação de 5anos, durante 10 anos seguintes voltando a pagar o mesmo valor de compra dos comuns consumidores.

Esta medida proposta pelo governo leva a uma má interpretação, porque a energia produzida pelo micro-produtor não vai ser consumida pelo próprio, mas sim devolvida à rede e depois vendida consoante o preço de consumo. O que significa que só será rentável, se conseguir a venda a um preço superior à do "mercado" para rentabilizar a instalação de micro-geradores de energia.

Concluo assim, que apesar da aparente esperança, o ciclo mantêm-se fechado para as grandes empresas e a nossa independência energética dependerá sempre dessas.

A nível ambiental, apesar da aparente da diminuição de custos de transportes de produtor/consumidor, há que ter em conta todo o ciclo de vida de produção dos aparelhos de produção energética renovável, conhecidos como "sustentáveis".

Não sendo um artigo cientifico revela erros de unidades de medidas ("kilovolt"-Kilowatt; KW/h).

nº33783, Inês Besugo

Anônimo disse...

Parece-me uma excelente medida de incentivo á adpocção de formas mais sustentáveis de produção de energia eléctrica, o que de resto já vem sendo "bandeira" deste governo(e bem, há que reconhecer). No entanto, dada a actual situação económica, não me parece ser um investimento acessivel a grande parte das famílias portuguesas.

Marta Antunes Viegas

Anônimo disse...

Começo desde já por comentar o titulo que no meu ver é absurdo dizer que uma familia produtora poderia vir a poupar 3000 euros anuais sendo que para isso teria de ter um gasto no minimo de 250 euros por mes o que nao é de todo um valor padrao entre as familias portuguesas sendo o real muito mais baixo que o indicado. Tendo posto isto passo para o segundo erro "constante" neste artigo que sao as unidades apresentadas, revelando falta de conhecimento na materia ou entao de rigor na escrita do mesmo. O facto de referirem um retorno do investimento em 5 anos também é duvidoso pois penso que hoje em dia é um pouco acima desse periodo. Para concluir, fora estes pontos negativos, acho que é muito bom haver incentivos e facilidades na parte burocratica referentes à microgeração, sendo na minha opiniao uma boa aposta no futuro.

Márcia Duarte 35174

Anônimo disse...

O objectivo desta iniciativa é promover a microprodução de energia eléctrica e melhorar os hábitos e as contas dos portugueses.
O autor podia esclarecer melhor a notícia e informar-se melhor antes de publica-la e o título é pouco agressivo visto que pode levar ao engano de muitas familías.
Ana Rita Pinheiro, nº 32609

Anônimo disse...

Na minha prespectiva este artigo é um pouco utópico, duvido que grande parte das familias com microgeração possam poupar 3000 euros por ano na factura da luz. Contudo é de realçar neste artigo o incentivo do governo em apoiar e simplificar a microgeração.
Sérgio Dias nº 36365

Anônimo disse...

Julgo que é uma medida interessante do governo, visto que os consumidores domésticos poderem transformar-se também em produtores de electricidade o que vai reduzir a dependência energética e vai tornar as pessoas mais conscientes desse problema e sentirem que estão a colaborar para a sua redução.
Contudo o autor devia se ter informado melhor e ter mais cuidado com as unidades, visto que apesar de ser uma medida positiva pode levar ao engano algumas pessoas, tendo em conta que também não diz qual é o investimento inicial, o que em tempos de crise é extremamente importante.

Mário Valença nº 41274

Luis Rebelo 34605 disse...

Acho importante o conceito de consumidor-produtor, porque aproxima os consumidores, no caso de também serem produtores, de uma gestão directa dos seus consumos, sendo que é esse o principal destino pretendido para a produção em microgeração a curto prazo e não a venda à rede.
É importante levar em linha de conta o efeito de ressalto que pode advir no médio prazo do custo da energia consumida proveninente de micro-geração ser menor do que se tivesse esses mesmos gastos pela compra à rede e o reinvestimento em consumo energético directo ou indirecto que pode surgir.

Utilizam-se as unidades erradas para expressar a grandeza da potência produzida de fontes renováveis. No texto refere-se a potência em Volt(tensão), a unidade correcta é o Watt(potência)

Considero a referência "O excedentário pode ser entregue a terceiros ou à rede pública, com o limite de 150 kW de potência no caso da venda à rede pública" uma explicação pouco clara, em parte pela utilização de potência vendida à rede, quando é a energia que é realmente injectada na rede e consumida(kWh).
Penso que será mais correcto referir: 'a potência máxima que é permitida instalar para produzir energia a vender à rede pública, é de 150kW.


Luis Rebelo
34605

Anônimo disse...

Concordo bastante com esta notícia, porque a energia que não seja gasta , poderá ser vendida, isso é muito bom, porque sabemos que existem sítios mais favoraveis para a produção de energia, do que outros, isso poderá compensar, quando existirem falhas na produção de energia, e torna-nós independentes de outras fontes de energia, penso é que o Pay-Back não será tão curto como parece para a maioria das famílias portuguesas, porque uma família normal de 4 pessoas não gasta por ano 3 mil euros em energia.


Gonçalo Costa 35215