O consumo de energia primária em Portugal tem vindo a crescer consideravelmente nos últimos 20 anos. Segundo os números da Direcção Geral da Energia e Geologia, de 1990 até 2007, o aumento foi de quase 50 por cento, tendo o consumo de carvão, petróleo, electricidade e gás natural saltado de 17 625 kilotep (Toneladas Equivalentes em Petróleo) para 25 375 kilotep. É mediante este cenário que o actual Governo pretende, com a Estratégia Nacional para a Energia (ENE), diminuir o consumo de energia com base nos combustíveis fósseis e promover a eficiência energética, apostando mais nas renováveis.
Entre 1990 e 2007, Portugal registou um considerável aumento (cerca de nove kilotep) no consumo de energia primária. Entre as principais fontes de energia, destaca-se em larga escala o consumo de petróleo (cerca de 60 por cento da energia primária), o que muito contribui para uma elevada percentagem de recurso aos combustíveis fósseis (também cerca de 60 por cento da electricidade é produzida com recurso a fontes de origem fóssil).
Por outro lado, a forte dependência do petróleo que se verifica em Portugal também significa dependência energética face ao exterior, na medida em que cerca de 85 por cento da energia consumida em território nacional é importada.
Foi com estes números em cima da mesa que o primeiro-ministro, José Sócrates, no passado dia 16 de Março, em Lisboa, apresentou a Estratégia Nacional para a Energia, e defendeu os seus principais eixos e metas a atingir. Segundo Sócrates, um dos grandes objectivos da ENE passa precisamente pela redução em 25 por cento do saldo importador e pela promoção do desenvolvimento sustentável, de forma a cumprir as metas de redução de emissões assumidas por Portugal no quadro europeu.
Nesse sentido, a nova estratégia prevê a execução da rede de automóveis eléctricos, a redução do consumo dos combustíveis fósseis em dez por cento e a cobertura de 50 por cento das habitações por redes inteligentes até 2020. A par disto, pretende-se ainda o aumento da potência da energia eólica em 400 megawatts, num investimento de cerca de 400 milhões de euros. “É uma aposta nas energias renováveis. Sabemos exactamente o que há para fazer nas energias eólica, hídrica e solar”, defendeu José Sócrates.
Também no contexto das políticas europeias de combate às alterações climáticas, o Governo ambiciona que, em 2020, cerca de 60 por cento da electricidade produzida tenha origem em fontes renováveis.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
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48 comentários:
Em primeiro lugar, acho que o título da notícia não reflete o seu conteúdo, uma vez que a notícia fala essencialmente sobre a Estratégia Nacional para a Energia, e a eficiência energética é apenas um dos 5 eixos principais da ENE.
Penso que a ideia do autor era fazer uma breve descrição da ENE. Nos primeiros dois parágrafos refere-se ao aumento do consumo de energia e começa a apresentar a ENE. Nestes parágrafos acho que seria importante fazer referência aos objectivos da ENE relativamente à redução do consumo de energia final: 10% até 2015 e 20% até 2020. E já que o título da notícia é Portugal à procura da eficiência energética, seria importante dizer que o objectivo da eficiência energética é precisamente alcançar esses números.
No penúltimo parágrafo, o autor mistura 2 dos eixos da ENE: a aposta nas energias renováveis e a promoção da eficiência energética. A rede de automóveis elétricos, é um dos objectivos relativos à eficiência energética, mas não é o único, poderia ter feito referência às redes inteligentes e à iluminação pública. Relativamente às energia renováveis seria também importante referir que os objectivos da ENE são obter das energias renováveis 31% de toda a energia e 60% da eletricidade consumida em 2020.
O autor mistura um pouco os conceitos de energia final, energia primária e combustíveis fósseis. Logo no início do texto começa por referir que o consumo de energia primária aumentou nos últimos anos e engloba a eletricidade na energia primária.
Catarina Sabino, 36320
No início desta notícia o autor confunde-se um pouco quando descreve a electricidade como energia primária, pois este tipo de energia trata-se de "fontes" de energia presentes na natureza. Por esta razão, penso que o autor queria antes denominar esta energia como final, a "forma" de energia directamente utilizada.
Este texto foca-se em apenas dois dos cinco eixos sobre os quais se desenvolve a Estratégia Nacional para a Energia (ENE): a aposta nas energias renováveis e a promoção da eficiência energética. Na minha opinião, seria importante também referir os outros três eixos, nomeadamente a agenda para a competitividade, o crescimento e a independência energética e financeira, bem como, a garantia da segurança de abastecimento e a sustentabilidade económica e ambiental.
Os objectivos desta estratégia também deveriam ser explorados, a obtenção de 60% da electricidade por fontes renováveis, a criação de postos de trabalho, a criação de riqueza, o aumento das exportações, a redução de emissões e a criação de um fundo de equilibro tarifário.
Através dos seus objectivos a nível ambiental e económico, acho que a ENE é fundamental para conseguirmos obter uma melhor situação nestas duas áreas essenciais à nossa sobrevivência, visto que actualmente estas se encontram fragilizadas.´
Nuno Martins, 36353
Medidas adoptadas pela ENE, visam promover a racionalização dos consumos de energia, promover a concorrência nos mercados energéticos, criação de emprego e desenvolvimento económico do pais reduzindo a dependência energética e introduzindo incentivos ás energias renováveis, com objectivo de aumentara a sustentabilidade económica e ambiental de Portugal. Sem duvida cheio de boas intenções. Agora falta divulgação e pôr em pratica as medidas, para que não estejam só no "papel", o que era bom para todos nós em todos os aspectos. Proporciona uma boa imagem do Pais ao nível Europeu e Mundial, podendo originar investimentos em centros de investigação e clusters energéticos, o que era sem dúvida um passo muito importante.
As redes inteligentes ("SmartGrids") são fundamentais para a introdução do veiculo eléctrico e para a melhoria da eficiência energética, monitorizando e controlando desde a produção até ao consumo da energia eléctrica, de forma eficiente. Sem duvida um assunto a ter em atenção num futuro bem próximo.
O autor mistura o conceito de energia primaria com energia secundaria, visto que a energia eléctrica é energia secundaria porque é produzida através de uma fonte primaria (petróleo, carvão,solar, etc). Diz erradamente que a eficiência energética é conseguida através de energias renováveis, porque a eficiência energética consegue-se através do uso de equipamentos eficientes e racionalização da população em geral, enquanto as energias renováveis diminuem as emissões de gases com efeito de estufa, substituindo mecanismos que usam fontes poluentes, e diminui também a dependência energética, relativamente a mercados externos.
Guilherme Gaspar
nº 36334
O autor foca nesta notícia a crescente necessidade que o nosso País apresenta em relação ao consumo de energia. Sendo que essa energia é maioritariamente proveniente de combustíveis fósseis.
Como forma de resolver este problema é apresentada a Estratégia Nacional para a Energia (ENE).
Um dos objectivos da ENE consiste na redução da dependência energética do País face ao exterior e consequentemente na diminuição do consumo de combustíveis fósseis (que permitirão a redução de emissões contraídas por Portugal). Em 2020 a ENE espera reduzir essa dependência energética para 74%.
A aposta nas energias renováveis também é referida neste artigo que foca principalmente o aumento da potência da energia eólica. No entanto na minha opinião a energia solar também deveria ter uma participação de relevo visto que Portugal é um dos Países da UE com maior potencial a nível geográfico para aproveitamento desta energia.
A menção, para além das energias renováveis, de veículos eléctricos e da cobertura das habitações por redes inteligentes também me parece pertinente no entanto seria interessante uma nota referente aos custos iniciais e impactos de todas estas medidas.
Para finalizar, o autor poderia também ter mencionado neste artigo, como forma de apelar à atenção dos leitores, outro dos objectivos da ENE resultante do sector das energias renováveis e da eficiência energética que consiste na criação de milhares de postos de trabalho e também na possível exportação energética.
Miguel Pereira Rebelo, 36351
Ao ler esta notícia fica-se com a sensação que o autor confunde o conceito de eficiência energética com a utilização de fontes de energia fóssil e fontes energias renováveis, dando a enteder que ao apostar mais nas energias renováveis se torna a rede eléctrica mais eficiente, estando esta ideia incorrecta já que estas duas áreas, muitas vezes, são independentes.
Outro assunto um pouco mal explicado é o aumento do consumo de petróleo e o mau uso do termo “energia primária”, dizendo ao leitor que todo o petróleo é usado na produção de electricidade, não diferenciando a sua utilização para a produção de combustíveis para automóveis, que também é responsável pelo o aumento no seu consumo.
Quanto à Estratégia Nacional para a Energia, o artigo aborda de uma maneira reduzida alguns pontos principais deixando de fora políticas como: a aposta em todos as energias renováveis (não só na eólica), a tecnologia do hidrogénio, redução do consumo final de energia em 10% até 2015, aposta na utilização racional da energia (transportes, indústria, consumidor doméstico); competitividade no mercado internacional; segurança do abastecimento; criação de um fundo de equilíbrio tarifário e reforço das interligações entre a Península Ibérica e França.
Cláudio Ferreira, nº34592
O Plano de Estratégia Nacional para a Energia (ENE) estabelece um conjunto de resoluções tendo em vista o ano de 2020. Este programa tem como principal objectivo “assegurar a posição de Portugal entre os cinco líderes europeus ao nível dos objectivos em matéria de energias renováveis em 2020 e afirmar Portugal na liderança global na fileira industrial das energias renováveis, de forte capacidade exportadora”, e assenta em cinco eixos principais:
1- Dinamização da competitividade, crescimento e independência energética e financeira;
2- Aposta nas energias renováveis;
3- Promoção da eficiência energética;
4- Garantia da segurança de abastecimento;
5- Sustentabilidade da estratégia energética.
Embora esta notícia não seja mais do que uma descrição do ENE e o enquadramento do mesmo, encontramos mais uma vez confusão e pouco rigor nos conceitos. Assim, confunde-se fontes primárias de energia com formas de energia, uma vez que o autor engloba a electricidade na enumeração de energias primárias.
De um modo geral considero o artigo superficial, uma vez que faz referência apenas a algumas das ferramentas do ENE, nomeadamente a criação de uma rede de automóveis eléctricos e ainda cobertura de 50 por cento das habitações por redes inteligentes. Deixando assim de lado alguns aspectos bastante importantes para a população em geral, como por exemplo o desenvolvimento económico gerado pela criação de emprego.
Finalmente, penso que este artigo não aprofunda nenhum dos cinco eixos principais do ENE, acabando por tratar superficialmente um assunto tão importante para o nosso país.
Inês Mendes
A primeira frase do autor refere logo um dos grandes problemas vividos não só em Portugal mas em todo o mundo, ou seja, o aumento desmesurado do consumo de energia tanto primária como secundária. Sendo Portugal um país tão dependente do exterior em termos energéticos, é legítimo pensar em alternativas de diminuir essa dependência e apostar na redução do consumo de combustíveis fósseis e consequentemente aumentarmos a percentagem de energias renováveis no nosso sistema de produção. A Estratégia Nacional para a Energia (ENE) nasceu com este propósito. Alguns dos objectivos passam por reduzir a dependência energética do País face ao exterior para 74 %.
O autor dá como título do texto “Portugal à procura da eficiência energética” mas não é só disso que se trata. Nesta estratégica existem cinco linhas de orientação principais: as das energias renováveis e da eficiência energética, aumento da competitividade financeira, crescimento bem como a segurança de abastecimento e sustentabilidade económica e ambiental.
Na minha opinião concordo também que o autor confunde eficiência energética atribuindo-a ao uso das energias renováveis. O bom uso da energia, a poupança energética, o uso de aparelhos electrodomésticos com tecnologia mais eficientes reflecte, isso sim, aquilo que é a eficiência energética.
Com esta estratégia, Portugal dará passos muito significativos para o cumprimento dos objectivos de redução de emissões a que está comprometido.
Pedro Lourenço 36357
O autor no início do artigo faz uma pequena introdução ao porquê do surgimento da 'Estratégia Nacional para a Energia (ENE)', no entanto só refere duas componentes dessa mesma estratégia. Faltou referir a agenda para a competitividade, o crescimento e a independência energética e financeira; Garantia da Segurança de Abastecimento; Sustentabilidade da estratégia energética. Pormenor que pode confundir maioria dos leitores é o facto de o autor englobar electricidade nas energias primárias.
Interessante ver como Portugal está bastante dependente de fontes fósseis para garantir uma determinada consumo de energia, comparando com outros países como a Dinamarca ou a Suécia (http://www.energy.eu/#dependency). Embora estas medidas venham por 'arrasto' das últimas directivas, nota-se que há países que estão bem mais à frente no que respeita à racionalização e estratégia a longo prazo.
No final refere as redes inteligentes, que até 2020 50% das habitações estarão cobertas por este tipo de rede. Esta frente está incluída na 'Garantia da Segurança de Abastecimento' que visa assegurar uma diversificação do 'mix' energético, quer no que diz respeito às fontes quer às origens do abastecimento e neste ponto, na minha opinião, os carros eléctricos assumirão um papel fundamental.
André Rocha
nº35168
Penso que a noticia “ Portugal à procura da eficiência energética” está um pouco incompleta. A meu entender, devido ao choque petrolífero de 2008 (contribuindo para a crise económica mundial), ao crescente problema das alterações climáticas e também devido ao elevado consumo de fontes de energias primarias (carvão, petróleo e gás natural), evidenciam a necessidade de o governo promover a eficiência energética, diminuindo a utilização dos combustíveis fosseis e apostar nas renováveis.
Ainda no primeiro parágrafo, o autor refere-se á electricidade como energia primária, o que não concordo.
Relativamente à notícia em si, penso que o autor deveria referir os 5 eixos principais da ENE.
A ENE constitui uma agenda de competitividade para os mercados energéticos e para a economia portuguesa. Gera empregos sustentáveis, contribuindo para um maior equilíbrio comercial através do aumento das exportações e redução de importações de combustíveis fósseis. Promove também a redução da dependência energética e financeira através do incremento da produção de energias renováveis e promoção da eficiência energética.
Para além dos exemplos que o autor refere relativamente a energias renováveis, penso se seria importante abordar a energia hídrica, uma vez que a capacidade instalada ronda os 4.900 MW.
Seria também interessante que o autor promovesse a racionalização e a eficiência energética no âmbito do uso da energia pela indústria e pela agricultura.
Para finalizar, era importante que o autor referisse os custos e os impactos negativos que estas medidas irão tomar.
Naraiana Lima nº 36352
Logo no 1º parágrafo o autor comete um erro ao incluir a electricidade no grupo das energias primárias.
“ A forte dependência do petróleo que se verifica em Portugal também significa dependência energética face ao exterior, na medida em que cerca de 85 por cento da energia consumida em território nacional é importada”.
Para reduzir o consumo/importação de petróleo, foi importante a aposta em veículos movidos a outras formas de energia, como electricidade e biocombustível/biogás. Esta aposta trouxe investimento de grandes multinacionais, na concepção e construção da rede de abastecimento para carros eléctricos, bem como a promessa de uma fábrica de produção de baterias. Portanto Portugal, num futuro próximo, reduzirá o seu consumo de petróleo, tornando-se mais independente e eficiente no consumo de energia.
A cobertura de 50% de habitações por redes inteligentes até 2020 é um processo importantíssimo para se atingir um nível superior de eficiência energética tanto junto dos consumidores como das fontes de produção.
A aposta na energia eólica, solar e biomassa era urgente, assim como, o reforço da hídrica.
Contudo penso que o autor não consegue transmitir a importância e o conteúdo da Estratégia Nacional para a Energia na sua totalidade.
David Figueira, 35170
Face ao aumento do consumo de energia em Portugal é necessário tomar medidas no sentido de diminuir a dependência energética externa. Foi nesse sentido criada a estratégia nacional para a energia, que visa atingir metas de menor consumo energético a partir de fonte fóssil (o que representa um decréscimo na importação) e promover o investimento nas energias renováveis. Desta forma consegue-se dar um passo no sentido de cumprir com os compromissos assumidos no que toca às alterações climáticas e outro no sentido da sustentabilidade.
Este plano estratégico tem cinco eixos principais que, resumidamente, visam aumentar a competitividade, atingir a sustentabilidade energética, económica e ambiental de Portugal a partir da promoção das energias renováveis e garantindo a segurança do abastecimento de energia.
A notícia faz um resumo do que é mais relevante do plano estratégico apresentado pelo governo e aborda os tópicos mais interessantes para o leitor, não mencionando todos os aspectos da ENE. O autor passou a mensagem principal de forma simples e clara, no entanto, é de salientar o erro no primeiro parágrafo onde se apresenta a electricidade como fonte de energia primária; a electricidade não é uma fonte de energia primária, é uma forma de energia.
Ana Nunes, 36309
Na minha opinião, depois da leitura da notícia, é difícil de relacionar o título da notícia com o seu conteúdo. Contudo se o título fosse “Os pontes fortes da Estratégia Nacional para a Energia 2020” seria mais elucidativo. No entanto, a ENE2020 é um plano bem estruturado e ambicioso focado em 5 eixos que no texto apenas se fala em dois, visto que estes são os mais entendíveis pela sociedade: na aposta nas Energias Renováveis em que Portugal assumiu para 2020 uma meta de consumo de energia final de 31 % a partir de fontes renováveis e uma meta de 60% da produção de electricidade também a partir de fontes de energia renovável. A segunda aposta que o autor se refere é a Eficiência Energética, mas o próprio apenas se refere à redução da dependência externa através da redução do consumo, faltando outras medidas mais importantes presentes na ENE 2020.
Graças ao ENE 2020 Portugal assume-se hoje como país líder em termos de política energética no contexto europeu e tem como grande objectivo a inovação, o progresso e o desenvolvimento económico de Portugal no contexto internacional.
A apresentação de pouca explicação para os dados estatísticos, do texto, torna a notícia pouco relevante, pois se o assunto é a Estratégia Nacional para a Energia era importante um maior esclarecimento do seu conteúdo e dos objectivos que terão mais impacto na evolução do País a nível social e económico. É de salientar que há um erro na notícia, pois a electricidade é uma energia secundária e não primária.
No nosso país são quase inexistentes as jazidas petroliferas o que faz com que a importação do petróleo seja a unica maneira de o obtermos. Ao conseguirmos reduzir o consumo do petróleo, melhoramos não só o ambiente como também melhoramos o "ambiente" socio-económico vivido pela sociedade. Porque não apostar nos recursos que o nosso país oferece? Resumidamente, a ENE foca-se nos seguintes pontos: a dinamização da competitividade, crescimento e independência energética e financeira, a aposta nas energias renováveis, a promoção da eficiência energética, a garantia da segurança de abastecimento e a sustentabilidade da estratégia energética.
O artigo não nos vem falar do que é a ENE, mas sim alertar sobre o consumo e dependência exagerada do petróleo no nosso país, fazendo referência às soluções apresentadas por esta estratégia para tal fim.
Diogo Bermejo Silva
36325
Ao ler o título e seguidamente a notícia, vejo que pouco tem uma coisa a ver com a outra. A escolha do título portanto não foi a mais correcta.
No que diz respeito ao conteúdo da notícia, é uma boa ideia por parte do governo criar um programa como este que ajuda o desenvolvimento e o uso das energias renováveis. No entanto, o assunto que leva o autor a escrever este artigo é um pouco abafado com a explicação por parte deste do uso excessivo dos combustíveis fosseis, perdendo-se assim o essencial da notícia, que era dar a conhecer a Estratégia Nacional para a Energia (ENE). O autor refere em três linhas em que consiste esta estratégia ou seja de uma forma tão resumida que nem refere os outros eixos principais que compõem esta estratégia. Apenas refere 2 dos 5 eixos abordados pela ENE. O autor logo no inicio da noticia também comete um erro ao considerar a electricidade como uma fonte primária.
Contudo é de louvar esta estratégia que visa tornar Portugal num dos países de topo no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável e de reduzir a dependência energética de Portugal do exterior.
Rodrigo Sena, Nº36362
Na minha opinião, a Estratégia Nacional para a Energia é uma medida de extrema importância, e até mesmo obrigatória, tendo em conta a situação económica vivida em Portugal. O facto de neste momento importarmos “cerca de 85 por cento da energia consumida em território nacional” é um indício de que o país necessita de começar a “produzir” a sua própria energia, aproveitando, por exemplo, os recursos naturais inesgotáveis de que dispõe (sol, vento, oceano e rios). Para além disso, verificou-se um enorme aumento no que toca ao consumo de energia primária, e consequentemente de combustíveis fosseis, o que em muito contribui para as emissões de gases de estufa, emissões estas que Portugal se comprometeu a reduzir e que, pelo contrário, continuam a aumentar. Assim, a aposta nas energias renováveis e a melhoria em termos globais da eficiência energética têm de ser vistas como a evidente solução para este problema.
Daniel Santos 36322
Esta notícia poderia ter um título mais elucidativo do que é abordado no texto, pois o tema principal é a estratégia nacional para o sector energético, com destaque para os objectivos a alcançar até 2020.
No primeiro parágrafo existem algumas incoerências nomeadamente no que diz respeito às energias primárias, pois não se deve considerar a electricidade, esta forma de energia é secundária por ser obtida através de outro tipo de energia. Outra das incoerências é relativamente á maior aposta nas renováveis, o resultado que se pode verificar é a diminuição da utilização de combustíveis fósseis, poluentes e com emissões de dióxido de carbono, bem como diminuir a dependência energética, porque as fontes primárias de energia utilizadas são importadas. No entanto, a utilização de energias renováveis não é a única solução para aumentar a eficiência energética, pois também é necessário que os consumidores usem a energia de uma forma mais eficiente, através de uma utilização racional e utilizando electrodomésticos/máquinas mais eficientes.
Neste texto é possível verificar a importância de algumas das medidas presentes na Estratégia Nacional para a Energia e que serão fundamentais para diminuir a dependência energética do país, diminuir as emissões de gases com efeito de estufa e deste modo cumprir os objectivos do Protocolo de Kyoto e aumentar a eficiência energética e deste forma sermos economicamente mais competitivos. Estas melhorias são determinantes para um futuro seguro e sustentável a nível energético o que estimula o desenvolvimento do país.
Tiago Lopes, 36371
Dado que o objectivo da notica é o anuncio das medidas da ENE, a primeira parte (introdutoria da noticia) da-nos uma imagem de como evoluiu o consumo de energia no país nos ultimos 20 anos.
As medidas que anunciadas nesta noticia apontam simplesmente para a mudança da origem da Energia, passando-se de fontes de origem fossil para energias renovaveis, quando esse é apenas um dos 5 eixos em que assenta a ENE, que inclui um eixo não menos importante para a diminuição da dependencia do estrangeiro que é 'Promoção da eficiencia energética' que tem como objectivo a diminuição do consumo de energia em 10% até 2015, que será um contributo tão grande para essa dependencia como a aposta em energias renovaveis.
Quanto às medidas apresentadas na noticia, temos a destacar a introdução de veiculos electricos (que podera levar a uma diminuição da importação de petroleo) e a aposta massiva em energia eólica, a par da solar (neste momento praticamente inexistente, e que poderá ser um dos grandes trunfos para esta mudança da origem da electricidade) e na continuação na aposta da hídrica.
Se as medidads da ENE se conseguirem realizar, o país poderá finalmente começar a ficar menos dependente da importação da Energia do exterior, ficando cada vez mais perto, da sempre desejavel, auto-sustentabilidade.
Diogo Botelho, 36326
É natural que desde 1990 o consumo de energia primária tenha aumentado. Tal não aconteceu apenas em Portugal mas em todo o mundo. O nível de vida aumentou e isso implica, quase de um modo linear, um consumo de energia. Ora, para produzir a energia que nós consumimos, é necessário recorrer à energia primária.
É verdade que Portugal tem sido, até hoje, um país extremamente dependente do exterior a nivel energético mas existe um novo factor na equação energética, ou seja, as energias renováveis. Apesar de nem todos nós estamos muito sensibilizados para a questão das alterações climáticas e ainda menos sensibilizados para a necessidade de eficiência noq ue toca a energia, estamos agora a começar a perceber que Portugal, no pequeno país que é, tem um potencial que é grande e que pode ainda se revelar maior no que toca às energias renováveis. O nosso clima permite-o em relação à energia eólica, solar e hídrica e a nosssa localização facilita-o devido ao possível aproveitamento de toda a costa portuguesa. Portugal vai passar de uma posição de dependência extrema para uma posição de auto-suficiência estável.Pode até ser a nossa vez de exportar energia em grande escala para os países que, por sorte, se localizavam em cima de reservas petrolíferas e se tornaram ricas devido a esse facto.
Quanto `escrita, o autor pareceu usar as unidades correctas mas para a sociedade em comum as unidades que usa podem causar dúvida sobre o assunto a que se refere, potência ou energia. Os jornalistas não se podem esquecer de que a maior parte da população não lida com estas unidades nem com estes problemas numa base diária e deviam talvez explicar um pouco malhor.
Após uma breve análise da notícia publicada, compete-me referir a existência de dois equívocos, sendo eles: a classificação da energia eléctrica de energia primária e a confusão no uso de dois conceitos distintos (energias renováveis e eficiência energética).
Recentemente o governo português aprovou uma Estratégia Nacional para a Energia até 2020 (ENE2020), na qual foram estabelecidos objectivos/metas mais ambiciosos, que vem substituir o Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis, e o Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética. Contudo é necessário um grande esforço e um grande investimento em tecnologia e investigação para atingir as metas prometidas.
Em minha opinião o ENE2020 representa uma óptima estratégia para Portugal se a tecnologia utilizada for portuguesa. Desta forma criamos postos de trabalho enquanto estamos a contribuir para a dinamização da economia para além de se desenvolverem tecnologias passíveis de serem exportadas.
Bruno Durão 36317
Ao ler o artigo verifico que o autor confunde o conceito de energia primaria com energia secundaria. A energia eléctrica é energia secundaria porque é produzida através de uma fonte primaria.
É mencionada a ENE: esta tem como objectivos promover uma maior racionalização dos consumos de energia, promover a taxa de emprego e, consequentemente, melhorar a situação económica.
Para isto, promover uma maior aposta nas energias renováveis.
Ana Gouveia nº36308
Ao ler o artigo verifico que o autor confunde o conceito de energia primaria com energia secundaria. A energia eléctrica é energia secundaria porque é produzida através de uma fonte primaria.
É mencionada a ENE: esta tem como objectivos promover uma maior racionalização dos consumos de energia, promover a taxa de emprego e, consequentemente, melhorar a situação económica.
Para isto, promover uma maior aposta nas energias renováveis.
Ana Gouveia nº36308
Na minha opinião não só em portugal como em todo o mundo o consumo de energia primaria tem vindo a crescer consideravelmente! Claro que é importante ter em mente que as energias primarias são as que ocorrem livremente na natureza, enquanto que as energias secundarias são obtidas a partir de outras!
Assim sendo verificamos que electricidade e o petróleo não são energias primárias, a electricidade é uma forma de energia que deriva de outros tipos de energias enquanto que o petróleo deriva do petróleo bruto!
No entanto o que é importante extrair deste primeiro parágrafo e o aumento substancial do consumo de energia em portugal nomeadamente a energia derivada dos combustíveis fósseis promovendo as energias renováveis!
Como podemos constatar o consumo petrolífero em portugal e cerca de 60% da energia primária se consideramos este petróleo como bruto e que também 60% da electricidade deriva de origem fóssil!
Como sabemos Portugal não e um país com recursos petrolíferos acentuados, como tal é lógico que se 60% da energia primária vem do petróleo e se 60% da electricidade e produzida com origem fóssil então é lógico que seja necessário um importação considerável de recursos fósseis bem como de energia do mercado exterior (85%)!
O plano de ENE apresentado por José Sócrates passa pela redução em 25% da energia importada e pela promoção do desenvolvimento sustentável, no entanto é necessário ser lúcido e verificar que estas medidas são medidas lógicas e necessárias (para uma sociedade mais autónoma) no entanto do ponto de vista estrutural, e nas condições apresentadas tenho certas dúvidas em relação a viabilidade das mesmas! Este meu cepticismo baseia-se no facto de sermos um país com inúmeras fontes renováveis desde a energia geotérmica, energia eólica, energia solar, energia da biomassa entre outras...e no entanto somos dos países mais dependentes da Europa, não só em energia como em quase tudo, o que sugere que os fundos europeios não são bem aplicadas, que o país não investe no desenvolvimento a longo prazo, que não existe competência(seriedade, verdade) nos projectos e administrações envolvidos e principalmente e ao contrário do que José Sócrates diz, "eles" não sabem o que há para fazer nas energias eólicas, hídrica e solar! Ou seja ou não se faz, ou faz-se mal ou é necessário mandar vir de fora fazer!
João Morím
Nº36340
O texto apresentado, ao contrário do que sugere o título, fala-nos de dependência energética do país e a sua segurança de abastecimento. Constam também, ao longo do texto, mais algumas incorrecções como, referir a electricidade como forma de energia e não como um vector energético.
A evolução da sociedade e do mundo industrializado levou a que nos últimos anos a procura de energia tenha aumentado, essa factor leva-nos então a uma dependência energética baseada em fontes de energia que Portugal não possui, nomeadamente o petróleo.
Os carros eléctricos são apresentados como solução do problema dependência energética, porém se na origem da electricidade estiverem combustíveis fosseis que Portugal não possui, o problema não se resolve apenas muda de protagonista.
Quanto ao investimento na energia eólica é um investimento de risco que pode não obter os resultados esperados pois as características desta fonte renovável são muito particulares nomeadamente a sua intermitência , que leva a ter centrais térmicas preparadas para entrarem em funcionamento a qualquer instante, o desfasamento entre o pico de consumo e o pico de produção, e o preço fixo por unidade de energia que são pagas ao produtores independente da procura de energia.
Bruno Oliveira, Nº 36316
A notícia tem pouco conteúdo sobre o ENE bem como o que foi a aplicação desde 05 e efeito actual em qualquer dos sectores referenciados no próprio ENE.
É extenso estar a referenciar conclusões sobre as medidas no ENE 2005 e no ENE 2010, que seguem exactamente a mesma linha de acção.
O primeiro incide mais na criação da legislação para a liberalização do mercado da energia, criação da MIBEL e da MIGAS, regulamentação da eficiência em edifícios e transportes e reorganização da gestão e planeamento territorial em função da eficiência energética e implementação da directiva de Quioto relativa a mercado de emissões e de licenças.
Acho que a notícia seria muito mais interessante e informativa de conteúdo se para o tema que propõe: Plano Energético Nacional, apresentasse um estudo comparativo entre os objectivos e propostas do ENE 2005, primeiro plano energético do actual Governo, com o plano do ENE 2010 - mantém os mesmos princípios e áreas de actuação do primeiro, apesar de distribuir a sua apresentação por cinco tópicos mais diferenciados do que o primeiro, que englobava em três pontos as principais medidas.
A colocação da electricidade como energia primária é errado.
Nota:
Quanto à eficiência energética ser confundida com energias renováveis - não acho que essa relação seja errada num modelo de ciclo de energia, que englobe como passo antecessor da potência instalada fornecida à rede, a energia necessária à extracção, processamento e transporte do recurso energético disponível na Terra.
No caso das energias renováveis é mais eifciente para todas as energias o acesso ao recurso: seja p.ex radiação solar, água da chuva, ou leito de rio, vento. Qualquer combustível fóssil possui muita energia gasta no processo industrial de extracção, processamento e transporte o que aumenta a energia total gasta relativamente à energia fornecida à rede para uma dada potência instalada.
A implementação de tecnologias de recursos renováveis é, neste modelo, um factor de aumento de eficiência. No entanto não acho que tenha sido essa a intenção do escritor/a do artigo, mas sim falha de conceitos.
Luis Rebelo
nº34605
A notícia cumpre o objectivo de apresentar, embora de forma superficial, o que Portugal se propõe fazer em relação à redução do uso dos combustíveis fósseis e ao aumento da eficiência energética.
Começa por referir o paradigma português de consumo de energia das últimas décadas centrado naturalmente na utilização crescente da energia primária de origem fóssil e na electricidade. Esta última é uma forma de energia final, directamente utilizada em vários sectores e que deriva da primária. Este facto está em desacordo com o que é mencionado no texto.
A Estratégia Nacional para a Energia(ENE) surge então como o ponto de partida para atacarmos os problemas decorrentes do consumo crescente de energia. O forte investimento em energias renováveis é talvez o aspecto a que é dado mais destaque na notícia,mas este deve ser feito de forma racional. Embora o primeiro-ministro esteja a salientar algo positivo ao referir as renováveis, há que ter em linha de conta certos aspectos como o financiamento desses projectos. A fazer fé nas palavras de José Delgado Domingos,actual presidente do Lisboa E-Nova:“como têm sido atribuídos os subsídios sem contrapartidas de exigência de progressos científicos nessa área” torna-se necessário pensar muito bem cada investimento de forma a se evitarem encargos fúteis para o país.
O mix energético do país deve ser bastante diversificado englobando todas as renováveis e as tecnologias do hidrogénio, além, como é óbvio, das fósseis. A implementação de cada tecnologia deve adequar-se sempre o mais possível à região em questão sendo previamente exploradas todas as suas potencialidades/sinergias e restrições. As "smart grids" são um passo importante a dar nesse sentido assim como no da execução da rede de automóveis eléctricos.
Relativamente aos outros eixos da ENE salientam-se a agenda para a competitividade, o crescimento e a independência energética e financeira,a garantia da segurança de abastecimento e a sustentabilidade económica e ambiental.Todos eles são importantes e deveriam estar um pouco mais explorados no artigo.
Daniel Barros nº36323
Segundo o artigo, de 1990 a 2007 o consumo de energia primária (carvao, petroleo e gas natural) aumentou 50%, onde 85% do petróleo consumido é importado... Isto é qualquer coisa de catastrófico para o ambiente e para a economia portuguesa! È bastante evidente a fraca dependência energética de Portugal face ao mercado global... E 60% da electricidade provir do petroleo, quando nós todos sabemos que Portugal tem poucas ou mesmo nenhumas jazigas petroliferas... O petróleo consumido em Portugal vem de outros paises, tais como os do Médio Oriente ou da Venezuela ou do México, e o gás natural da Argélia. Tudo isto é um panorama dramático que o Governo tem de alterar... E isto da ENE é um bom começo (pelos menos a ideologia do primeiro ministro está nesse caminho, a de reduzir 25% das importações)...
Mas as apostas nos automoveis electricos e nas energias renovaveis e a reduçao dos combustiveis fosseis não nos tornam mais eficientes energeticamente! Há aqui um contraste entre o titulo e a própria descrição do artigo. Todos estes factores vão diminuir as emissões de gases poluentes para a atmosfera e a dependência energética de Portugal relativamente a mercados externos.
Mas há que dar mérito a este Governo ambicioso que em 2020pretende que 60% da electricidade produzida tenha origem em fontes renováveis... Se tal acontecer tanto o ambiente como a economia nacional "agradecem"...
Rui Figueiredo, nº36363
Em primeiro lugar parece-me que o nome do artigo não está muito enquadrado com o conteúdo do texto.
Depois existe uma grande confusão entre os conceitos de energia final, energia primária e combustíveis fósseis. Logo no início do texto começa por referir que o consumo de energia primária aumentou nos últimos anos e engloba a electricidade na energia primária.
O autor fala de um assunto importante que é a grande dependência portuguesa em relação ao estrangeiro já que 85% da energia consumida vem do exterior vem do petróleo sendo isso tudo energia importada. Outro assunto importante é a tentativa de redução dessa mesma importação em 25%, objectivo apresentado pelo nosso primeiro-ministro assim como a promoção do desenvolvimento sustentável, algo que me parece muito importante para o panorama nacional. Tentado com isso alcançar as nossas metas de reduções de emissão.
Também importante o interesse demonstrado pelo sector dos automóveis eléctricos, e a tentativa que está a haver para a implementação destes mesmos automóveis em Portugal, conseguindo assim uma redução de 10% nos combustíveis fosseis.
Mais um titulo que em nada tem a ver com o conteúdo. Em toda a noticia nunca se fala de eficiência mas sim de estratégias para diminuir o consumo. Já para não falar das referencias acima mencionadas pelos meus colegas (confusão entre energia primaria e fontes de energia etc, etc).
António Serra .º 33778
Tirando a troca entre eficiência energética e diminuição de consumo, achei piada aos aumentos "dramáticos" do consumo de energia primária. Claro que os consumos aumentaram significativamente á medida que o país se desenvolveu significativamente. Ao menos temos uma meta alta no que toca ás renováveis e aproveitamos o potêncial que o nosso país tem.
A notícia em si desenvolve pouco a temática da eficiência energética e das medidas adoptadas para a pôr em prática em Portugal, apesar do título sugerir que é disso que trata a notícia. O autor fala sobre a problemática do aumento do consumo da energia primária em Portugal, profundamente ligada ao consumo de combustíveis fósseis, contribuindo assim para a forte dependência energética que se verifica face ao exterior. Para além disso, também a electricidade é produzida maioritariamente com recurso a fontes primárias de origem fóssil – cerca de 60%, o que contribuiu para o agravamento da situação.
Tendo como pano de fundo esta conjuntura, existe a preocupação do Governo em reduzir o saldo importador de combustíveis fósseis, sendo para isto essencial uma maior aposta nas energias renováveis , aumentando assim a produção de electricidade “limpa”e contribuindo, desta maneira, para a redução de emissões de GEE. É um objectivo do Governo que, em 2020, cerca de 60% da electricidade produzida tenha origem em fontes renováveis. Estas e outras metas foram traçadas mediante a Estratégia Nacional para a Energia, em relação a cinco vertentes na qual ela incide: agenda para a competitividade, o crescimento e a independência energética e financeira; aposta nas energias renováveis; promoção da eficiência energética; garantia da segurança de abastecimento e sustentabilidade económica e ambiental.
De notar que, para além do título da notícia estar algo em desacordo com o que a mesma trata, o autor faz confusão com vários conceitos como a energia primária e a energia final, visto que ele engloba a electricidade na energia primária.
Realmente o título da notícia está desfasado do seu conteúdo.
Existe uma descrição dos consumos de energia primária com pressupostos errados, assim como, um conceito de eficiência energética equivocado.
Ricardo Costa 41280
Penso que a intenção desta noticia é alertar para que o investimento e os apoios á difusão dos veículos eléctricos, que foram discutidos na reunião dos ministros da Indústria da União Europeia para o Plano de Acção Europeu para os Veículos Eléctricos, devem ser também acompanhados com investimento em energias mais limpas, que produzam menos emissões de CO2, para a produção de energia eléctrica.
Pois se um dos principais objectivos da UE, na difusão dos veículos eléctricos é a redução das emissões do CO2, este investimento pouco vale se não for acompanhado pela produção de energia eléctrica através de energias mais limpas.
Quanto ao estudo apresentado pela empresa consultora holandesa CE Delft que o artigo refere, quero acrescentar que os construtores continuam a construir carros mais poluentes pois existe mercado para esse tipo de veículos. Por esse motivo e para garantir que o consumidor final opte por veículos menos poluidores, os veículos mais poluidores pagam mais impostos.
Gostaria de aproveitar esta ocasião para apontar para um outro problema ambiental que não as emissões de CO2. Não há ainda muita divulgação quanto á reciclagem das baterias dos veículos eléctricos.
As Baterias dos veículos eléctricos são fabricadas com base em elementos muito poluidores e nocivos para a nossa saúde (tais como o litio e o niquel).
Não estaremos a trocar as emissões de CO2 pela contaminação dos solos e das águas?
Outra questão que me parece pertinente é o facto de existir um grande investimento em veículos eléctricos por parte da união europeia quando existem outras alternativas por explorar tais como os veículos movidos a hidrogénio.
António Correia
nº 41278
Este artigo despertou-me interesse e fui me informar sobre a Estratégia Nacional de Energia no qual o artigo se baseia. Fiz uma pesquisa no google e encontrei o seguinte link no site do ministério da economia:
http://213.58.220.193/mei/Document/ENE2020_PT.pdf
O documento apresentado contém o resumo da Estratégia Nacional de Energia para 2020. E de facto o estado pretende promover a eficiência energética através da introdução de medidas comportamentais e fiscais, investir nos veículos eléctricos e nas redes inteligentes.
Vale a pena consultar o link.
António Correia
nº 41278
Perante um cenário de aumento de consumos em energia primária (carvão, petróleo, …) e, consequentemente, um aumento na dependência ao exterior surge a ENE – Estratégia Nacional para a Energia.
Esta estratégia assenta no desenvolvimento de 5 medidas com o objectivo de - reduzir a dependência energética ao exterior em energia primária e, - a redução na emissão de gases com efeitos de estufa, indo assim ao encontro de alguns compromissos internacionais para as alterações climáticas.
Sendo este artigo sobre os motivos que desencadearam esta estratégia e os seus objectivos e metas até 2020, acho que o autor deveria ter referido as 5 medidas, e não apenas 3, pois dá a sensação que a ENE só tem como metas as referidas no artigo. Ao colocar no título uma dessas medidas dá-lhe um destaque que não tem e induzindo em erro quanto ao assunto do artigo. O autor também caracteriza a electricidade como energia primária, quando esta é energia secundária.
Joana Pereira
Este artigo retrata mais o panorama energético português do que propriamente a procura da "Eficiência energética".
O aumento de consumo energético primário, infelizmente, verifica-se não só no nosso País mas a nível mundial.
Pela grande dependência de importação de energia, Portugal ainda consome 60% de energia fossil. De acordo com a Estratégia Nacional para a Energia, para 2020 espera-se que esses 60% da energia consumida seja oriunda de fontes renováveis.
Ao cumprir este objectivo, poderemos assistir a uma crescente independência energética e financeira, segurança de abastecimento "local" e redução de emissões de GEE. Sugerindo assim que se consiga uma maior sustentabilidade económica como ambiental.
A fomentação à utilização de Veículos Eléctricos, só será "real" quando todos os objectivos da ENE forem cumpridos. Até lá, o ciclo de produção de cada veículo e o consumo energético deste estará sempre aliado à pegada energética e ambiental das fontes disponíveis do actual sistema (maioritariamente fóssil e exterior) e ao ciclo de reciclagem destes "novos" resíduos ainda bastante escassa.
Abre-se portas de esperança, mas sem se ter em conta uma perspectiva global, do que realmente será sustentável para nós mesmos e a pegada a que nos sujeitamos com o investimento das novas soluções ditas "verdes".
nº33783, Inês Besugo
A escolha das unidades "tep" para redigir esta notícia não me parece a mais indicada, pois este este conceito parece-me passivel de provocar confusão ao público em geral. Noto ainda a electricidade a ser apontada como uma forma de energia primária.
Quanto ao "sumo" da notícia, uma vez que o petróleo representa a maior fatia da energia importada, a estratégia "redução em 25 por cento do saldo importador" teria de passar precisamente pelos novos veiculos eléctricos, cuja "massificação" não me parece que venha a acontecer a curto/médio prazo.
Marta Antunes Viegas nº 41279
O titulo deste post não se adequa ao seu conteudo visto que é exposta a ENE no seu todo e a eficiencia energetica é so uma das suas componentes sendo pouco referida. Além disto parece haver uma confusaõ no conceito de eficiencia energética pois dizem que se promove a mesma apostando nas enegias renovaveis sendo isto duas coisas distintas. De resto na minha opinião as metas apresentadas sao ambiciosas e ate um pouco irrealistas, já que as ultimas previsoes apontam nao para um decrescimo da dependencia energética exterior mas sim para um aumento.
Márcia Duarte 35174
está visto que Portugal têm uma dependência energética do exterior cerca de 83% em 2008, sendo dependente das importações das fontes primária de origem fóssil.
Vendo isto criou-se ENE2020,com umas políticas energéticas onde se assumem como factor de crescimento da economia , produção da concorrência nos mercados de energia e a criação de calor e emprego.
Esta notícia está um pouco confusa visto que o texto pouco fala da eficiência energéticas mas sim das estratégicas para uma redução da dependencia dos combutíveis fosseis e algumas soluções prevista para um futuro próximo.
Ana Rita PInheiro, n 32609
O conteúdo da notícia é importante, mas como já foi referido inúmeras vezes pelos colegas, não se concentra na ENE, mas sim no panorama energético português.
A nova estratégia - a execução da rede de automóveis eléctricos, a redução do consumo dos combustíveis fósseis em dez por cento e a cobertura de 50 por cento das habitações por redes inteligentes até 2020 - parece me uma boa estratégia para a redução de emissões no nosso país.
Maria Beatriz Barradas, nº32618
É normal que nos últimos vinte anos tenha havido um aumento do consumo energético, visto que após a entrada na União Europeia os portugueses passaram a ter mais poder de compra e houve um grande desenvolvimento do país.
Apesar de o autor fazer alguma confusão com alguns conceitos, a notícia é importante, porque estão a ser tomadas medidas concretas para reduzir a dependência energética face ao exterior. O que em tempos de crise e devido à grande variação de preços do petróleo vai ajudar muito.
Mário Valença
Nº41274
Nesta notícia são confundidos alguns conceitos, mas o mais importante nesta notícia é mostrar a grande maioria dos portugueses a aposta na eficiência energética, dá para todos os portugueses, até os que não são bem desta área percebam algumas medidas de forma simples, que permita eles também ajudarem na eficiência energética de Portugal.Esta notícia do ponto de vista científico esta algo tem muitos erros e graves, mas para uma maior abrangência da maioria portugueses, dá para compreender.
Gonçalo Costa 35215
Correção:
Nesta notícia são confundidos alguns conceitos, mas o mais importante nesta notícia é mostrar a grande maioria dos portugueses a aposta na eficiência energética, dá para todos os portugueses, até os que não são bem desta área percebam algumas medidas de forma simples, que permita eles também ajudarem na eficiência energética de Portugal.Esta notícia do ponto de vista científico têm muitos erros e graves, mas para uma abrangência da maioria portugueses, dá para compreender.
Gonçalo Costa 35215
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