sábado, 8 de outubro de 2011

A arma secreta da eficiência energética


O cientista americano David LePoire, do Argonne National Laboratory, explicou ao Expresso como a eficiência energética salvou o mundo do apocalipse geoeconómico permitindo a redução do crescimento do consumo do ouro negro nos últimos trinta anos.
Se o ritmo de crescimento do consumo de petróleo ocorrido na primeira década do pós-Guerra Mundial (1950-1960) se tivesse mantido, o que hoje usamos em 22 dias seria devorado num só dia! Um verdadeiro apocalipse geoeconómico: as reservas provadas do Golfo Pérsico seriam engolidas em menos de um ano! A guerra pela captação deste tipo de recursos seria desvastadora com uma tal intensidade do aumento da procura mundial.
O 'milagre' de isto não ter acontecido, diz o cientista americano David LePoire, da Divisão de Avaliação Ambiental do Laboratório Nacional de Argonne (Argonne National Laboratory), deveu-se à eficiência energética, a verdadeira arma secreta que a economia mundial usou para amaciar o vício pelo crude.
O ritmo do crescimento do consumo de barris diários de petróleo diminui de 150% entre 1950 e 1960 para 50% entre 1971 e 2000. Entre 2000 e 2008 o crescimento foi, apenas, de 16%.
Segundo os cenários recentes do 'International Energy Outlook' da agência americana de Informação sobre Energia (EIA), o aumento dos combustíveis líquidos situar-se-á nos 15% entre 2005 e 2015 e nos 9% entre 2015 e 2030. A excepção nesta desaceleração são os transportes que a agência americana prevê que aumentem o seu consumo de combustíveis líquidos em 50% entre 2005 e 2030.

59 comentários:

Ricardo Silva disse...

De facto com o aperfeiçoamento de vários tipos de tecnologias quer sejam aplicadas á combustão do petróleo para produção de energia eléctrica, quer na maximização do aproveitamento dos derivados deste no sector dos transportes como o melhoramento na construção das habitações vieram reduzir tanto o consumo desta matéria-prima como também trouxe vantagens a nível ambiental reduzindo-se a emissão de gases com efeito de estufa para a atmosfera. A optimização do recurso foi de extrema importância já que o consumo abrupto iria provocar uma euforia pela procura, o que gerava inevitavelmente um aumento não só no preço da energia como também dos alimentos aumentado assim a pobreza e a propagação de conflitos/guerras!

Nº35177

Anônimo disse...

Esta notícia demonstra que a aplicação do conceito “Eficiência Energética” é algo que efectivamente marca a diferença. Assim, a eficiência energética permitiu não só diminuir o consumo de petróleo mas também evitar que se agravassem os conflitos sociais no mundo provocados pela intensa procura deste bem.
Segundo os cenários do ‘International Energy Outlook’, o sector dos transportes é o único em que se prevê o aumento do consumo de combustíveis líquidos, o que nos remete para a necessidade de desenvolver tecnologias que aplicadas a esse sector promovam uma melhor eficiência energética.

Ana Oliveira
nº37328

Anônimo disse...

Ao deparamo-nos com a ameaça do esgotamento das reservas de combustíveis fósseis associada à pressão económica, bem como, a crescente preocupação ambiental surge-nos a noção de eficiência energética, uma das soluções para um modelo equilibrado de consumos. Cada vez se consome mais, mas também é verdade que a cada década que passa novas formas de transformar energia de uma forma mais limpa são encontradas, no entanto, além da barreira de como preservar essa energia para horas de pico de consumo, estas terão sempre um impacto negativo para o meio envolvente. Aqui surge a noção de eficiência energética, ou seja, como optimizar este consumo.

Sílvia Nunes
nº 36366

Anônimo disse...

Este texto é ilustrador da extrema importância e daquilo que já se conseguiu atingir com a eficiência energética em termos de consumo de combustíveis fósseis.
Pessoalmente, a informação contida no segundo parágrafo além de muito surpreendente, foi também bastante motivadora, pois mostra que o trabalho feito relativamente à eficiência energética até agora não foi em vão, e que se continuarmos a trabalhar nesse sentido algumas das previsões algo apocalípticas para o futuro podem ainda ser invertidas.


Carolina Galvão, 37346

João Siopa disse...

O texto demonstra a importância da Eficiência Energética (EE) na Redução, do consumo/exploração. Uma vez que ao tomarmos medidas eficientes no consumo/exploração mas matérias existentes estamos a contribuir para uma utilização mais prolongada das mesma, evitando, portanto, consumo de novas matérias.
De referir o contexto histórico. Num ambiente pós guerra a necessidade primária seria a de colocar a sociedade no seu "ritmo" de evolução. Daí o excessivo consumo de recurso, sem olhar a consumos e/ou eficiências. O mesmo não ocorre actualmente, onde a sociedade se encontra, de forma geral, em paz. O ritmo é de evolução mas corre naturalmente e há espaço para preocupações ambientais e para adoptar medidas de eficiência.
É notório que, devido a medidas de EE como a redução, a reutilização, o uso de renovaveis e a informaçao da população, entre outras, contribuiram para a diminuição de consumos de petróleo. Estas medidas conseguem, mesmo assim, combater o crescimento populacional.
O crescimento do uso de combustiveis para transportes pode indicar a fraca adaptação dos transportes eléctricos às necessidades reais.

Nº37365

Diogo Carmo disse...

Esta notícia mostra uma clara mudança de mentalidade, ou uma nova consciencialização aquando da primeira crise de petróleo em 1973, altura em que foi introduzido o termo termo de Eficiência Energética pela primeira vez. Embora seja positivo esta diminuição no consumo de petróleo, o motivo que a precede não é e como em muitas civilizações, "antes da bonança vem sempre a tempestade". A juntar a isto vemos claramente que o sector dos transportes,infelizmente tende a aumentar ainda mais( cerca de 56% do consumo mundial de petróleo - dados referentes a 1999 "para ver a fonte clicar aqui (página 64)" portanto suponho que hoje em dia seja bastante mais ). De qualquer forma há que realçar a grande diminuição no "aumento" do consumo de petróleo ano após ano. Esperemos que em breve exista uma alternativa viável económica ,"limpa" e renovável .

Diogo Carmo disse...

Esqueci-me de colocar o meu número. Ele é 33785

Anônimo disse...

O "choque petrolífero" mencionado no texto representou um incentivo a medidas de eficiência energética que levaram, efectivamente, a uma redução do crescimento do uso do petróleo. No entanto, essas medidas não impediram a estabilização da procura desse bem, verificando-se o aumento dos combustíveis líquidos, o que leva então á necessidade de adoptar medidas específicas para melhorar a eficiência energética a este nível.

Rita Nunes, nº36361

Anônimo disse...

Embora não seja uma solução definitiva, o emprego de eficiência energética faz com que o consumo de petróleo abrande, de modo a que se ganhe mais tempo para arranjar uma melhor solução ao uso deste recurso. De facto, já se vai tornando cada vez mais comum por parte de cada indivíduo a preocupação com consumos mais eficientes dos transportes.
Se esta preocupação não começasse a existir, o caos que se verificou em Portugal, no ano de 2008, com o bloqueio do fornecimento aos postos de combustível, à escala global traria uma completa assolação.

Carolina Santos, nº 37345

Anônimo disse...

De facto, nos dias de hoje faz cada vez mais sentido falar em Eficiência Energética. Esta notícia só prova de que a consciência de todos tem vindo a mudar mas que é necessário encontrar novas alternativas ao petróleo não só devido ao seu bruto esgotamento, mas também a nível ambiental e económico. Porém, o sector dos transportes necessita ainda de ser optimizado, ficando no ar a dúvida de como travar o crescimento do consumo de combustíveis líquidos nesta área...

Filipa Vidal - 37353

Ana Filipa disse...

O ano passado um Professor disse-nos várias vezes que só é necessário existir gestão de recursos quando há falta deles...
Este artigo demonstra-o perfeitamente. Perder conforto, tempo ou dinheiro está fora de questão... Mas caso se consiga mantê-los gastando menos recursos, óptimo! E é aqui que entra a Eficiência Energética que, embora por vezes difícil de aplicar, se torna uma "solução" (ou um adiar do grande problema).
De qualquer modo, pelo artigo penso ser perceptível o facto de ainda só se pensar na Eficiência Energética quando tudo está "estável": Na 1ª década após a 1ª Guerra Mundial a necessidade de reconstrução dos países envolvidos nesta e do seu desenvolvimento levou a um grande crescimento do consumo de petróleo. O mesmo se pode considerar que acontecerá até 2050: Segundo o "INTERNATIONAL ENERGY OUTLOOK 2011" o consumo mundial de energia entre 1990 e 2035 aumentará sobretudo devido ao desenvolvimento dos países fora da OCDE. Este desenvolvimento dará oportunidades à população que não tinham antes e penso ser isto a explicação para o grande aumento de consumo de petróleo pelo sector dos transportes (uma vez que nos países da OCDE a Eficiência Energética deste sector é cada vez mais importante).
Pergunto-me até que ponto será isto condenável...

Ana Filipa Silva - 37331

Anônimo disse...

Este estudo e conclusão não me surpreendem. É fácil verificar que a grande maioria das pessoas só agora começam a ter a noção de recursos como algo a maior parte das vezes finito e dificilmente renovável num curto espaço de tempo e isso porque apenas agora possuímos um estilo de vida que é suportado no consumo energético a grande escala, e esse consumo encontra-se taxado. Essa taxa tem vindo a aumentar devido a factores tão simples como diminuição da capacidade de oferta e aumento dos custos de extracção dos recursos energéticos que até à bem pouco eram relativamente baratos.


Resumindo as pessoas começam a notar o impacto nas suas vidas, o que gera preocupação e contenção. Com o aumento da divulgação as pessoas começam também a ter uma noção de como agir e logo é fácil notar uma redução na taxa de aumento de consumo. È natural para um investigador querer saber o “e se …” e este estudo mostra como pequenas mudanças podem nos desviar de uma bala mortífera. O crescimento tem sido sempre aliado ao aumento do consumo, contudo já sabemos que podemos crescer sem aumentar o consumo bastando ajustar a eficiência deste.


A questão dos transportes parece triste mas sem duvida o maior problema que enfrentados no campo energético, ainda amais com a entrada de mercados como a china e a Índia no ramo automóvel. Devido ao problema de armazenamento de energia os veículos de transporte continuam em grande parte dependentes dos combustíveis de origem fóssil, sendo um cenário difícil de mudar devido às fracas alternativas. Possível solução: investir mais em novos vectores energéticos.


Conclusão simples: o aumento da eficiência já nos salvou de situações muito desagradáveis e esperemos que no futuro se volte a verificar.

Duarte Santos nº 36327

Anônimo disse...

A eficiência energética "nasceu" após o petróleo ter atingido preços elevados na década de 50. O Homem sentiu a necessidade de "render" a energia que comprava uma vez que esta se encontrava cada vez mais cara. Este novo conceito beneficiou o mundo em muitos aspectos. Diminui-se o consumo de barris de petróleo, poupando desta forma energia, evitaram-se guerras, desenvolveram-se outras técnicas de conversão de energia. Com o tempo a Eficiência Energética está a tornar-se numa expressão cada vez mais utilizada por todo o mundo e deveria, tal como a fome e pobreza, ser um assunto obrigatório de se falar por todos nós.

Mª Inês Laurentino, nº 37374

Joana Jacinto disse...

A eficiência energética (EE) é uma actividade que procura optimizar o uso de fontes de energia. Neste caso específico, a EE veio promover a redução do consumo de petróleo que desde a década do pós-Guerra Mundial viria a alcançar o seu pico máximo de produção. Com o foco virado apenas para os consumos cada vez maiores e mais devoradores ficou esquecida a possibilidade do seu esgotamento e dos prejuízos que poderíamos vir a pagar por tal utilização. Por isso, foram adoptadas medidas de EE que viriam a substituir esta fonte de energia por outras menos poluentes e mais sustentáveis para toda a população. Hoje pode ainda verificar-se que a exploração do petróleo vai persistir por muitos mais anos, no entanto, será feita de uma maneira mais consciente e eficiente, e em paralelo com outras fontes de energia, fontes renováveis.
Quanto ao sector dos transportes, o consumo de combustíveis líquidos prevê um aumento devido à fraca aposta em veículos eléctricos e à falta de incentivos que ainda proporciona a utilização dos veículos tradicionais. A pergunta será: até quando?

Joana Jacinto 37362

Anônimo disse...

A meu ver não pode haver uma comparação directa entre o período de 1950-1960 com o período de 1971-2000.
A primeira década após a Segunda Guerra Mundial foi o auge da Guerra Fria, em que houve um consumo exorbitante de vários recursos para vários fins em que o
principal era a "corrida" a todo o tipo de armamento, principalmente o nuclear,
sem qualquer preocupação com os custos ou da possível extinção deste recurso em questão, o petróleo. Tudo isto numa época em que a eficiência energética da industria era mesmo muito pequena.
Depois ao entrarmos na década de 70 penso que ao haver uma grande crise do petróleo que afectou particularmente os EUA, o mundo começou a ter uma visão diferente acerca do consumo dos recursos energéticos
e começou a ter uma maior preocupação com a eficiência energética. Mesmo com algumas guerras, no período de 1971-2000 a principal preocupação começou a ser a economia mundial, onde para o bem desta
tiveram de se mudar alguns hábitos de consumo e começou a haver uma aposta forte na eficácia e na eficiência energética, principalmente na industria.
Concluindo, penso que estamos no caminho certo pois há uma grande consciência de que o caminho a seguir no futuro, tanto pela economia como por causa da poluição, é a eficiência energética.

Mário Aires da Silva
37376

Anônimo disse...

Naturalmente, que o periodo de pós guerra é de reconstrução e isso requer muita energia, precisamente o petróleo era a fonte mais barata e que se adaptava mais facilmente às diferentes formas de como se utiliza a energia. O aumento do consumo, eleva o preço do petroleo, entretanto a tecnologia avança, e a economia ajusta-se como? cria alternativas, mais eficiência e utilização de outros recursos (carvão, gás natural...renovaveis, mais tarde). Contudo os transportes são excepção, de facto a economia cresce, cada vez há mais veiculos e são mais eficientes, mas a tecnologia ainda não criou alternativas viáveis e mais baratas que os combustiveis liquidos. Assim o dito "milagre", é nada mais que uma necessidade economica.

João M. Silva
Nº37367

Anônimo disse...

Esta notícia torna clara a crescente melhoria da gestão de recursos energéticos do nosso planeta que se tem vindo a verificar nas últimas décadas. É fulcral manter ou até melhorar estes valores, pois tendo em conta fatores como o aumento da população, a escassez de recursos e a crescente poluição atmosférica, teremos que substituir certos hábitos do nosso quotidiano por ações mais viáveis do ponto de vista energético.
Ao ser noticiada a progressão inversa no setor dos transportes, é demonstrado o quanto pesam certas potências mundiais emergentes, tais como China, Índia ou Brasil na balança energética, dado que o uso de combustíveis fósseis ainda se impõe às poucas alternativas apresentadas pelas energias renováveis nesta área.
É então imperativo encontrar soluções que resolvam os problemas na área da sustentabilidade ambiental, por meio de fontes renováveis de energia.

Carolina Fontinha, nº 37139

Anônimo disse...

Esta notícia vem mostrar, mais uma vez, como o Homem é ainda uma criança. Uma criança que, estando no centro das atenções do seu mundo, faz asneira, porta-se bem e aprende a lição enquanto dura o sermão dos pais, para a seguir voltar a ser traquinas. Porém, como “pais” da nossa raça humana só podemos entender como sendo o nosso próprio Passado (ou Deus para quem for crente!). E nada melhor do que o Passado para nos fornecer guias para o Presente, aprendendo com os erros para nos redimirmos agora.
É, então, neste estado de erro-aprendizagem que tentamos viver e que é tão susceptível de aplicar o campo da Eficiência Energética, como exemplifica a notícia para os anos de 1971 a 2000. Mas tal só se consegue manter educando a criança que somos no sentido de lhe fazer perceber o que lhe é essencial para viver e aquilo que já é supérfluo, bem como a ter presente que para se ter uma coisa aqui, alguma outra coisa teve que ser retirada de algum lado em troca e que, assim, no balanço final, podemos estar a “tirar mais do que conseguimos dar de volta”.
Concluindo, todos sabemos que nos anos presentes voltámos a ser “traquinas” e que agora é a altura certa para agir de outro modo: com determinação e objectivos a cumprir de verdade. Só assim o Homem se poderá encaminhar para um estado mais maduro, onde já não se colocará no centro de tudo, mas antes em harmonia com tudo.

Anônimo disse...

Sara... nº 37390

Anônimo disse...

Este artigo foca claramente a importância da eficiência energética num mundo altamente tecnológico no sentido do melhor aproveitamento dos recursos disponiveis. Obviamente temos de ter em conta a história da civilização ocidental, no sentido de se perceber claramente o maior uso de combustiveis fósseis/energia em épocas de desenvolvimento e a sua diminuição (neste caso muito devido ao aumento da eficiência) em períodos de crise/carência. Sendo que, por ultimo, esta procura por uma maior eficiência energética se deve sempre a factores económicos e, nesta época também, à preocupação com a escassez de petróleo (mais tarde, com novas e melhores tecnologias, foram encontradas novas reservas).

Anônimo disse...

Joana Silveira Ramos 37363

Vera Gaspar disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Na minha óptica a redução do crescimento do consumo dos combustíveis fosseis nas últimas décadas deve-se em grande parte à maior consciencialização da população mundial para o impacto das suas acções no planeta e para os seus problemas energéticos. Os factos apresentados pelo cientista David LePoire corroboram esta consciencialização, onde se observam reduções do uso dos combustíveis líquidos. A eficiência energética também tem como base consciencializar a população a efectuar pequenos gestos de maneira a aperfeiçoar o uso da energia. Desta forma é possível um melhor aproveitamento da energia utilizada, reduzindo a procura de combustíveis líquidos evitando conflitos sociais, económicos e políticos provocados por essa procura.
Segundo os cenários do 'International Energy Outlook' é no sector dos transportes que se prevê um aumento do consumo do combustíveis líquidos, este aumento encaminha-nos para um aumento da necessidade de investigação, desenvolvimento e modernização da tecnologia neste sector na área da eficiência energética.


Ana Caldeira, n.º 37327

Anônimo disse...

A notícia que a priori se apresenta é um simples exemplo da importância da eficiência energética nas sociedades e na economia.
Ao contrário do que seria instintivo para a maioria, devido à evolução da tecnologia e da qualidade de vida das populações, os maiores consumos de petróleo registados datam de uma década longínqua. De facto, é bom observar que a partir dos anos 70 se criou uma preocupação com a evolução trágica que o planeta estava a sofrer, não seguindo um padrão de consumo egoísta que pusesse em causa a continuidade das gerações futuras.

Vera Gaspar
37394

Anônimo disse...

Este texto, a meu ver, é uma boa ilustração da importância da Eficiência Energética associada ao consumo de petróleo quer no presente, quer no futuro. Trata-se de um conceito que começou a ser desenvolvido e a ser levado em consideração devido a uma crise e que revolucionou a forma como todos agimos (ou deveríamos agir) no nosso dia-a-dia. A prática de uma vivência mais eficiente contribui para um mundo mais sustentável e, de certa forma, mais pacífico.
Tal pode confirmar-se no texto quando é referido que se o aumento do consumo de petróleo que se verificou no período pós-Guerra se tivesse mantido, as reservas petrolíferas existentes iriam acabar por não ser suficientes face às necessidades efectivas, o que levaria, muito provavelmente, ao desenrolar de uma guerra pelo ouro negro...A Eficiência Energética levou à redução, bastante significativa, por sinal, do consumo desta matéria-prima o que permitiu com que as reservas petrolíferas existentes fossem suficientes para cobrir as necessidades de petróleo. Contudo, é ainda de referir que a mudança cabe a todos, todos devem contribuir para tornar o mundo mais eficiente, e na avaliação dos esforços de cada sector é o sector dos transportes que fica um pouco aquém dos outros sectores no que toca à redução do consumo de combustíveis líquidos.

Renata Gaspar, n.º37386

Anônimo disse...

Como podemos ver, uma das grandes armas para o problema energético do Mundo, não está nas energias renováveis nem noutra fonte inesgotável de energia milagrosa, mas sim na consciência humana. A tecnologia pode continuar a avançar, mas a consciencialização da utilização sustentável e eficiente da energia são conceitos fundamentais que devem estar presentes na sociedade actual, e passadas para as gerações vindouras.

Mauro Melo, nº36350

Anônimo disse...

Após a segunda grande guerra, houve muito trabalho de reabilitação a fazer, quer a nível material, quer a nível social. Este trabalho, para ser realizado, exigiria muita energia e o petróleo e seus derivados ofereciam a melhor solução face às tecnologias usadas na altura.

Mas na altura, a exploração de jazigos de petróleo em alto mar era muito pouco praticada e as reservas conhecidas eram muito localizadas, portanto, só alguns podiam satisfazer a demanda tão necessitada e querida pelo mundo ocidental.
Se a ideia de eficiência energética nunca tivesse surgido e se o consumo exacerbado mencionado no artigo se tivesse mantido, estaríamos à beira, certamente, de uma das maiores crises da Humanidade, levando a múltiplos conflitos bélicos, sendo estes, directamente ou indirectamente, relacionados com o petróleo.
Contudo, a economia mundial percebeu que a eficiência energética era única solução para tal problema promovendo-a da melhor maneira possível conhecida até agora(excluindo a problemática actual das alterações climáticas, em que, a EE virá certamente com um novo rosto como umas das poucas soluções, possivelmente), inovando e desenvolvendo novas tecnologias e hábitos mais "green".

A previsão de que [2005,2030] o consumo de petróleo nos transportes duplique poderá ser explicado pelo aumento de população de 6,5mil milhões até 8,2mil milhões(perspectivas ambientas da OCDE) e, da acessibilidade pessoal ou não-pessoal, cada vez maior que as pessoas passam a ter aos meios de transporte. Contudo não deixa de ser uma previsão...

Anônimo disse...

A elevada concentração das reservas de petróleo conhecidas, que felizmente tende a diminuir, teria certamente provocado muitos conflitos na região do Médio Oriente. Se o aumento assustador do consumo de petróleo que se verificava na década de 1950 se tivesse mantido os grandes consumidores deste recurso teriam rapidamente esgotado as suas reservas, provocando de seguida conflitos de várias ordens principalmente nos países do Golfo Pérsico. A preocupação com a eficiência energética, embora motivada essencialmente por motivos económicos, levou à diminuição deste crescimento. Espero que um dia possa conduzir-nos a um cenário de crescimento negativo do consumo visto ser esta a única saída possível.

Gil Correia nº 36332

Anônimo disse...

Em primeiro lugar, é de salientar que é de extrema importância e muito positivo o facto de notícias como esta usarem comparações, como por exemplo “Se o ritmo de crescimento do consumo de petróleo … se tivesse mantido, o que hoje usamos em 22 dias seria devorado num só dia!”, para se poder distinguir o que aconteceria se não fossem tomadas medidas de eficiência energética (EE). São acessíveis (o que significa que qualquer cidadão comum entenderá a dimensão e gravidade deste assunto) e têm grande impacto no que diz respeito à consciecialização da sociedade.
A excepção verificada relativamente aos transportes deve-se maioritariamente, penso, ao facto de os países em grande crescimento populacional terem quase inevitavelmente necessidade de recorrer a combustíveis líquidos e, apesar de nos últimos anos se ter notado um grande avanço da tecnologia no sentido de tornar os transportes mais eficientes, a EE precisa ainda de melhorar para poder acompanhar este crescimento, recorrendo, por exemplo, a outras fontes de energia.
O facto de se dar o nome de “arma secreta” à EE dá a esta um estatuto de estratégia contra os brutais interesses económicos associados à venda e consumo de petróleo.


Mariana Raposo Fernandes, nº 37375

Anônimo disse...

A alternativa mais sensata ao aumento da produção de energia para satisfazer o consumo mundial é a redução desse mesmo consumo. Este facto tem vindo a ganhar importância ao longo do tempo e é crucial nos dias de hoje. Um aumento de produção de energia quase sempre recorre a fontes não-renováveis e poluentes, sendo estas de fácil uso e as favoritas de muitas empresas, mas como referido na notícia encaminham-nos para um apocalipse geoeconómico. A diminuição do consumo energético através de uma política de eficiência energética reduz o uso de combustíveis fósseis, entre eles o petróleo, e é essencial para evitar o desaparecimento destes recursos. Com uma diminuição acentuada do consumo será até mesmo possível satisfazer as necessidades energéticas da população recorrendo maioritariamente a energias limpas. O sector mais problemático e que toca a todos nós é o dos transportes. Embora este se tenha tornado mais eficiente ainda não existem alternativas viáveis e apelativas para a população que possam substituir o petróleo.

Diogo Caldeira nº37351

Anônimo disse...

É de salientar nesta notícia a grande importância passada, presente e futura da eficiência energética (EE), que tem tido um papel fundamental num desenvolvimento geoeconómico mundial dito sustentável e "harmonioso".

Caso se verificasse escassez deste recurso, dificilmente ou até mesmo impossível conseguiríamos observar o desenvolvimento da Europa tal como é possivel nos dias de hoje. Pode-se dizer então que a EE alterou o curso da nossa história.

Por último e de acordo o que foi citado no último parágrafo da notícia, gostava de referir a importância de uma melhoria do sector dos transportes, através da investigação e desenvolvimento (I&D) de tecnologias, com vista à obtenção de uma redução dos combustíveis líquidos utilizados nesse sector.

Helga Matos, 37354

Anônimo disse...

Esta noticia mostra a elevada importância da eficiência energética. neste caso, com medidas devidamente adoptadas a EE preveniu uma guerra social/económica e ainda a escassez de um recurso tão importante como é o petróleo.
Relativamente ao ultimo paragrafo do artigo, com a implementação de novas tecnologias a redução dos combustíveis líquidos não será um problema e obter-se-á uma melhoria significante em termos de eficiência energética

RUI ESPÍRITO SANTO
nº37388

Anônimo disse...

Esta notícia demonstra que a consciencialização da população mundial em relação aos problemas de consumo de combustíveis fósseis tem vindo a aumentar e que é cada vez mais importante o uso racional da energia, tanto a nível económico como a nível social.
Devido á evolução da tecnologia, já foi possível verificar que os consumos de petróleo eram excessivos e que apartir dos anos 70 já houve uma diminuição do seu consumo. Já no sector dos transportes está previsto um aumento do consumo de combustíveis líquidos.
Em conclusão, é necessário investigar, desenvolver e modernizar constamtemente a tecnologia, sobretudo de uma maneira eficiente, para que as percentagens de consumo de combustíveis fósseis seja diminuta.

Luísa Barros, nº37373

Anônimo disse...

Através deste artigo, temos a noção do quão importante é a eficiência energética e tudo o que esta envolve. A eficiência energética, como demonstra o artigo, permite reduzir substancialmente os níveis de crescimento na procura de combustível e, desta forma, evitar alguns problemas político-económicos resultantes da procura e consumo do “ouro negro”.
No entanto, existe ainda um longo processo a percorrer no que diz respeito à eficiência energética aplicada aos transportes de forma a evitar aumentos tão brutais no consumo de combustíveis.
Não devemos também esquecer que, apesar da eficiência energética desempenhar um papel fundamental, esta deve também ser acompanhada por um maior incentivo à utilização de energia proveniente de fontes renováveis, de forma a diminuir ainda mais o crescimento no consumo de petróleo.

Vitor Cruz nº 38238

Anônimo disse...

Não considero de maneira nenhuma que o facto da diminuição da taxa de crescimento de consumo de combustíveis fósseis, possa ser vista como um "milagre". Nem tão pouco como uma salvação, a que pomposamente podemos chamar de eficiência energética. A pequena evolução na racionalização do consumo destes combustíveis é resultado não só dos avanços tecnológicos a que assistimos nas últimas décadas mas sobejamente ligado a isso, a necessidade do Homem, nessa racionalização. Que diga-se de passagem continua a ser pouco racional.

Por outro lado, o crescente aumento da população mundial ao longo das décadas fomenta o crescimento do consumo de combustíveis fósseis(enquanto o uso de energias renováveis não for completamente viável a grandes escalas), e nesta perspectiva vê-se que já algo está a mudar, ainda que o facto de se notar uma evolução positiva não significa porém que tenhamos já um resultado satisfatório, muito pelo contrário. Creio que enquanto o cerco não ficar demasiadamente apertado, a melhoria da eficiência energética não será suficiente.

Como se diz na sabedoria popular, a necessidade aguça o engenho.


Jorge Menezes, nº 36344

Anônimo disse...

Esta notícia mostra como é importante utilizar todos os recursos disponíveis de uma forma mais sustentável e isto só é possível através da eficiência energética. Sem esta eficiência energética estariamos a viver tempos muito atribulados pois, muito provavelmente, as reservas mundiais de petróleo seriam bastante baixas o que levaria a um caos ecónomico ainda maior que o está a acontecer actualmente.
Concluindo, será importante no presente e num futuro próximo continuar a tomar medidas de efeciência energética em todos os sectores da sociedade de forma a que possamos reduzir o consumo dos combustivéis fósseis, entre outros de forma a que possamos viver numa sociedade sustentável.

Bruno Reis nº36318

Anônimo disse...

De facto, é necessário realçar o percurso que se tem vindo a verificar no desenvolvimento da eficiência energética e a importância dos seus resultados à escala mundial. É também relevante o facto de ter ocorrido uma desaceleração no consumo de barris diários de petróleo, uma vez que era necessário criar um consumo mais sustentável deste recurso. Contudo, penso que para os aumentos de consumo previstos, ainda que reduzidos (à excepção dos transportes), devem-se tentar reduzir ao máximo, através da utilização de novos recursos com menor impacto no ambiente e na sociedade. Apostar em novas alternativas de combustíveis será importante para a redução do consumo de combustíveis líquidos no sector dos transportes.

André Vaz, nº37338

Anônimo disse...

Graças à eficiência energética, o crescimento do consumo mundial de petróleo foi fortemente travado, evitando-se assim conflitos socio-económicos muito graves.
Por outro lado, ainda há muito trabalho a realizar, uma vez que a espécie humana continua muito dependente dos combustíveis fósseis que, como todos nós sabemos, têm reservas bastante limitadas. Para além disso, a sua utilização é prejudicial para o nosso planeta.

Tiago Carrapatoso 37392

Anônimo disse...

A diminuição do consumo de combustiveis fósseis nos últimos anos é demonstrativo da mudança de mentalidades por parte da população,ainda que esta esteja sujeita às necessidades da mesma. Outro factor importante tem sido a evolução tecnológica que permite obter mais, utilizando menos recursos. Para aumentar a eficiência no sector dos transportes, terá que existir uma evolução nas alternativas existentes, de modo a torná-las viáveis.


João David
37370

Anônimo disse...

Esta noticia demonstra o quão importante é a eficiência energética, na gestão da utilização dos recursos energéticos do nosso planeta, e do quão importante esta foi para que se criasse um ‘travão’ ao consumo desenfreado de petróleo a partir da década de 70. Se actualmente existe uma preocupação com a velocidade a que consumimos o petróleo, é á eficiência energética que o devemos, e á graças a essa preocupação e a essa tentativa de reduzir o consumo de petróleo que as nossas fontes deste combustível fóssil podem actualmente durar mais tempo do que se este fosse consumido á taxa a era consumido antes da década de 70. No entanto espera-se, no sector dos transportes, que o consumo de petróleo em vez de diminuir venha a aumentar em 50 % entre 2005 e 2030, uma vez que ainda não existem muitas alternativas a este tipo de combustível. Torna-se portanto urgente intervir neste sector, desenvolvendo, investigando e modernizando, para que o consumo de combustíveis líquidos diminua.

Diana Simões no. 34593

Daniel Pereira disse...

A eficiência energética faz parte do processo evolutivo que caracteriza o Homem, como resultado da constante procura pelo conhecimento e sua aplicação prática. É claro que quando não há necessidade este é um processo lento, pelo que foi preciso um estímulo adicional para reduzir o crescimento do consumo do petróleo (como em quase tudo): o factor económico. O receio da diminuição e esgotamento deste recurso (maior dificuldade de extracção: aumento do seu custo; a sua extracção deixa de ser economicamente rentável) levou à aposta noutras formas de produção de energia e a um significativo aumento de eficiência na sua utilização.

Daniel Pereira - 37348

Anônimo disse...

A eficiência energética teve um papel fundamental na redução dos consumos que expectavelmente seriam muito elevados num período de pós-guerra. Esse abrandamento do aumento do consumo de barris de petróleo foi mais acentuado a partir dos anos 70, tendo vindo a diminuir para uma taxa de apenas 16% na última década, isto deve-se a vários factores, em especial o aumento demográfico e ao aumento do consumo de combustíveis fósseis por parte dos países emergentes, como a China.

Os transportes vão no sentido contrário à redução de consumos, o que revela que há ainda um caminho a percorrer, em especial no que diz respeito à investigação e introdução de outras fontes de energia, de preferência renováveis, e onde o conceito de eficiência energética assume um papel fulcral como motor desse desenvolvimento.

António Santos, 36048

Anônimo disse...

Com esta notícia, podemos afirmar que o combate ao aumento do consumo de combustíveis líquidos não passa apenas por procurar fontes de energia alternativas. É necessário haver uma utilização racional e eficiente do recurso. Desta maneira, a aplicação de medidas de eficiência energética permitiu «a redução do consumo do ouro negro», evitando o consequente apocalipse geoeconómico. Este acontecimento serviu como um "impulsionador" à investigação e melhoria das tecnologias de EE, sendo que, actualmente, este conceito é aplicado ao consumo geral da energia, em vez de estar restringido apenas ao consumo de petróleo. Contudo, é de especial importância referir que, apesar do aumento notório do consumo de combustíveis líquidos no sector de transportes, cada vez mais as empresas construtoras apostam em tecnologias mais eficientes e "limpas", para que num futuro próximo haja uma alternativa viável ao petróleo.

João Pedro Carmo nº 37369

Anônimo disse...

Na minha opinião, para além do uso consciente do petróleo e do surgimento de novas fontes de energia, os principais factores que levaram à diminuição do consumo de barris diários de petróleo foram a extinção de grandes conflitos mundiais, a fragmentação/declínio da urss/russia e principalmente a
consolidação dos USA como a maior super potencia mundial.

Actualmente, para alem de não existir qualquer outro país que lhe faca frente tanto a nível económico, de estabilidade politica ou poder militar, tem ainda a favor, o facto de possuir o controlo absoluto quer das rotas comerciais do petróleo, tendo acesso privilegiado tanto ao atlântico como ao pacifico,
quer das próprias reservas, "dominando" as explorações petrolíferas em aguas profundas e de forma indirecta o médio oriente.

Nelson Dias, nº38237

Sofia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sara Gomes disse...

O próprio conceito de Eficiência Energética advém de algo positivo que deve ser aplicado porque conduz a uma solução. Seja qual for o problema em mesa, a ideia base da Eficiência Energética é, foi e sempre será a mudança (e criação) de VALORES, valores esses que passam pelo dinamismo, criatividade, eficiência (peço desculpa pela redudancia),inteligência, transparência. Esta sociedade tem colhido o que tem semeado, excesso de consumo leva sempre a crises, é um processo natural. O apocalipse geoeconómico, referido na notícia, representa todos os processos de declínio económico, social e principalmente de recursos. Felizmente as crises do petróleo têm nos levado à inovação, à procura de novos caminhos e hábitos de consumo, produção e exploração. Contudo os passos são pequenos, muito lentos e com obstáculos, portanto, será necessário que o individual seja eficiente e «geoeconomicamente» inteligente, para que o global sinta a mudança de paradigmas, e vice-versa.

Sara Gomes 36364

Sofia disse...

Devido ao contínuo desenvolvimento das nossas sociedades, o consumo de energia tem vindo a aumentar acentuadamente ao longo das últimas décadas. Não só somos cada vez mais como também cada um de nós consome cada vez mais. Com este aumento exponencial da população mundial e com o aumento do consumo de energia per capita, seria de esperar que também o aumento do consumo de petróleo (uma vez que esta continua a ser a principal fonte de energia utilizada pelo Homem) fosse exponencial, o que nos levaria ao apocalipse geoeconómico referido no artigo. A aposta na Eficiência Energética permitiu a redução do crescimento do consumo de petróleo. Cada vez há um cuidado maior com a forma como é feita a conversão de energia a partir do petróleo (e das outras fontes de energia) de modo a que o seu aproveitamento seja cada vez maior e os desperdícios de energia cada vez menores. Isto, em conjunto com a implementação das energias renováveis, permitiu então esta desaceleração no aumento do consumo. No entanto, é de salientar que o consumo continua a aumentar, mesmo que seja de uma forma mais lenta.

Em relação ao aumento no sector dos Transportes, penso que pode estar relacionado com o facto deste sector ainda depender fortemente do petróleo e dos seus derivados. Apesar de já terem sido introduzidas energias alternativas neste sector (como é o caso dos carros eléctricos, híbridos, etc), a maioria esmagadora dos transportes por nós utilizados (e cada vez mais utilizados) continuam a usar os derivados do petróleo como fonte de energia.

Anônimo disse...

Cada vez mais se fala em eficiência energética, esta que permite obter um serviço/bem diminuindo o consumo de energia e por sua vez reduzir os custos económicos e ambientais.

O título refere-se a uma arma secreta da eficiência energética, ou seja, à diminuição do consumo do petróleo através de alternativas sustentáveis, que tem sido cada vez maior sendo nítido ao longo dos anos.
Se o consumo de crude desde a primeira década do pós Guerra Mundial fosse o mesmo até aos dias de hoje este era insustentável, pelo que na minha opinião houve um grande avanço uma vez que tem diminuído a percentagem de consumo e através de previsões feitas pelo 'International Energy Outlook' da agência americana de Informação sobre Energia, futuramente o consumo tornar-se-á ainda mais lento, o que acaba por ser positivo.
Estes valores poderiam ser menores se o consumo dos transportes também diminuísse progressivamente, sendo este facto contrariado pelas previsões de um aumento do seu consumo futuramente, o que poderá ser alterado com consciencialização, apoio e iniciativas.

Susana Gaio nº 37391

Anônimo disse...

De uma maneira geral, só damos valor a algo quando o deixamos de ter ou quando nos apercebemos que mais cedo ou mais tarde perderemos. Esta notícia evidencia o facto de só após uma ameaça do esgotamento das reservas do petróleo ter sido necessário tomar uma atitude de forma a reduzir o seu consumo e aprender a utilizar os bens que possuímos de uma forma responsável.
Relativamente à questão dos transportes, infelizmente é natural que o consumo do petróleo aumente neste sector, uma vez que, a dependência dos transportes seja quase de uso exclusivo deste e ainda seja difícil incutir no ser humano o uso maioritário dos transportes públicos como alternativa ao veículo próprio, muitas vezes por questões de comodidade.


Carina Fernandes, nº 41631

Anônimo disse...

Esta notícia atribui um papel importante à eficiência energética, dando-lhe o título de “salvadora” do mundo actual e do consumo abusivo dos recursos.
As guerras mundiais e outros factores políticos e económicos serviram como alerta para a necessidade desta redução e de medidas que regulassem o excesso de consumo energético.
Assim, a eficiência energética tem como objectivo controlar e educar a sociedade para um utilização moderada e optimizada dos recursos que estão disponíveis para todos.
O petróleo é apenas um dos recursos, mas existem outras áreas e tecnologias por explorar que poderão contribuir para um mundo energeticamente mais eficiente.

Joana Rolo Alexandre, nº36339

Anônimo disse...

Nesta notícia está bem presente a importância do conceito de eficiência energética na sociedade e economia mundiais. A introdução deste conceito permitiu à população mundial reaprender como utilizar os recursos disponíveis de uma forma racional, evitando alguns conflitos que adviriam da exploração e consumo excessivos do petróleo. No entanto, existe ainda um longo caminho a percorrer no que toca à consciencialização e educação da população.
Segundo os cenários apresentados pela agência americana de Informação sobre Energia, ocorrerá uma desaceleração no consumo de combustíveis líquidos, à excepção do sector dos transportes. De forma a combater esta possível excepção, há que apostar na investigação e no desenvolvimento de tecnologia que sustente a eficiência energética.

Catarina Marques
nº 36319

Anônimo disse...

sorry, nº37356

Anônimo disse...

A notícia expõe claramente a importância da gestão dos recursos presentes no nosso planeta. Tal como, uma empresa ou até mesmo a gestão pessoal, o futuro dos recursos dependem de uma boa eficiência aliada a uma perspectiva futura para a sua estabilidade e progresso.
Na verdade, existe uma necessidade eminente de gerir conscientemente os recursos não renováveis à escala humana, diminuindo a sua possível escassez.
Recorrendo ao maior exemplo, o petróleo, usado em grandes quantidades e, por vezes sem uma noção devida da grande quantidade desperdiçada na sua utilização. Tendo em conta que a maioria da população mundial utiliza o petróleo para a sua deslocação, isto é automóveis e motociclos. Se Somarmos essas pequenas taxas de desperdício obtemos um larga quantidade que se destina "ao lixo", sem nos remetermos a grandes usuários deste recurso como companhias aéreas, frotas entre outros.
Esta preocupação de redução de perdas implica duas vertentes: a económica e a hipotética falta de sustentabilidade do consumo por parte das reservas de petróleo.
Seguindo o raciocinio do cientista americano LePoire, a diminuição acentuada nas décadas de 50 e 60 tem vindo a manter-se até aos dias de hoje, porém com números menos elevados de década para década.
Todavia, este fenómeno de diminuíção deveu-se e deve-se ainda, à eficiência energética por parte da empresas produtoras que ao fabricarem produtos mais eficientes, diminuiem o consumo de combustivel. Contudo, a preocupação dos consumidores também conta para este decréscimo, tendo em conta o preço do petróleo e dos seus derivados.

Ana Catarina Balbino
nº37326

Anônimo disse...

.

Anônimo disse...

Faz todo o sentido que a primeira abordagem para fazer frente ao crescimento das necessidades energéticas começe por uma racionação da energia que já produzimos, utilizando-a de forma ponderada e com as menores perdas possiveís. É preciso avaliar o planeta como um todo e tomar decisões enquanto comunidade que partilha o mesmo habitat.
A importância da eficiência energética no mundo actual está bem sublinhada no artigo bem como o seu calcalnhar de aquiles; os transportes. O problema da eficiência nos transportes reside no facto de termos a cultura do transporte próprio como indicador de riqueza e bem-estar na sociedade. Não seria um problema, caso não fosse este meio bastante inefeciente uma vez que para transportar uma pessoa de 100kg precisamos de um carro de 1000kg, ou seja, estamnos a pagar um preço caro por este culto ao transporte privado e que maioritariamente depende dos combustiveís fosséis. Só uma alteração da nossa consciência face aos recursos de que dispomos e de como os utilizamos acompanhado pela criação de infra-estruturas que apoiem esta mudança pode mudar esta situação. Temos um trunfo a nosso favor, o problema é cada vez mais relevante e chegaremos a uma altura em que a necessidade criará o engenho que vive apriosionado pelos interesses económicos individuais.
Cláudio Augusto nº36321

Sofia disse...

Peço desculpa, esqueci-me de assinar no final.
Ana Sofia Veiga, nº37336

Anônimo disse...

A eficiência energética é essencial para a racionalização do consumo de petróleo a nível mundial, que se traduz numa diminuição da dependência dos países desenvolvidos neste recurso e diminuição do poluição associada. Mas penso que a razão pela qual a elevada taxa de crescimento do consumo de petróleo no período pós-Guerra não ter sido verificado nos períodos subsequentes, não se deve tanto à eficiência energética mas é sim devido, entre outras razões, ao facto de que a partir do período pós-Guerra o gás natural passou a ser usado em larga escala (nos países desenvolvidos) tendo em conta as suas vantagens económicas e ambientais face ao petróleo. E esta situação de abrandamento da taxa de consumo de petróleo só não se verificou também no sector dos transportes devido à inexistência de substituto à altura dos combustíveis líquidos. É por isso que Portugal está agora a apostar na electrificação do sector dos transportes.

Pedro Mota 36356

Anônimo disse...

O ritmo desenfreado do consumo de matérias primas, nomeadamente o petróleo, mencionado no artigo, provocado logicamente pelo aumento da população mundial, implica uma racionalização de recursos de modo a que a sociedade, economia e meio ambiente não colapsem. É então necessário recorrer a medidas que permitam repensar gastos energéticos, controlando-os e minimizando-os no nosso dia a dia e não apenas em situações críticas como consta no artigo. A Eficiência Energética é, então, uma "arma" extremamente importante, permitindo que o consumo energético seja equilibrado e racional, através da optimização de recursos, atitudes mais ecológicas, sensibilização, investigação, aproveitamento de recursos naturais, etc, para que continuemos a evoluir tecnologicamente e economicamente sem nenhum retrocesso causado por gastos mal planeados.

Bárbara Melo 36315

Ana Mestre disse...

Este acentuado decréscimo deveu-se mais a um conjunto de circunstâncias do que somente à eficiência energética (EE). A década de 70, com os dois grandes choques petrolíferos, viu os preços do barril atingirem valores proibitivos para o "estilo de vida energético" que se vivia nos EUA e na Europa. Inevitavelmente o consumo diminuiu e estava dado o mote para a grande alteração do padrão de consumo mundial: urgia a necessidade de reduzir a dependência de uma só fonte energética e inicia-se a investigação na área das renováveis. Paralelamente surgiam diversas preocupações que se instalaram nas décadas seguintes e que resultaram num decréscimo do ritmo de consumo. Por um lado acerca da forma como utilizamos a energia (aplicação do conceito de EE), mas também com a efemeridade do petróleo e a degradação ambiental/alterações climáticas.Todas estas variáveis contribuiram para desacelerar o ritmo de consumo. Todavia, a EE teve um papel fulcral no aprimorar das tecnologias de produção de energia eléctrica.

A tendência observada manter-se-á excepto para os transportes. Por um lado, porque se observa um crescente aumento mundial do parque automóvel, especialmente em países como a Índia e a China, e por outro pela ausência de alternativas viáveis que substituam o uso dos combustíveis líquidos. Contudo, o carro eléctrico e a ajuda moderada dos biocombustíveis poderão vir a alterar este cenário.

Ana Mestre
34582