terça-feira, 22 de setembro de 2009

O que é Eficiência Energética?


Eficiência energética pode ser definida como a optimização que podemos fazer no consumo de energia.

Antes de se transformar em calor, frio, movimento ou luz, a energia sofre um percurso mais ou menos longo de transformação, durante o qual uma parte é desperdiçada e a outra, que chega ao consumidor, nem sempre é devidamente aproveitada. A eficiência energética pressupõe a implementação de estratégias e medidas para combater o desperdício de energia ao longo do processo de transformação: desde que a energia é transformada e, mais tarde, quando é utilizada.

A eficiência energética acompanha todo o processo de produção, distribuição e utilização da energia, que pode ser dividido em duas grandes fases:

Na transformação
A energia existe na Natureza em diferentes formas e, para ser utilizada, necessita de ser transformada. Durante essa transformação, parte da energia perde-se, gerando desperdícios prejudiciais para o ambiente. Parte destas perdas é inevitável e deve-se a questões físicas, mas outra parte é perdida por mau aproveitamento e falta de optimização dos sistemas.

Esse desperdício tem vindo a merecer a crescente atenção das empresas que processam e vendem energia. Por outro lado, sendo a energia um bem vital às economias, este tema faz parte da agenda política de vários países e tem vindo a suscitar uma crescente inquietação da comunidade internacional.

Neste contexto, têm-se multiplicado as iniciativas para a promoção da eficiência energética. Empresas, governos e ONG por todo o mundo têm investido fortemente na melhoria dos processos e na pesquisa de novas tecnologias energéticas, mais eficientes e amigas do ambiente, bem como no aproveitamento das energias renováveis.

Na utilização
O desperdício de energia não se esgota na fase de transformação ou conversão, ocorrendo também durante o consumo.

Nesta fase, a eficiência energética é frequentemente associada ao termo "Utilização Racional da Energia" (URE), que pressupõe a adopção de medidas que permitem uma melhor utilização da energia, tanto no sector doméstico, como no sector de serviços e industrial.

Por meio da escolha, aquisição e utilização adequada dos equipamentos, é possível alcançar significativas poupanças de energia, manter o conforto e aumentar a produtividade das actividades dependentes de energia, com vantagens do ponto de vista económico e ambiental.

Enquanto a eficiência energética durante a transformação da energia depende apenas de um número restrito de actores, nesta fase, depende de todos nós.

EDP

31 comentários:

Anônimo disse...

Na minha opinião, esta notícia de EDP tem algumas falhas de informação, pois considera como fases importantes onde ocorre o desperdício a fase de transporte e de consumo, mas existe também uma grande perda de energia na distribuição pela rede, nomeadamente devido ao efeito de joule.
Outro facto que considero incorrecto, surge quando, e passo a citar : "têm-se multiplicado as iniciativas para a promoção da eficiência energética(...)bem como no aproveitamento das energias renováveis." ;
O aproveitamento das energias renováveis não está propriamente ligado a uma maior eficiência energética, sendo muitas vezes até mais ineficientes que os combustíveis fósseis.
Por fim, fico com a opinião que esta era uma tentativa da EDP de fazer propaganda "disfarçada" de acção social, tal como tem vindo a ser hábito desta empresa nos últimos anos.

João Lourenço

Anônimo disse...

Sabemos que a eficiência energética passa por satizfazer as necessidades humanas utilizando a energia de uma forma racional. As fases referidas neste artigo correspondem à utilização racional da energia no seu processo, mas existe outra questãon importante - a utilização dos recursos para lá das necessidades humanas. Num exemplo, a super-produção de produtos que não chegam a ser utilizados pois são feitos em excesso (como na agricultura, onde a produção dos alimentos excede em larga escala as necessidades humanas), utilizando uma enorme quantidade de energia.
Não só devemos ser racionais na transformação e utilização da energia como também na decisão de a utilizarmos.

Lúcia Maria Silva

Ana Bastos disse...

O artigo apresenta a resposta individual (por parte de cada empresa, ou por cada um de nós) como a principal via para a redução do desperdício energético. No entanto, a acção individual tem de ser conjugada com a acção colectiva. Por exemplo, só podemos optar entre equipamentos mais ou menos eficientes na compra, porque foi criado um sistema de certificação que nos permite fazer uma escolha informada. Além disso, essa escolha depende do grau de conhecimento e da importância relativa que cada um lhe dá, o que dificulta a mudança generalizada de práticas (ainda hoje há muita gente que não recicla).
A meu ver, a acção individual não basta para se promover uma mudança de práticas generalizada: é necessária também acção colectiva.

É necessário introduzir regras que avancem no sentido de uma gestão mais moderada dos consumos e é também necessário criar condições, colectivamente, para que a acção individual possa ser potenciada. É preciso também apostar na sensibilização e na educação de toda a sociedade para este problema - para lá de campanhas publicitárias mais ou menos rigorosas. É nestes planos que a acção colectiva - seja ela institucional, governamental, intergovernamental, comunitária ou em movimentos cívicos - se deve colocar.

Concordo completamente com a Lúcia. O desperdício energético começa no desperdício do consumo.

José Mário Pó disse...

As medidas que têm como objectivo a melhor utilização da energia, como a simples troca de lâmpadas incandescentes por outras mais eficiêntes, têm um grande peso na minimização do gasto energético. Nesse aspecto temos um contributo signitificativo, mas acho que os avanços tecnológicos e principalmente o acesso à tecnologia e a sua divulgação são factores relevantes na etapa da utilização. Instalar um sistema solar térmico não é algo tão acessível como mudar uma lâmpada, para isso são importantes politicas de incentivo que facilitem esse acesso.

Anônimo disse...

O artigo da EDP está sucinto e perceptível mas deveria mencionar mais as soluções para o problema.
Explicam de forma geral e básica o que é eficiência energética.
Discordo da divisão em duas grandes fases. Eu dividiria em três: Transformação, Distribuição e Utilização.
Pois embora tanto a fase Transformação como a fase Distribuição sejam áreas onde apenas um grupo muito limitado de entidades seja responsável, são duas fases muito distintas, com problemáticas muito diferentes.
A fase Utilização já depende de todas as pessoas. Nesta área não só é necessário educar a população na escolha mais correcta de certos equipamento, como também dar a noção de medidas simples e básicas que "enchem a carteira" e não são "assassínios energéticos", como por exemplo ter uma máquina que produz calor ao lado de uma que produz frio, ter ar condicionado ligado com as janelas abertas, ter um frigorífico na zona da casa que mais apanha sol, etc.
É preciso haver uma campanha de sensibilização muito forte, para todas as faixas etárias e, mais importante do que isso, é necessário demonstrar às pessoas que essas medidas realmente resultam, tanto nas "carteiras" como no panorama global.

Carolina Fraga

Anônimo disse...

No geral este artigo explica resumidamente e de uma forma acessível o que é eficiência energética. A Distinção que é feita entre a fase de transformação e a fase de utilização é importante, porque apesar de, na realidade, fazerem parte de um só problema a capacidade de resposta das indústrias é logicamente muito diferente da capacidade de resposta da sociedade civil. Quero com isto dizer que com os meios e tecnologias disponíveis, será provavelmente mais simples impor ao sector de produção e transformação energético que reduza os desperdícios, até porque a longo prazo essa poupança lhes traz ganhos económicos. A resposta ao desafio de reduzir o desperdício energético por parte do consumidor é mais lenta e penso que mais difícil pois, como foi já referido pela Ana Bastos, para que isso seja possível é necessário promoção, sensibilização e educação (são necessárias gerações). Tudo isto se torna ainda mais complicado se pensarmos que as discrepâncias sociais aumentam de ano para ano e que a capacidade económica da grande maioria das famílias não permite comprar, por exemplo electrodomésticos mais eficientes pelo simples facto de estes serem mais caros.
Por tudo isso, penso que o investimento na informação e consciencialização social é a chave para que o aproveitamento da energia disponível seja mais eficiente, pois este investimento potenciará evoluções tecnológicas e politicas.
Ricardo Jónatas

Anônimo disse...

Na minha opiniao so pelo facto de algumas empresas tentarem inovar e adaptar às necessidades dos tempos,
ja merece merito.
O problema é ainda a mentalidade dos "actores" principais que para fornecer essas energias aos demais continuam a achar que tudo tem que ser feito em curto prazo para apresentar lucro.
Os "lobbies" serao sempre um problema muito intrinseco da nossa sociedade capitalista.
Vou referir um exemplo que foi falado na cadeira de Energia Solar Termica, que ha muitas industrias que necessitam de grandes quantidades de energia diarias, a quem foi apresentado alternativas para "evoluir" o seu metodo de consumo energetico, e que é constantemente recusado por nao ser possivel um lucro a muito curto prazo. E falava-se de investimentos relativamente baixos por nao exigir sistemas de armazenamento como acontece por exemplo nas nossas casas, mas por levar cerca de 5 a 6 anos a recuperar esse investimento ja era descredibilizado.
Julgo que nestes casos os incentivos fiscais sao realmente importantes, porque mesmo que crie uma divida interna grande, ha que pensar à posteriori em que ja sera possivel cumprir os regulamentos e protocolos acordados.
Relativamente aos consumidores finais, parte naturalmente da sensibilizaçao de cada um. Por vezes so por começar pelos mais pequenos faz toda a diferença para mudar as atitudes dos mais velhos.
Ja ouvi falar que a principal empresa de reciclagem está com problemas e possivelmente a falir.
Nao sei se é 100% verdadeiro, mas como a Ana referiu ha muita gente que ainda nao recicla, mas com um cenario destes, tambem para quem o faz, deixará de ter importancia se estas entidades desaparecerem, tudo porque o Estado talvez nao esteja a contabilizar a necessidade de apoiar estas iniciativas.
Para alem do desenvolvimento de um cenario legislativo coerente, é muito importante incidir num conjunto de acçoes de formaçao e informaçao capazes de sensibilizar todos os "actores" para os novos desafios propostos.
Desde o inicio que se produz a energia ate à fase final, a de utilizaçao, tem que deixar de haver o "preconceito" de que nao faz diferença tanto trabalho.
Se a publicidade da EDP é enganosa, se o Estado diz que faz mas é so campanha, e se acharmos que nao é preciso fazer nada porque ha muitos que nao fazem, entao ao menos que haja uns poucos a tentar mudar isso.
Talvez um dia seja a esses a quem temos de agradecer, por tentarem melhorar a qualidade da nossa vida quando tudo o resto falhar.

Anônimo disse...

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Marta Santos para o das 20:24...

Anônimo disse...

No artigo estão mencionadas algumas das importâncias da eficiência energética nas duas fases principais do percurso da energia.
Na minha opinião é importante a atenção e o desenvolvimento tecnológico que tem sido feitos por parte de empresas e governo para minimizar as perdas e optimizar os sistemas energéticos, no trajecto final os consumidores desempenham um papel importante podendo no dia-dia efectuar algumas alterações que podem levar a uma diminuição de energia gasta. Neste processo a divulgação dos vários métodos de poupança são essenciais.

Ana Catarina Lima

Carla C. disse...

Na minha modesta opinião, a apresentação geral dos principais momentos em que a eficiência energética pode e deve ser procurada, tal como dos principais intervenientes, peca, em alguns pontos, por super-simplificação de conceitos e justificações. Tendo em conta o público alvo, o texto é claro, mas deixa, contudo, uma única perspectiva: a de avaliação e mitigação de perdas (como já foi referido, existem, por exemplo, problemas no dimensionamento das necessidades com consequente sobrecarrega de sistemas). O texto poderia apresentar mais perspectivas, como a da criação de valor, da evolução de paradigmas, da competitividade de serviços/produtos e da segurança do fornecimento, pois, em alguns casos, estes argumentos dependem da responsabilidade a que se apela e demonstrariam mais claramente a ponte entre a eficiência e as políticas individuais e colectivas de sustentabilidade. Percebendo o que é a eficiência, também não está presente de forma clara o conceito de rendimento, embora seja feita uma alusão à escolha e aquisição dos equipamentos mais adequados.

Na visão que agora tenho sobre este tema, penso que a eficiência só poderá ser atingida como resultado prático do esforço de aperfeiçoamento (tanto das tecnologias, como dos paradigmas sócio-económicos), o que requer alguma imaginação para pôr em prática alternativas engenhosas e exigir com legitimidade o cumprimento de requisitos legais necessários à correcção das sérias falhas de mercado que se verificam. Penso ainda que, embora seja muito mais complexo fazer do que dizer, o interesse e a iniciativa individual e colectiva deveriam partir de um desejo de se ganharem competências para a auto-eficiência e independência, pois, desta forma, a eficiência energética depende disfarçadamente de um número restrito de actores em todos os momentos e não apenas na fase de transformação..

Para completar algumas questões, a definição dada para eficiência energética, apresenta-se incompleta, uma vez que a eficiência energética não se deverá referir apenas à “optimização que podemos fazer no consumo de energia”, mas antes à optimização em todas as fases de manipulação de energia. Algumas incorrecções sem grade importância, mas que passam quase despercebidas encontram-se em duas expressões: “produção de energia” (a energia não é produzida, mas sim transformada) e “energias renováveis” ( como sabemos não é a energia que é renovável, a fonte é que é).

Anônimo disse...

Okay, I hope that I understood the article properly because my Portuguese is not very good so far. So please don't mind if I comment in English. :)

In my opinion, the article is a good general overview of the topic "Energy efficiency" but nevertheless, it lacks some examples to illustrate its assertions. For instance, the generation of electricity by burning coal and gas itself is unefficient, (usually) allowing more than half of the stored chemical energy to escape as heat. However, if this heat is used for heating houses around the power plant, the overall efficiency can be increased a lot. This is an example for optimizing an existing system.
Furthermore, dividing energy efficiency in the two sectors transformation and usage (or maybe three - as is was suggested before) is good to keep in mind theoretically, but it would have been interesting to make out how they interact in daily life. For example, replacing a normal light bulb with an energy-saving bulb at home indisputably increases the efficiency of the lighting. On the other hand, it doesn't help much if this person afterwards thinks it is okay to keep the lamp switched on all the time because it doesn't use up much energy. I have noticed so far that there are many people who are willing to safe energy but when they have done some things, they get "tired" of it because it requires constant reflecting to find opportunities to behave more efficiently. From my point of view, such psychological/sociological effects are important for policians, scientists and engineers to take into account in order to achieve a real improvement in energy efficiency.

P.S. As a physics student, it would have been nice if the article had at least mentioned the Carnot machine as the theoretical limit for the degree of effectiveness.

Jan L.

Anônimo disse...

Em minha opinião esta notícia define de uma forma acessível ao público em geral o que é a eficiência energética. Mas penso que a Distribuição também é uma fase essencial no processo, pois nesse aspecto as empresas distribuidoras podem dar um forte contributo desenvolvendo métodos para uma melhor gestão dessa distribuição tornando-a mais racional. Designadamente, saber de forma detalhada qual a porção de energia que é necessária fornecer a cada momento, em cada lugar e quais as fontes produtoras dessa energia que está a ser disponibilizada de forma a evitar desperdícios. Por exemplo, em determinadas ocasiões a energia necessária num determinado local poderia ser fornecida na sua totalidade por um parque eólico ou fotovoltaico próximo desse local evitando assim o gasto de energia produzida por fontes não renováveis e para além disso as perdas relacionadas com o transporte a grande distância.
As empresas produtoras devem também tentar diminuir a dissipação de energia aquando do processo de transformação e conversão, isto apostando na inovação e no avanço tecnológico.
A nível da utilização, penso que deve haver uma consciencialização e educação para que cada um possa tomar medidas e ter a noção que estas são muito relevantes se adoptadas por todos nós.

Rúben Teixeira

Anônimo disse...

A eficiência energética, quando aplicada a “um número restrito de actores” na fase da produção/transformação, é mais eficiente do que apostar trabalhar os vários milhões de actores, como somos todos nós, consumidores. Do lado da procura, promove-se uma utilização racional da energia, mas ainda há muito fazer na promoção da mudança de mentalidade da sociedade portuguesa em relação à energia. Claro que todas as nossas acções fazem diferença, e por isso, é forçosamente um trabalho conjunto, junto da oferta e da procura de energia. A eficiência energética é um instrumento atingir a energia sustentável.

Do lado da oferta, aplicam-se medidas e propõem-se atingir metas a nível nacional, que acompanham as políticas internacionais. Portugal tem feito esforços para implementar as recomendações internacionais. O Governo deve ser consciente da sua influência no desenvolvimento e na aplicabilidade das políticas energéticas, para estimular, por exemplo, um maior empenho por parte da indústria da energia.
A Estratégia de Energia Nacional refere a eficência energética num dos seus 3 pilares: aumentar a eficiência energética, promover a energia renovável e aumentar a competitividade dos mercados de energia.
O Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética - Portugal Eficiência 2015 (PNAEE), é um conjunto de programas e medidas de eficiência energética, que influi sobre quatro principais áreas (Transportes, Residencial e Serviços, a Indústria e Estado), e ainda estabelece 3 áreas transversais de acção (Comportamentos, Fiscalidade, Incentivos e Financiamentos). No entanto, não se consegue perceber se algumas das medidas apresentadas já estão em vigor, qual a sua aplicabilidade.
Até 2015, Portugal pretende implementar o equivalente de medidas de eficiência energética a 9,8 % do consumo de energia final total. Mas devia preocupar-se igualmente em estabilizar do consumo de energia, para além de aumentar a eficiência energética.

Cátia Silva Albino

Anônimo disse...

Na minha opinião qualquer que seja a definição de eficiencia energética, será sempre subjectiva consuante as ideias de cada uma das pessoas. Sendo assim qualquer passo que queiramos dar em direcção à eficiência energética, terá de ser antecidido por uma forte aposta na educação e sensibilização.
Penso que ainda estamos longes deste objectivo,já que a população ainda continua a pensar no consumo irracional e no uso abusivo, desvalorizando toda esta problemática.É neste sentido que cada um de nós terá de agir dando o exemplo.

Ricardo Henriques

Anônimo disse...

Como já foi referido nesta discussão, o artigo não apresenta informação muito aprofundada sobre o tema da eficiência energética. Parece-me que o principal objectivo do artigo é o de tentar informar e consciencializar os consumidores em geral sobre a problemática da eficiência energética. Assim, o artigo começa por definir eficiência energética e por apresentar as duas principais fases de obtenção de energia: a transformação/distribuição e a utilização. É referido que a primeira depende de certas entidades, que já se encontram empenhadas em melhorar o seu desempenho, de forma a garantir a sua eficiência energética. Relativamente à segunda, refere que esta depende de todos os consumidores, devendo partir de cada um de nós para se conseguir obter um resultado global positivo.
Assim, penso que, como artigo informativo, está bem estruturado e com informação relevante para o público-alvo que pretende atingir. No entanto, concordo com o que já foi referido nesta discussão. Para se consciencializar melhor os consumidores sobre este tema, é necessário realizar mais campanhas informativas e disponibilizar informação mais relevante sobre esta problemática.

Filipa Sacadura

Ricardo E. Santo disse...

Ao ler os comentários dos colegas constato que, de um modo geral, estamos todos no mesmo comprimento de onda no que toca às ideias de melhoria do consumo dos produtos que nos são oferecidos e da necessidade de uma utilização mais eficaz dos mesmos. No entanto, gostaria de comentar este texto reflectindo numa perspectiva diferente tendo em mente o slogan emitido pela EDP :“Enquanto a eficiência energética durante a transformação da energia depende apenas de um número restrito de actores, nesta fase, depende de todos nós.” e o excerto inicial “Eficiência energética pode ser definida como a optimização que podemos fazer no consumo de energia.”
Será a Eficiência energética uma tendência dos tempos modernos? Ou estamos a voltar a um passado mais racional em termos de uso dos recursos que nos rodeiam?
Sendo a tecnologia uma bênção dos tempos modernos que a humanidade tem perseguido em busca de uma sociedade mais evoluída, esquecemos o valor da natureza e de todos os recursos energéticos que esta nos fornece. Olhando para trás tomamos os nossos antepassados como indivíduos que muito penaram para subsistir e prevalecer a muito custo pela sua experiência e engenho aos poucos conseguiram uma capacidade de resposta mais eficaz as adversidades do meio. No entanto nos dias de hoje do dito “homem moderno” o paradigma vigente assenta numa necessidade imperativa , a necessidade de lucrar directa ou indirectamente com os produtos e serviços fornecidos. Deixamos de viver para sobreviver ao dia seguinte ou ate de viver para atingir uma vida condigna e honrosa preenchida pela felicidade e harmonia entre os demais da comunidade. Com isto, ao procurar o lucro a eficiência e sobretudo a eficiência energética é um adversário mortal do paradigma vigente da sociedade do lucro. Se de um dia para o outro a eficiência fosse atingida num elevado patamar julgo que a EDP e outros tinham um colapso(o tal numero restrito de indivíduos evolvido neste processo segundo o slogan da EDP). Talvez seja por isso que Nikola Tesla não conseguiu triunfar nos seus ideais de criar uma fonte energética gratuita e disponível para todos,enfim... A coisa não ia pegar bem nos bolsos de quem financiava, sobretudo se de um dia para o outro houvesse oferta de produtos e serviços de duração elevada e custo justo. O nosso ponto de vista perante a vida deve mudar, não estamos a ter em conta que o mundo não suporta a nossa ineficiência...melhor dizendo a nossa gula,se queremos eficiência energética basta olhar para a natureza e copiar o que dela se destaca. Podemos ser eficientes sem regredir às cavernas, basta o engenho e a coragem para admitir que estamos actualmente presos num modo de vida bonito e muito apelativo que é prático mas no entanto não é nada eficiente. O comportamento do indivíduo deve resultar na compreensão da dimensão finita do planeta e dos seus recursos energéticos e com isto dito, ao olhar para o excerto do texto em que é dito que a “Eficiência energética pode ser definida como a optimização que podemos fazer no consumo de energia.” A melhor optimização é o consumo de recursos energéticos que pode ser sustentado pelo poder de regeneração dos mesmos ou por uma actividade contributiva da regeneração dos mesmo. Mas para isso temos um longo caminho, no passado poderíamos ter assumido um caminho semelhante se simplesmente tivéssemos preservando o respeito que se tinha ao nosso enorme chefe que e o planeta Terra. Se não ganharmos juízo corremos o risco de cair no esquecimento e do planeta continuar o seu caminho sem estes ocupantes despreocupados que são os seres humanos. Enfim não temos culpa de nascer e crescer num meio contaminado logo a partida...we are only humans.


Ricardo Espírito Santo

Anônimo disse...

Penso que esta noticia da EDP também deveria referir mais importância ao desperdício de energia que existe durante a fase de distribuição, pois se reduzissemos as perdas de energia pela rede durante esta fase com a utilizaçao de tecnologia mais recente e sufisticada poderiamos alcançar grandes poupanças na factura energetica. No entanto, esta noticia dá mais ênfase a um público em geral, e focando a fase de utlizaçao como o principal factor do desperdicio de energia e tendo como objectivo a sensibilizaçao das pessoas para a eficiencia energetica, para que este seja um conceito bem vivo nas nossas mentes e que possa já nascer nas mentes das geraçoes futuras!

João Santos

André Enc disse...

O artigo publicado pela EDP demonstra, de uma forma geral e sintética, o conceito e importância da Eficiência Energética. Concordo com a Carolina e os demais acerca da relevância das perdas de energia, a nível da distribuição desta.
Na minha opinião acho que se deve fazer uma maior aposta a nível da educação e consciencialização das populações acerca do que é a eficiência energética e aquilo que se pode fazer no quotidiano de forma a poupar energia ou utilizá-la de forma mais eficiente.
A racionalização do consumo de energia pode parecer insignificante a curto prazo mas são as pequenas acções de cada consumidor (como por exemplo desligar os aparelhos como a televisão e sistemas de som em vez de os colocar em “standby”) que podem levar a uma melhor utilização (sem desperdícios ou com menores desperdícios) dos recursos energéticos, ou seja, uma maior eficiência energética.

Anônimo disse...

Após ler alguns comentários de colegas e tendo em conta que a publicação foi realizada pela EDP não posso deixar de considerar a mesma como conveniente e astuta. Realmente alguns detalhes "técnicos" - desperdícios em distribuição - não são enfatizados tais como a transformação e a utilização já que daí poderia surgir uma imagem menos agradável para a empresa (responsável por este processo). O conteúdo da publicação sendo de fácil compreensão torna possível uma comunicação ampla e abrangente a todos os clientes da empresa, nomeadamente ao consumidor comum, transmitindo uma preocupação em sensibilizar para a prática do uso racional do recurso energético que dispomos nos nossos dias.

A mensagem de que a eficiência energética depende de todos nós deveria ser parte integrante da consciência de cada individuo como sendo um dever da sua existência.

Clarisse Magarreiro

Anônimo disse...

O artigo faz uma apresentação simples sobre eficiência energética em que a define como uma optimização no consumo de energia.
Tendo em conta as fases que o artigo adopta (transformação e utilização da energia), eu acho bem que se invista na pesquisa e desenvolvimento de novas técnicas de produção/aproveitamento de energia, pois ainda existem grandes falhas de eficiência nessa fase. O facto de existir interesse por parte dos governos, empresas em melhorar e promover a eficiência já mostra que existe alguma consciencialização ambiental e que talvez aquilo que se desperdiça é parte da solução para a nossa crescente procura e necessidade de energia.
Na fase de utilização acho que está nas mãos de todos nós melhorarmos a situação em que nos encontramos. A consciencialização de que há pequenas coisas que podem ser feitas, decisões e coisas de que podemos prescindir são pequenos gestos/passos para melhorar o nível de eficiência das nossas casas (por exemplo).
Agora resta esperar, trabalhar e estimular para que possamos deixar este pequeno cantinho chamado Terra um pouco melhor do que o encontrámos…

Rafaela Lourenço

Anônimo disse...

No âmbito geral penso que o artigo está escrito de uma forma bastante simples e acessível, tendo como principal função sensibilizar e consciencializar as pessoas para o assunto, como alguns colegas ja referiram.
Acho de relevar o facto da divisão que foi feita entre os processos de transformação e utilização da energia, podendo contudo conter mais alternativas e medidas que estão ou possam vir a ser tomadas. Relativamente à distribuição concordo com o que também já foi dito, penso que foi dada pouca importância a este processo, é muito importante uma redução das perdas na rede de transporte, podendo assim diminuir os gastos e alcançar uma maior eficiência, que como todos nós sabemos é a base da sustentabilidade.
De forma geral penso que são muito importantes os planos de acção que visam reduzir o consumo de energia com base em medidas como o melhoramento do rendimento energético dos produtos, dos edifícios e serviços, da produção e distribuição de energia, reduzir o impacto dos transportes no consumo energético, facilitar o financiamento e a realização de investimentos nesta área. Tudo isto aliado a um plano contínuo de educação e reforço do comportamento racional relativo ao consumo de energia.

Vanessa Sasportes

Ricardo Pratas disse...

Eu penso que esta noticia foca os dois aspectos mais importantes daquilo que para mim é eficiência energética. Por um lado temos a transformação das várias formas de energia e os processos que envolvem essa transformação nos quais se perde muita energia e que através da optimização desses processos se pode rentabilizar energia sendo este topico relacionado com a produção. Por outro lado temos a utilização da energia que está relacionada com o consumo e que envolve a muitos niveis o consumidor final e as suas atitudes assim como o desenvolvimento de sistemas que possam poupar energia.
Um exemplo que para mim faz algum sentido é por exemplo na condução de um automovel. Posso ter um carro que tem um motor muito eficiente (transformação de energia quimica ou electrica em mecanica), mas se a minha condução não for eficiente,isto é, se utilizar o carro em percursos penalizadores ou tiver uma condução brusca, não me serve de muito ou pelo menos não temos um processo totalmente eficiente.

Anônimo disse...

A problemática energética à escala mundial caminha de mãos dadas com o aumento de produção e consumo de energia causado fortemente,na minha opinião, pelo desmesurado crescimento populacional que se tem registado. A utilização mais eficiente da energia é um factor que que se traduz em ganhos económicos e ambientais à escala global. No caso do nosso País que tanta energia importa do estrangeiro e que tão pouco produz (PIB) por unidade de energia, a problemática de eficiência energética deveria ter um lugar central na agenda política e de todos nós. Como explicito no artigo, todo o processo de produção, distribuição e uso final de energia comporta inevitavelmente perdas energéticas. O que é importante é monitorizar e analisar cada passo do processo de transformação de energia de forma a minimizar ao máximo essas perdas. Para que se diminuam as perdas e se aumente a eficiência energética são necessárias tecnologias e mecanismos capazes de produzir mais energia a partir de determinada quantidade de input energético,e encontrar a melhor combinação: fonte de energia e seu uso final. Penso que é consensual (pelo menos aqui entre nós) e tal como salientado no artigo será dificil atingirmos metas tão importantes como a do desenvolvimento sustentável se não houver uma revolução nas mentalidades e nos valores e que se traduzam em hábitos diários de consumo energético mais sustentáveis.
Rita Pereira Machado

Anônimo disse...

O artigo da EDP explica o significado de eficiência energética,enquadrado no que se considera ser as duas grandes fases, desde a produçao até á utilização da energia.

O consumo de energia tende a aumentar,e então assume-se com fundamental papel, a eficiência energética,desde a produçao da energia ao seu consumo.
É sabido que a eficiência energética surge como um factor fundamental para um desenvolvimento sustentável.

No artigo,é realçado que a eficiência energética,na fase da transformação de energia depende dum número restricto de actores,mas que na fase da utilização da energia depende de todos nós.
Penso que nenhuma das fases é de desvalorizar, pois todas as acções dependem da nossa consciência,que se quer sensivel á eficiência energética,de maneira a que o resultado final seja o melhor.
Em todas as fases as perdas energéticas devem ser as menores possiveis para nao haver desperdício de energia,que se assume como um bem essencial e precioso.

Na primeira fase(Transformação)é necessário haver um controlo nos processos do tal "número restricto de actores" para que a optimizaçao na gestão da energia esteja a ser a melhor possivel, com a tecnologia existente e o progresso tecnológico e a evolução tenha em mente uma maior eficiência energética e preservaçao ambiental,e nao seja corrompido pelo objectivo dos rendimentos e lucros.
Na segunda fase(utilizaçao),penso que deve haver cada vez mais divulgação de informação sobre esta temática, de maneira a consciencializar as pessoas,para que cada vez mais exista uma consciencia colectiva sensivel e que se preocupa,no dia a dia com o uso eficiente da energia.

Poderá passar por um conjunto de regras,leis que englobem todo o processo, desde a produção ao consumo da energia,e que todos nós,intervenientes, deveremos estar cientes e deveremos seguir.

Rui Reis

Anônimo disse...

Para uma análise ao uso eficiênte da energia acho que se deve ter em conta que:
A eficiência quer da produção quer do transporte da energia eléctrica, está restringida pelos limites fisicos das unidades de produção de energia e das linhas de tranporte, o que implica que exista pouca margem para a sua optimização.
O consumidor final, através da aquisição de equipamentos mais eficientes e da adopção de hábitos de consumo de energia mais racionais, toma medidas de ordem económica e comportamental, que podem ser adoptadas na prática, com maior ou menor dificuldade. Pelo que tem lógica que as medidas sobre a racionalização do uso da energia, incidam numa primeira fase sobre o consumidor final.
Assim, é minha opinião que, a curto/médio prazo a eficiência energética deve passar por um uso de energia mais racional ao nível do consumidor (não doméstico e doméstico), e que a médio/longo prazo tem de se passar pela optimização do sector de produção, o que implica a substituição de tecnologias menos eficiêntes por outras mais eficiêntes (a curto prazo não é viável substituir uma central termoeléctrica a carvão ou a gás natural, por fontes renováveis).

Carlos Carolino

Lukas Fritz disse...

The article explains in a very simple way what energy efficiency is. Here my own opinion about what energy efficiency is and how to increase this efficiency can be increased within the whole economy. Energy efficiency means that the required energy service (as heat, light,...) can be provided with as less primary energy input as possible. Therefore the transformation of energy within the whole value chain (from primay energy, inclusive "grey energy" to endenergy and to useful energy) has to be as efficient as possible.
The efficiency of energy transformation over the whole value chain can be measured by the so called "degree of efficiency".
The total degree of efficiency is the product of the multiplication of all degrees of efficiency within the value chain.
In my opinion special attention should be paid on the "Rebound-Effect" to avoid negativ effects on the utilization of energy.
For example: in the early 20. century higher efficient lamps entered the market. The expectations of the energy companies were that this new technology will develop to a mass market and therefore they decreased energy prices. This caused a higher electricity consumption. Legal frameworks are setted on national and european level to avoid this "rebound-effect". One of these frameworks is the so called "European Building Performance Directive"
As we have seen actions within the transformation of energy and on the consumption/utilization side have to be taken to reach the goal of higher energy efficiency within the whole economy.

Lukas Fritz

Rogério Pinheiro disse...

Todos nos consumimos energia, todos nos desperdiçamos energia... não vale a pena ver as coisas de outra forma, a dura realidade é esta mesmo. Os actuais níveis de conforto de que dispomos são apenas possíveis através do consumo de grandes quantidades de energia. Todos nos sabemos que é mais eficiente andar de bicicleta do que andar de carro, este é um conceito que todos aprendemos, e que é relativamente fácil de compreender, contudo todos sabemos que é mais rápido e confortável fazer uma viagem de carro do que de bicicleta. Esta é a grande problemática da eficiência energética como conseguir manter os actuais níveis de conforto gastando para isso menos energia, ou melhor ainda, gastando menos divisas para o fazer. A verdade é que a problemática da eficiência energética apesar de não ser nova tem tanta importância como os custos em divisa que estiverem associados. Por exemplo (e esquecendo por momentos a problemática ambiental) alguém estaria preocupado com a eficiência do seu automóvel se o combustível fosse gratuito? Fazendo um simples exercício de extrapolação acredito que a problemática da eficiência energética é um problema passageiro. No dia em que tivermos um sistema de energia limpo e gratuito (ou suficientemente barato) ninguém se vai preocupar com a quantidade de energia que estaremos a gastar e se a estamos a gastar de forma eficiente...

Quando leio que a eficiência energética pode ser traduzida pela utilização racional de energia e que essa utilização racional passa por fornecer a mesma quantidade de valor energético utilizando uma menor quantidade de energia não posso deixar de considerar que esta é uma definição que apenas faz sentido num mundo em que os recursos energéticos são finitos, no dia em que tenhamos um sistema energético baseado em energias renováveis com recursos “infinitos” deixará de fazer sentido falar em eficiência energética.


Rogério Pinheiro nr:32626

Anônimo disse...

Enquanto que a produção e transformação de energia depende apenas dos produtores de energia, designadamente o governo e o sector privado, o consumo de energia depende da população em geral.

O consumo de energia está concentrado em grandes tipologias de conumidores: industriais, transportes e habitação.
- Ao nível da industria, as nossas fábricas têm na maior parte dos casos máquinas, equipamentos e instalações ultrapassadas, com elevados consumos de energia.
- Ao nível dos transportes, nas últimas decadas tem vindo a crescer a supremacia do transporte individual (carro) relativamente ao transporte público.
- Ao nível da habitação, a fraca qualidade da habitação em portugal, implica uma reduzida eficiência energética no aquecimento e arrefecimento da temperatura das casas.

Penso que a melhoria na eficiência energética deve começar em primeiro lugar pelos produtores, designadamente na pesquisa de novas tecnologias energéticas, melhoria de processos e aproveitamento das energias renováveis. E só depois pelos utilizadores, incentivando-os à utilização racional de energia, nomeadamente na aquisição de novos equipamentos e em geral, à mudança do estilo de vida da população portuguesa.

Ana Rita Caeiro
nº33642

Anônimo disse...

Primeiro teremos que definir qual é o fluxo da energia e só depois é que podemos reflectir sobre a eficiência energética de cada patamar. Ou seja, no caso da energia eléctrica, esta passa pela etapa da produção seguidamente é distribuída até ao consumidor e só depois é utilizada ao passar por estas várias etapas vai sendo desperdiçada. Assim para produzirmos energia eléctrica de maneira eficiente é necessário que se vá optimizando os processos de produção sendo que estes serão principalmente medidas tecnológicas, assim como na parte da distribuição já que não dependem propriamente de todos nós (não temos empresas de serviços que façam concorrência as empresas que actualmente prestam estes serviços) depende sim das empresas concessionárias, assim ficamos com a parte de consumo nesta sim podemos ter um papel activo, sendo que se podem dividir entre medidas tecnológicas (comprar equipamentos A++) e medidas comportamentais (fechar as janelas quando temos o ar condicionado ligado), pois somos nós que decidimos se apagamos as luzes ou não, se deixamos o ar condicionado ligado com janelas abertas, se compramos electrodomésticos eficientes ou não. Contudo não podemos menosprezar a área de produção produtos primários e secundários ou seja todas as coisas que não compramos e que não são usadas são desperdício de energia e as que compramos têm uma vida útil, ou seja passa pelas fases de produção, distribuição, consumo e destruição ou reciclagem sendo que todas estas também têm o seu desperdício energético ou seja também têm espaço para uma melhor eficiência energética. Contudo estamos apenas a ligar a uma parte da eficiência energética. Por exemplo eu compro uma máquina de lavar roupa A++ contudo estas nem sempre são de boa qualidade o que leva a terem um tempo de vida útil mais curto o que por sua vez leva a que o seu tempo de ciclo de vida seja mais curto e com isto poderá gastar-se ainda mais energia eléctrica. Outro exemplo é ao comprarmos pneus para o carro, o próprio fabrico gasta imensa energia assim como a sua reutilização ou destruição contudo torna-se difícil pensar neste aspecto pois o desejável seria um pneu com uma vida útil contudo a sua vida útil depende to tipo de condução por outro lado quando compramos pneus para o carro estamos mais preocupados com a segurança e estabilidade que estes vão dar ao carro e não propriamente com a eficiência energética do seu ciclo de vida.

Rodrigo Matos nº33451

Anônimo disse...

Vejo neste artigo e outros semelhantes que são cada vez mais frequentes, uma tentativa de sensibilizar e informar a população para as questões relacionadas com a eficiência energética.
Acho no entanto, que o artigo para além da explicação sobre as perdas associadas à transformação e ao consumo de energia, deveria apresentar também pequenas medidas que nós enquanto consumidores podemos tomar para melhorar a eficiência energética das nossas casas, tais como: a aquisição de equipamentos mais eficientes e com consumos energéticos adequados à utilização, a aquisição de lâmpadas economizadoras bem como cuidados a ter com os aparelhos que ficam em “stand-by”, o próprio isolamento das casas, que se eficiente contribui de forma muito significativa para a redução dos consumos com aquecimento ou arrefecimentos dos espaços e como estas outras pequenas medidas deveriam ser sempre referidas em artigos que pretendem consciencializar populações.
Não basta explicar como funcionam as coisas, mas também ajudar as pessoas a ter uma atitude mais racional e preocupada com a energia, o que passa pela educação nas escolas, no local de emprego e uma boa medida poderia ser criar um espaço televisivo que ajudasse às boas práticas energéticas.


Sara Sequeira 39862

Samanta Coelho disse...

Na minha opinião, acho que qualquer pessoa consegue perceber o conteúdo do artigo, mas não sei se o mesmo consegue chegar a maioria da população. Na minha opinião, a grande maioria das pessoas, quando se fala em poupar, afirmam que poupam, mas fazem o mais básico que há: colocam garrafas de água no autoclismo, uma ou outra lâmpada incadescente, duches rápidos, mas pouco mais que isso. Na minha opinião seria necessário que artigos como este, ou mais aprofundados fossem de fácil acesso a toda a população, como aparecendo nas revistas que todos compram(cor de rosa), passando na tv informação demorada, uma coisa brutal e em grande para que toda a gente reparasse.
No fundo, acho que os desperdicios estão maioritariamente relacionados com a fase de utilização.

Samanta coelho
n33453