domingo, 7 de novembro de 2010

Administração pública reduzirá 20% do consumo de energia



3/11/2011
O programa de eficiência energética que vai ser implementado na administração pública, mais propriamente nos edifícios públicos, permitirá reduzir em 20% a factura da energia, o que corresponde a uma poupança de 400 milhões de euros em dez anos, revelou hoje o secretário de Estado da Energia e Inovação, Carlos Zorrinho.
Na sessão de abertura da ESCO Europe 2010, conferência anual do sector de Empresas de Serviços Energéticos, Carlos Zorrinho adiantou que o Governo está a terminar uma nova legislação neste sector, abrindo caminho ao mercado das ESCO, que contribuirão para alcançar os objectivos de eficiência energética, sem aumento da despesa pública.

As Empresas de Serviços Energéticos, conhecidas normalmente pela designação inglesa ESCO (Energy Service Companies) são entidades que investem, desenvolvem e gerem projectos de eficiência energética, em contratos de performance com os seus clientes, envolvendo a racionalização, poupança ou produção descentralizada de energia, permitindo às organizações e instituições, economias energéticas e consequente optimização de investimentos e factura de energia.

O modelo ESCO está a ser encarado como um grande dinamizador do sector energético, especialmente importante em momentos como o actual, em que a economia exige uma forte especialização e concentração de recursos financeiros, podendo estar na linha da frente da evolução do negócio, aumento da eficiência energética, reforço da produção descentralizada e apoio ao investimento nos sectores privado e público.

47 comentários:

Catarina Sabino disse...

Esta notícia contém duas informações muito distintas. A primeira é obviamente a redução do consumo energético no setor público. Uma medida importante, uma vez que o setor público tem grandes desperdícios de energia, como por exemplo, na climatização e na iluminação.
A outra informação é a futura legislação, que irá abrir caminho para as Empresas de Serviços Energéticos. Além destas empresas ajudarem os seus clientes (empresas) na racionalização, poupança e produção descentralizada de energia, também irão criar muitos empregos na área da gestão da energia e da eficiência energética.

David disse...

Trata-se de uma boa notícia. No entanto, as duas medidas já deveriam ter sido implementadas há muito tempo, principalmente o programa de eficiência energética nos edifícios públicos, isto porque,pode-se produzir o mesmo com menos energia, menos desperdício energético e menos despesa pública.

A abertura do mercado às Empresas de Serviços Energéticos vai dinamizar o sector energético, permitindo às organizações, instituições e empresas optimizações na factura energética. Na minha opinião a criação de empregos é um factor importante nesta dinâmica e que não é referido na notícia.

É muito importante que a nível mundial se invista bastante na eficiência energética de todos os sectores. Se conseguimos produzir o mesmo,consumindo menos energia, ou seja, sendo mais eficientes, na mesma lógica poderemos produzir muito mais com a mesma quantidade de energia que consumimos não sendo eficientes.

David Figueira, 35170

Nuno Martins disse...

A meu ver a redução de consumos, e o consequente aumento de eficiência energética nos edifícios públicos, é uma excelente ideia. Digo isto pois muitas vezes são verificados consumos totalmente desnecessários, um bom exemplo disso são as luzes públicas continuarem acesas mesmo já em pleno dia.

Além disso, adoptada esta medida existirá uma considerável poupança que irá ser sentida nos cofres do estado. Dada a crise em que actualmente nos encontramos esta é mais uma razão de apoio à execução deste projecto.

Em relação à criação das ESCO (Energy Service Companies), acredito que irá permitir alargar a redução de consumos a outros edifícios. Isto trará benefícios tanto a nível económico como ambiental, além de que será uma mais valia a nível social devido à criação de novos postos de trabalho.

Nuno Martins, 36353

Anônimo disse...

A intenção de implementar um programa de eficiência energética para reduzir o consumo energético nos edifícios públicos é uma medida acertada do ponto de vista ambiental e a nível económico, pois contribui para a redução de despesas desnecessárias do estado.

O mercado das ESCO é essencial para a dinamização do sector energético, na medida que estas empresas desenvolvem projectos eficiência energética, que permitem às instituição um consumo energético optimizado e consequente redução da factura energética.

Pedro Mota 36356

Anônimo disse...

Na minha opinião o conteúdo desta notícia é positivo no sentido em que foca a poupança energética e o bolso de instituições/organizações. Também apela a um sentido de esperança pois mais acções como esta levarão a uma diminuição não só da factura da energia nestes tempos de crise económica como também a uma melhor qualidade de vida para os portugueses.
Sendo assim espero que num futuro não muito longínquo todos nós possamos beneficiar dos préstimos deste tipo de empresas de Serviços Energéticos.

Miguel Rebelo nº36351

Anônimo disse...

A notícia aborda um tema importante, a redução do consumo energético relacionado com as Energy Service Company (ESCO).

Começando por explicar melhor o que é uma ESCO, já que a notícia as refere de forma superficial: ESCO são empresas que desenvolvem, instalam, monitorizam, e financiam projectos de eficiência energética de instalações, num período de 7 a 20 anos.
O financiamento, que normalmente requer um grande investimento inicial com um payback time bastante alargado, é reembolsado através das poupanças energéticas conseguidas com o projecto, que visa principalmente áreas como a iluminação, climatização de edifícios, eficiência de motores e sistemas centralizados de gestão de energia.

O contrato feito com a ESCO engloba também a manutenção dos novos equipamentos, com a formação dos empregados da instalação, educação energética da empresa visada e recolha de resíduos perigosos provenientes das remodelações.

Ao apostar no mercado das ESCO, estamos por um lado a poupar energia, tornando mais eficiente os edifícos e a tornar as pessoas mais conscientes de como o seu modo de vida, empresarial neste caso, se relaciona com o consumo energético e por outro lado promovemos o emprego, investigação científica e toda a economia.

Cláudio Ferreira, nº34592.

Pavel disse...

That´s great, when the state wants to be an example with energy efficiency! Also Energy Service Companies support is quite good idea, coz it´s economical and ecological.. 2 in 1 :)

Unknown disse...

A notícia salienta mais um contributo importante para a melhoria da eficiência energética do nosso país.

O sector dos edifícios,juntamente com os da indústria e transportes, carece de optimização dos consumos energéticos.
As ESCO vão permitir a racionalização, poupança e produção descentralizada de energia, algo que é positivo para todos em termos ambientais e económicos.

A abertura ao mercado das ESCO surge como um pólo dinamizador do sector energético e possibilita a criação de novos postos de trabalho e oportunidades de negócio o que é essencial no contexto de crise em que vivemos.

Daniel Barros
Nº36323

Pavel disse...

Don´t be shy to comment in english...

Ana Godinho, nº 41275 disse...

Esta notícia vem no seguimento de uma declaração feita pelo Secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho,há pouco tempo atrás, que passo a citar: "Há uma coisa com que não nos conformamos. Estamos a atingir os objetivos de eficiência energética em termos globais, mas quem menos tem contribuido tem sido a administração pública" e "A administração pública, pelo contrário, deve ser o exemplo.". Assim justifica-se esta notícia como algo de urgente, pois a administração pública está a funcionar como uma "ponta solta" no que diz respeito à eficiência energética. Concordo que é fundamental existir algo como as ESCO que crie postos de trabalhos para muitos de nós e que assumam a responsabilidade pela gestão energética de grandes empresas e, efectivamente, sectores inteiros, como se vê neste caso.

Unknown disse...

Notícia muito animadora para o sector energético. Para além da poupança no consumo de energia e na despesa, estas medidas, se aplicadas com rigor, poderão acentuar ainda mais a produção descentralizada de energia, e consequentemente a eficiência energética. No entanto parece-me que este tipo de incentivos, principalmente a nível privado, já devia ter sido implementado à mais tempo.

Anônimo disse...

Boa tarde, antes de fazer-mos prognósticos e avaliações/pareceres sobre a notícia, é de facto importante saber do que estamos a falar e não interpretar a noticia apenas no seu sentido literal!

Deste modo é essencial ter em conta que esta cimeira/congresso organizado pela 1ª vez em Portugal(pela Self Energy) não garante nenhuma certeza/garantia que o sector energético irá sofrer alterações.

É fácil compreender que em diversos questões de interesse nacional/global se realização conferências no âmbito de minimizar os problemas em causa. Temos como exemplo as cimeiras sobre a emissão de gases poluentes, sobre questões comerciais entre outras...

Assim com o problema energético cada vez mais em primeiro plano é compreensível que se intensifique este tipo de acções, no entanto e tal como todas as outras estas cimeiras/congressos não solucionam o problema, normalmente minimizam ou até podem agravar visto que este tipo de organizações acarretam interesses e acordos entre esses mesmo interesses.

Na minha opinião eu diria que estas cimeiras são importantes para confirmar mercados,e ouvir os modelos de negócios e ideias actuais bem como novas parcerias entre os grandes produtores de energia.

No entanto não desvalorizo e até apoio a tentativa da mudança e do controlo energético sobre todas as empresas publicas/privadas, no entanto continuo a pensar que o mundo funciona como uma máquina partidária..o sistema está implementado, resta as próximas gerações definirem o curso do mercado energético.

João Morim
Nº36340

Anônimo disse...

a notícia é bastante boa, na medida em que os edifícios públicos contam com muitos gastos energéticos desnecessários. em tempo de crise, já que a consciência ambiental nem sempre é significativa, ao menos que por questões económicas se consiga aumentar a eficiência energética dos edifícios, poupando assim alguma energia, e, com isso, diminuir as contas de electricidade.
a abertura do mercado das ESCO é também bastante importante, uma vez que estas empresas terão um papel muito relevante na redução dos consumos de energia dos edifícios públicos através dos seus projectos de eficiência energética, sem que haja um aumento da despesa pública.
ana ganilho, 36312

Vera Duarte disse...

É uma óptima noticia para o sector publico, pois existem grandes desperdícios de energia neste sector, para isso basta olhar pro caso da nossa faculdade e ver a quantidade de vezes que passamos por salas que não estão a ser usadas e tem as luzes todas ligadas, para além do desperdício de energia é também um desperdício que se faz sentir na conta da electricidade.
A outra parte da noticia visa as empresas do sector energético e uma nova legislação que vai aparecer, só pode ser positivo pelo menos está a tentar-se mudar qualquer coisa.

Unknown disse...

A meu ver esta noticia é muito positiva. No entanto, esta medida já deveria ter sido implementada à mais tempo, uma vez que muito do nosso tempo é passado dentro de edifícios. Agora que se vai avançar com esta medida é necessário que se tente fazer cumpri la e assim rentabilizar ao máximo a energia tornando os edifícios mais sustentáveis.

Rodrigo Sena Nº36362

Pedro Lourenço disse...

Esta notícia reflecte a crescente preocupação do Governo no que se refere à poupança energética. Esta tomada de consciência permite juntar o útil ao agradável, pois para além de evitar o desperdício de energia nos edifícios publicos, permite também a poupança de milhões de euros na electricidade que poderão ser investidos posteriormente em outros edifícios, ou seja, na sua optmização em termos energéticos.
É muito importante que este modelo ESCO vá avante e tenha na verdade resultados práticos, pois nos dias que correm "no poupar é que está o ganho".

Pedro Lourenço 36357

Anônimo disse...

Sem dúvida que a redução do consumo energético contribui para uma maior eficiência energética de um edifício. Só é pena que os órgãos da função publica só recorram a estas medidas em alturas de maior aperto financeiro, como é o que estamos a viver de momento. Todos esperamos que no futuro que estas medidas continuem em vigor.

As ESCO são sem dúvida uma medida forte no que toca á fomentação de medidas eficientes de consumir energia e à microgeração, trazendo também proveitos para o consumidor, sem que haja preocupação com o investimento e manutenção do equipamento de que dispõe, reduzindo o valor da factura energética de forma descomplicada.

Guilherme Gaspar
Nº 36334

Tiago Lopes disse...

Devido à situação económica que o país atravessa e aos compromissos que temos na redução de emissões e de aumento da eficiência, torna-se fundamental este tipo de acções, que apoiam a eficiência energética. Este programa de eficiência energética na administração pública é uma medida muito importante, devido à diminuição da despesa pública, que já podia ter sido executada à mais tempo e que devia ser seguida por empresas e por todos os cidadãos.
O estado enquanto entidade responsável por gerir o destino de uma sociedade tem um papel crucial na fomentação de bons hábitos energéticos, pois desta forma é possível efectuar poupança energética e consequentemente económica, sendo de louvar estes incentivos ao desenvolvimento do mercado das empresas de serviços energéticos. Estas empresas são importantes, não só ao nível do sector energético, como na criação de postos de trabalho especializados e no desenvolvimento tecnológico, sendo capazes de se expandir para países onde este mercado tem grande margem de crescimento, portanto, pode-se concluir que estamos perante um investimento com futuro.
Ao aumentarmos a eficiência energética estaremos a diminuir os custos na prestação de serviços, bem como no fabrico de produtos, tornando a nossa economia mais competitiva e atractiva a novos investimentos e consequentemente as empresas terão mais lucros, verificando-se uma economia mais rentável, sólida e eficaz.

Tiago Lopes, nº36371

Diogo Bermejo Silva, 36325 disse...

Sendo que é nos edificios que existe o maior consumo, justifica-se a implementação de um programa de eficiência energética para racionalizar e poupar energia. É importante falar-se não só em termos ambientais como também em termos económicos, tendo em conta a quantidade de dinheiro desperdiçado por quantidade de energia desperdiçada. Também é referido que o governo, sem aumentar a despesa publica, conta com a contribuição das ESCO para a criação de uma nova legislação que pretende aumentar a eficiencia energética.

Diogo Bermejo Silva
nº36325

Anônimo disse...

Pessoalmente, gostaria de ver referidos quais os edificios no ambito deste programa (hospitais? espaços de lazer ou cultura? câmaras municipais? etc) Ainda assim, visto que o sector dos serviços é responsável por grande parte do consumo de energia em Portugal, é com agrado que recebo esta notícia.
Partindo do estado, é uma medida importante, não só pelo objectivo em si, mas pelo exemplo que dá aos provados, podendo incentivá-los a implementar o mesmo tipo de programas.

Marta Viegas nº 41279

Anônimo disse...

Correcção:

Partindo do estado, é uma medida importante, não só pelo exemplo em si, mas pelo exemplo que dá aos privados (...)

Marta Viegas nº 41279

Anônimo disse...

Já era altura de se tomar medidas de eficiência energética nos edifícios da administração pública, substituindo equipamento com elevadas perdas energéticas, com bastantes anos, apostando assim na recuperação a nível do isolamento dos edifícios com o dinheiro poupado e assim ainda mais contribuir para uma maior poupança energética, principalmente no Verão e no Inverno. A entrada das empresas ESCO é muito importante, visto que para resolução de problemas energéticos é necessário empresas cada vez mais qualificadas e com provas dadas no mercado da eficiência.
O Governo com esta nova legislação neste sector, promove a que outras empresas privadas e públicas invistam no melhoramento das condições de trabalho e bem-estar, mas também numa diminuição na despesa na factura eléctrica.


Ricardo Leandro n36360

Anônimo disse...

Esta noticia parece-me ser uma boa aposta do Governo dando o exemplo, aos cidadãos, que é possivel poupar energia (e dinheiro) investindo na eficiência dos edíficios.
Sendo as ESCO's entidades focadas essencialmente para a eficiência energetica, penso que poderá ser uma boa aposta num mercado que em Portugal ainda não existe, e que como tal terá um grande impacto no sector económico do país.

Diogo Botelho, fc36326

Anônimo disse...

Gostei de ler esta notícia e de saber que finalmente o governo vai lançar um novo programa de forma a diminuir as emissões e aumentando a eficiência energética nos edifícios públicos, uma vez que são os edifícios públicos que menos têm contribuído para um aumento da eficiência.
Uma vez que estamos em crise, esta medida vem em boa hora, uma vez que irá diminuir a despesas do estado e, segundo Carlos Zorrinho, este projecto não tem grandes impactos no Orçamento de Estado.
é importante falar aqui que este projecto irá contribuir para que empresas como a ESCO, contribuam para alcançar objectivos de eficiencia energetica, melhorando a qualidade de vida, e contribuindo tambem para postos de trabalhos no sector da energia.
Naraiana Lima
36352

Unknown disse...

Excelente notícia para “nós”, futuros Engenheiros de Energia e Ambiente. Ao ler o artigo publicado verifiquei que este aborda dois assuntos bastante distintos, o primeiro dos quais é a informação de que o estado português vai equipar os seus edifícios de modo a alcançar uma redução de 20% na factura da electricidade. Esta é uma boa medida e possível de concretizar, pois os sistemas de refrigeração de grande parte dos edifícios públicos são antigos e com eficiências energéticas baixas. A segunda notícia fala da legislação que brevemente irá entrar em vigor a qual vai passar a contemplar um novo tipo de empresas ligadas aos serviços energéticos. Em suma estas notícias são favoráveis para a economia do país pois vão criar vários postos de trabalho nas áreas da energia.

Bruno Durão 36317

Anônimo disse...

Na minha opinião a redução de consumos, e o consequente aumento de eficiência energética é uma das grandes ideias.

Acredito que a criação das ESCO levará à redução de consumos. As consequências da redução levará a uma redução de gastos e de impactos ambientais, levando a uma optimização da factura de energia e de investimentos.

Ana Gouveia nº36308

Anônimo disse...

Visto que o nosso quotidiano é passado entre 60 a 70% dentro de um edifício, esta medida de racionalização de poupança ou produção de energia nas empresas ou instituiçoes é e será um grande passo da eficiência energética no sector dos serviços, que segundo Carlos Zorrinho, irá permitir reduzir em 20% a factura da energia...

Embora a meu entender, esta medida já devia ter sido implementada à muito mais tempo... Mas como se costuma dizer, "mais vale tarde que nunca!".

Rui Figueiredo, nº36363

Ana Nunes disse...

Numa altura de crise, como a que enfrentamos neste momento, poupar é a palavra-chave que “acompanha” a crise. Evitar os desperdícios devia ser uma preocupação de todos e em todas as época, seja em crise ou não. Ainda assim, é de enaltecer a vontade dos órgãos públicos em por um travão ao consumo excessivo. Aumentar a eficiência dos edifícios e reduzir os seus consumos são duas medidas que ajudam o país a reduzir a sua dependência externa de energia e ajudam a reduzir os impactos ambientais na produção da mesma.
Esta iniciativa irá reforçar o mercado das empresas do sector energético e criará novos empregos nesta área. Numa fase em que o preço da energia tende a subir é importante encontrar estratégias que permitam obter energia mais barata e consumi-la de forma mais eficiente.

Ana Nunes, nº36309

Anônimo disse...

Numa altura em que as palavras da "moda" são "Crise" e "Sustentabilidade energética", esta noticia tem tudo para chamar a atenção. O que é sem dúvida alguma uma grande mais valia para todos nós, pois todos beneficiamos com a redução de desperdícios energéticos, e consequentemente da despesa publica.
Com o modelo ESCO só teremos a ganhar, pois com o estado actual da nossa economia, necessitamos de recursos financeiros para que seja possível um aumento da eficiência energética, na descentralização da produção e apoios ao investimento no sector privados e públicos.
Verena Moura nº33455

Mariana Milagaia disse...

A aposta na eficiencia energética parte da implementação de regras para os edificios de maneira a haver o minimo de perdas energéticas e contribuindo assim para um menor gasto. É evidente que parte desta gestão da energia tem de ser feita por cada um de nós. Para isso é necessário informação no sentido de como evitar desperdícios.
A criação de entidades que investiguem, regulem e implementem projectos de eficiencia energética são essenciais para um uso sustentável da energia, cada vez mais conscientemente preciosa.
Acho que é essencial o contributo das empresas de serviços energéticos (ESCO), que evoluem no sentido de melhorar os seus serviços atendendo à necessidade de poupança da energia e consequente contribuição para uma economia saudável, sejam cada vez mais apoiadas reconhecendo-se o seu valor para um futuro sustentável.

Juca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Este artigo começa por dar a conhecer os enormes resultados pela poupança alcançada na aplicação da medida/programa para a eficiência energética nos edifícios públicos, programa este que surge com base numa nova legislação no sector.
Também esta nova legislação vem abrir caminho a um novo mercado – ESCO – Empresas de Serviços Energéticos, vocacionadas para o estudo de soluções de racionalização, poupança e produção descentralizada de energia aos seus clientes, para a redução da sua factura energética e na criação de emprego.
Encontramo-nos numa época de mudança, em que o anseio pelo final da Era do petróleo, assim como, as alterações climáticas têm provocado uma busca insaciável de opções, em que a sensibilização na poupança/racionalização é também um dos seus principais vértices.

Joana Pereira
41273

Anônimo disse...

Na minha opinião, a abertura do mercado às ESCO constitui uma medida muito importante no que diz respeito à criação de emprego e ao alcançar dos objectivos relativos ao aumento de eficiência energética propostos para a administração publica. Apesar da meta dos 20% parecer bastante ambiciosa, é certo que a entrada deste tipo de empresas no mercado trará grandes benefícios económicos e ambientais, devido à especialização na matéria de eficiência e sustentabilidade energética que estas apresentam.

Daniel Santos, nº36322

Luis Rebelo - 34605 disse...

Na minha opinião

1 - o título da notícia respeita só uma pequena parte do seu conteúdo (20% de diminuição de consumo energético no sector público - sobretudo nos edifícios)sendo o restante a informação de que em breve será terminada a legislação do mercado de empresas do sector energético.

2 - As medidas de EE a implementar nos edifícios da administração pública, para reduzir 20% do consumo, não poderiam ter sido já previstas nos planos de certificação energética dos edifícios e qualidade do ar interior (aprovado em 2006) e estarem já implantadas? porquê 4 anos para anunciarem a sua aplicação aos edifícios do sector público?

3 - A notícia não aprofunda os dois temas tratados, também não apresenta referências de consulta para o leitor.

4 - Penso que o mercado das ESCO só faz sentido se:

. aceitarmos que estamos a tratar de um bem comum de interesse público, antes de ser um bem de uso privado: a qualidade de utilização da energia e os seus efeitos na qualidade do ambiente e na dependência nacional dos mercados externos;

. for regulado segundo as directrizes e regras do PNE(i.e SGCIE, PNAC, SCE -visto que estamos a tratar de regulação europeia e objectivos com prazos definidos, imposta pela UE, relativamente a emissões de CO2, EE e fontes renováveis), independentemente das empresas não se encontrarem abrangidas por planos de EE do PNE.
Vejo assim que a ADENE e a DGEG tenham um papel fiscalizador dos planos negociados entre empresas e as ESCO;

.a lógica do mercado das ESCO(fornecedoras dos serviços)for a de cumprir as metas do PNE e tentar alcançar o maior potencial de eficiência realizada para os seus clientes, antes de imperar a lógica do negócio mais rentável que pode trazer perdas de qualidade e compromisso nos planos de eficiência negociados;

5 - É importante saber qual vai ser o papel da ADENE e da DGEG, na certificação da qualidade dos planos negociados, e no caso de serem fiscalizadoras dos mesmos, se terão recursos (humanos e materiais) para o fazer caso o mercado das ESCO entre em funcionamento já no decorrer deste ano;

6 - O mercado será útil para incentivar à criação de planos de EE em empresas de menor capacidade de investimento e com menos recursos técnicos nos quadros da empresa;

7 - é importante que as empresas, junto das agências públicas de energia e/ou através de estudos de mercado tentem assegurar a qualidade do serviço que estão a pagar e a inflação de preços que estão a negociar. Para que na criação do novo mercado dos serviços energéticos das ESCO, não se verifique um prejuízo para os clientes dos serviços, em benefício de más práticas de aproveitamento económico, de um mercado que virá a movimentar muito dinheiro;

Antonio Serra n.º 33778 disse...

Mais uma vez trata-se de uma noticia muito boa que muito provavelmente não passará do papel (pelo menos por agora). A noticia da criação de legislação das ESCO não é nova e a verdade é que ainda não existe legislação nessa e noutras áreas, nomeadamente nas empresas que efectuam os estudos de impacto ambiental. Quanto à meta dos 20% não acho nada de extraordinário, porque recordemos estamos apenas a falar da administração publica, sitio onde mais se desperdiça em Portugal.
A ir para a frente penso que será uma óptima noticia.

Anônimo disse...

Sendo as ESCO, empresas prestadoras de serviços na área de energia cujo foco é a obtenção de resultados através de empreendimentos nos quais os ganhos resultantes financiem e amortizem os investimentos correspondentes, esta notícia evidencia que as autoridades públicas, como agentes relevantes, através da legislação, regulamentação, incentivos e estímulos e ainda fiscalização se encontram a atentas ao seu papel. É verdade que o timing poderá ser sempre motivo de críticas, mas efectivamente, o que do meu ponto de vista é relevante, é a convergência que o país vai assumindo para a concretização dos principais objectivos da Estratégia Nacional para a Energia e o do que estabelece o DL 29/2006.

Ricardo Costa 41280

Anônimo disse...

Na minha opinião, todas as notícias de aumento de eficiência energética são positivas. E quando, numa altura de crise, a notícia traduz essa poupança de energia em números (euros), melhor ainda!
Acho também muito importante que o sector público dê o exemplo, contribuindo para a divulgação da racionalização de energia e da sua associação à poupança económica. Desconhecia a existência das ESCO, e fiquei surpreendida pela simplicidade e actualidade do conceito: “a ESCO determina a melhor opção técnica para o equipamento a instalar, financia total ou parcialmente as diferentes fases necessárias ao desenvolvimento do projecto e fica responsável pela gestão e exploração da instalação durante o período necessário ao retorno do investimento efectuado”. Logo, acredito que uma vez criadas as condições necessárias à sua implementação, este modelo poderá representar uma excelente aposta do governo.

Inês Mendes
41277

Anônimo disse...

Na minha opinião, todas as medidas de eficiência energética, não tem custos, porque podemos correr o risco de daqui há uns anos não haver energia " para ser comprada", mas devido a crise, e a motivação de implementação de mecanismos de eficiência energética, tenho pena de nesta notícia não estar explicito o pay-back desta medida, mas é de salientar o numero bastante elevado de 20%, tendo em conta que só é aplicado, nos edifícios publicos, se conseguimos tranportar esta medida aos outros, poderemos poupar mais energia.

Gonçalo Costa 35215

Anônimo disse...

A medida é muito boa e ja devia ter sido tomada há mais tempo. Ao mesmo tempo que o Estado diminui a despesa pública, poupando energia, dá um bom exemplo aos privados do que se deveria fazer em termos de eficiência energética.
Em relação às ESCO, tem um novo mercado a explorar e a dinamizar, promovendo o desenvolvimento e abrindo "novos horizontes" no sector energético.

Márcia Duarte
35174

João Barbosa Nº34601 disse...

O meu comentário poderia resumir-se simplesmente a: "Um bom começo."

Implantar medidas num sector conhecido como sendo gastador mais o modelo ESCO parece ser óbvio considerando o estado actual das coisas. E claro, como sempre, vem tarde e a sua aplicação é lenta.

Anônimo disse...

Se esta notícia passar do papel para concretização da mesma então acho que é uma excelente iniciativa. Pois se o sector público conseguir reduzir 20% do consumo de enrgia em edifícios,está-se a provar que se está a tomar uma consciência positiva em relação a eficiência energética.
Esta iniciativa pode ser como um incentivo também para o sector privado em querer reduzir os desperdício de energia principalmente na iluminação e climatização dos edificios.

Ana Rita Pinheiro, nº 32609

Anônimo disse...

A redução do consumo de energia por parte do sector plubico, é uma medida que por si só é muito importante, mas que ainda poderá servir de exemplo ao sector privado.
A futura legislação, que abrirá caminho para as Empresas de Serviços Energéticos, que poderão ajudar as empresas na racionalização e poupança de energia, será importante principalmente em empresas com menos recursos.
Maria Beatriz Barradas, nº32618

Anônimo disse...

Esta medida é muito importante para um futuro sustentável, ajuda na redução da despesa publica, serve como incentivo e como exemplo ao sector privado, só peca por não ter sido implementada mais cedo.
Sérgio Dias nº 36365

Anônimo disse...

A noticia refere no título a redução do consumo energético por parte da administração pública. Contudo apenas o primeiro paragrafo se refere a essa poupança, sem que com isso sejam apresentadas medidas concretas. É apenas apresentado um objectivo/ previsão da poupança e um meio indirecto, na minha opinião, para o fazer.
Quanto à restante noticia o tema passa a ser as ESCO´s, empresas que se podem apresentar como uma solução a nível de poupança energética se não se verificar o efeito ricochete. Efeito que pode potenciar um maior consumo por ser mais sustentável, passando os valores dos consumos, antes das implementações das medidas.

Nº36316 Bruno Oliveira

Anônimo disse...

É de facto uma boa notícia pois revela que o nosso país se está a tornar mais eficiente com um maior aproveitamento energético, sendo vantajoso não só para o ambiente mas também para a despesa pública, ainda para mais em tempos de crise.
Esta medida pode servir ainda para encorajar novas empresas e particulares a terem a mesma atitude e a reflectir sobre os desperdícios desnecessários que são feitos todos os dias.

Penso que a criaçao das ESCO foi muito boa no que toca ao conceito de eficiência energética porque vai fomentar novas ideias e novos objectivos para um futuro ambiental mais rentável, e económico também!

Filipa Vidal - 37353

Anônimo disse...

Obviamente que esta é uma boa notícia para todos nós que estudamos ou trabalhamos na área da Energia. Estas medidas de racionalização e poupança de energia no sector da administração pública parecem-me uma óptima contribuição para a diminuição de desperdícios de energia e, consequentemente, para o aumento da eficiência energética.
No entanto, é pena que a maior parte de nós só se preocupe com a redução do consumo de energia em tempos como os que correm. Com isto quero dizer, tal como alguns colegas já referiram, que estas medidas já deveriam ter sido implementados há mais tempo.

Ana Sofia Veiga, 37336

Anônimo disse...

O que começo por dizer não será o mais politicamente correcto, contudo, abençoada crise económica. Digo isto numa visão estritamente energético ambiental. Através da preocupação com a economia/finanças gera-se uma preocupação ambiental, indireta, mas pelo menos é gerada.
Estes programas são de grande valor tanto pelas reduções que serão efectuadas como pela iniciativa pública, que a meu ver servirá de exemplo para outros.
Esperemos que as ESCo realizem a sua função segundo um estrito código ético e moral e sejam rígidas com os seus clientes, de forma a que as medidas sejam bem efectuadas. Todos temos a ganhar com estas empresas e é crucial a sua boa cotação.
Apesar de não serem apresentadas algumas medidas do programa, a redução e racionalização
de consumos seriam cruciais para um aumento de eficiência. Bem como alterações das infraestruturas, utilização de renovaveis e formação dos funcionários sobre eficiência e consumo de energia.

João Siopa 37365